Novidades #54: Bienal do Rio de Janeiro


O mundo literário está em polvorosa. Não, não houve nenhuma catástrofe (graças a Deus), mas estão todos (exceto eu) contando os dias, arrumando as malinhas e preparando o bolso para mais uma edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que começa daqui a 2 dias, na quinta-feira.

Contudo, mesmo não podendo participar, não dá de não nos sentirmos contagiados por esse clima que sempre precede o evento. E também é sempre bom dar uma espiadinha sobre o que acontecerá por lá.

E foi pensando nisso que resolvi montar este post com algumas novidades e programações interessantes para quem vai passar por lá.

A Bienal do Livro Rio é um dos maiores eventos literários do país, um grande encontro que tem o livro como astro principal. Para os leitores, é a oportunidade de se aproximarem de seus autores favoritos, além de conhecerem muitos outros. Durante onze dias, o Riocentro sedia a festa da cultura, da literatura e da educação. Nos espaços dedicados às atrações, o público pode participar de debates e bate-papos com personalidades culturais e de atividades recreativas que promovem a leitura. Atraente e diversificada, a Bienal do Livro Rio é diversão para toda a família! (Fonte)

A Editora Novo Conceito divulgou na última semana a programação para a Bienal, que conta com diversos bate-papos com autores, sessão de autógrafo, inclusive com a autora internacional Emily Giffin, palestras e hora do blogueiro. Além disso, quem tem um livro ainda não publicado pode aproveitar a oportunidade e entregar para análise da editora, que estará no Pavilhão Azul — Estande F09/E10 (para visualizar a programação completa, clique na imagem):


A Editora Intrínseca também diversificou sua programação, com bate papos com autores nacionais e internacionais, encontros entre blogueiros e contações de história. Para conferir a programação no site da editora, basta clicar na imagem.


O Selo Seguinte, da Editora Companhia das Letras, também traz alguns encontros legais para os amantes da leitura:


E ainda há muito mais programação. O site oficial da bienal lista uma infinidade de programação cultural, como o Café Literário, Mulher e Ponto e o Planeta Ziraldo. Esse mesmo endereço eletrônico também tem disponível toda a programação dos expositores, dentre eles livrarias, editoras e outros. Algumas notícias citam a presença de mais de 100 autores durante todo o evento, que vai até 8 de setembro, sendo 27 internacionais. Quem está na dúvida, conseguem achar algum motivo para não ir? :)


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Resultado: Promoção O Próximo Alvo


Peopsss, me desculpem ter sumido, mas tudo por aqui está virado, e tenho algumas coisas para resolver, além de meu semestre da faculdade ter começado na última semana, ficou complicado mesmo. Espero que logo possa estar de volta.

E hoje só apareci para deixar alguém feliz. Ontem foram encerradas as inscrições da Promoção O Próximo Alvo, livro sorteado em parceria com o autor Marcel Trigueiro. E quem vai levar esse prêmio para casa é:


a Rafflecopter giveaway


Parabéns Karen!

A sortuda segue o blog pelo nome de Tiemi, e já vem participando das promoções há algum tempo. Enviarei um e-mail ainda hoje que deve ser respondido em até 24 horas, ou o sorteio será refeito.

E para quem não ganhou dessa vez, ainda tem promoção no ar. Participem ;)


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Novidades #53


Para quem já aderiu à leitura de livros digitais e ainda não escolheu o que pretende ler neste final de semana, a Novo Conceito está com dois nacionais com preços ótimos na Amazon.com.



Porque comprar é tão bom e outras curiosidades do comportamento humano…

Em um dia qualquer, você acorda com a certeza absoluta de que precisa — precisa mesmo!— comprar aquele par de sapatos que viu anunciarem, na vitrine, naquela passada rápida que você deu no shopping só para pagar uma conta.

Como, racionalmente, você sabe que é um investimento alto — e que suas contas podem ficar comprometidas com aquele gasto — você providencia a melhor justificativa para comprá-lo: as reuniões com o CEO que vem dos Estados Unidos pedem um sapato melhor, além disso, seus pés doem muito quando usa aquele par super elegante que comprou para ocasiões especiais, no ano passado.

Você fabrica uma certeza; a certeza de que sua compra é um investimento racional, balizada por uma necessidade real, e pronto: lá vai você, feliz da vida, gastar o que não pode em uma coisa que você realmente acredita ser fundamental para sua sobrevivência pessoal e profissional…

E, provavelmente, esta é das maiores bobagens que fazemos todos os dias, isto é, acreditar que o comportamento de consumo é um comportamento razoável, lógico e que procede.

Ao ler este livro você vai entender que as coisas não funcionam bem assim. Acredite: a ação de consumir está muito mais próxima do instinto primário de preservação da espécie do que de uma escolha ajuizada, principalmente se — ao comprar — você:
For atendido por uma garota com muita ocitocina (o “hormônio da confiança”);
Identificar-se (são os “hormônios espelho” que fazem isto) com a pessoa do outro lado do balcão;
Estiver se sentindo meio fora do seu herd behavior;
Tiver passado por algum desalento — e precisando de alguma recompensa imediata…

E se você ainda for daqueles que têm o gene DRD4, aí, então, é bom parar de se justificar e começar a trabalhar em dobro: você vai comprar muito mesmo!

Entenda mais sobre este e outros comportamentos que nos controlam das maneiras mais esquisitas e, de quebra, divirta-se muito ao ler este livro de Pedro de Camargo, consultor em Neuromarketing e Biologia do Comportamento do Consumidor e autor da Teoria da Biologia do Comportamento do Consumidor.

Uma leitura inestimável para qualquer pessoa que já tenha se sentido culpada por gastar um pouco a mais do que devia, ou pretendia!





Uma releitura romântica e atual do clássico A Megera Domada de Shakespeare

No interior de Minas Gerais, Clara, uma menina de traços delicados, rosto de porcelana e cabelos dourados tem muitos admiradores, inclusive Henrique, o menino mais popular da escola que fará de tudo pra poder sair com ela, inclusive trapacear…

É que o pai de Clara colocou na cabeça que sua filha mais nova só poderá sair com um menino depois que sua filha mais velha, Carolina, arrumar um namorado.

Parece simples: basta que Henrique arrume um “namorado” para Carol e siga com seu sonho de ficar com Clara.

Determinado, Henrique arruma o tal namorado para Carol: Pedro, o badboy.

Mas o que nem Henrique, nem Clara, nem Pedro imaginavam é que a intragável Carol iria se comportar como uma insuportável ao lado de Pedro — e jogar água em todos os planos de romance de Henrique e Clara.

Caberá a Pedro dar um bom resultado a esta situação, mas será que ele vai conseguir conquistar o coração de gelo de Carol e, finalmente, domar a megera?

Ela é uma fera! é uma releitura escrita pela autora Marina Carvalho do clássico A Megera Domada de William Shakespeare





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O Cântico do Súcubo - Georgette Silen



Viajar durante a noite não era muito aconselhado naqueles tempos, mas Frei Giacomo estava bastante próximo de seu destino para parar agora. Porém, algo parecia errado naquela estrada, principalmente quando todos os animais fugiam, e mesmo o cavalo, que vinha sendo seu companheiro de caminho, foge em disparada deixando-o sozinho. E uma música, vinda de um lugar que ele não conseguia enxergar, encantava-o e o levava para um rumo sem volta: fosse qual fosse.

Quando me inscrevi no booktour da Editora Buriti para receber O Cântico do Súcubo, escrito por Georgette Selin, fiz isso influenciada por algumas resenhas que havia lido antes sobre o livro. No momento em que recebi o livro, fiquei um pouco incomodada: de tão pequeno, não é bem um livro; é quase um livreto. São 68 páginas em um formato pocket, o que se assemelha a um conto. Mas, bem dizem que não se deve julgar pela capa, muito menos pelo tamanho, e me surpreendi com a história e a terminei bastante satisfeita.

Com um início de palavras que pareciam desnecessariamente rebuscadas, a escrita de Georgette foi envolvendo, gerando curiosidade, e as mesmas palavras deram musicalidade ao enredo. A história do livro envolve mistério, aventura e seres mitológicos sobre os quais aprendi mais nessas poucas horas acompanhada do livro do que tudo que já havia lido antes.
Gostei da escrita da autora; ela se apega aos detalhes mais fundamentais, dá contexto às cenas, passa sentimento. Só achei uma pena o livro acabar tão rápido, pois havia muito mais enredo que se pudesse contar, principalmente sobre os rumos de Willian depois do acontecido. Não sei se qual a intenção da autora ao escrever a obra, mas acredito que seria possível inserir outros núcleos e recheá-lo com ainda mais história.

Não há muito mais que se possa falar, por ser um texto tão curtinho, mas é uma leitura que agrada e se torna uma boa companhia por algumas horas.


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Tag: Alfabeto Literário


Oi Pessoal, como estão vocês?
Quero avisar desde já que minhas aulas começaram, então se eu não aparecer muito por aí, por favor entendam. rsrs

Hoje trouxe uma tag que a Alinne, do blog Books e Desenhos me indicou: Alfabeto Literário.

Regras:
- Você deve escolher 5 letras do alfabeto (no máximo para o post não ficar muito grande), podendo serem aleatórias ou seguidas e mandar para cada blog que você escolher, uma sequência.
- O blog que receber a tag deverá escolher 5 livros que comecem com as letras que foram indicadas.
- Artigos não contam. Ex: " O mundo acabou". O artigo "O" não conta como letra "O", ou seja, o que vale são as letras da palavra secundária, nesse caso, a letra "M".
- O número de blogs e letras depende de cada um.
- Na ausência de TODAS AS LETRAS, o leitor poderá fazer sua listinha de livros.
- Para participar da tag, você deve ter sido tagueado ok?

As letras que a Alinne indicou foram: U G O Q R. Difícil, né? rsrs

Tentei escolher apenas livros que eu tivesse na minha estante, até para ter um parâmetro de busca. Não consegui tirar fotos dos livros, mas vou colocar as capas aqui:

 

G - A Garota do Penhasco; U - A Última carta de amor.


Q - Qual seu número; R - Radiante.

E eu não consegui achar nenhum com O, juro. Alguém conhece algum?

Dessa vez não vou indicar a tag para ninguém, mas quem gostar, por favor, faça! Vou até deixar letras: J, P, N, S, F.


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Promoção: Jardim de Inverno


Primeiro de tudo: feliz dia dos pais para esses homens tão especiais.
Eu tinha pensado em uma homenagem bonita como já fiz em outras datas, mas faltou tempo para preparar, pelo que me desculpem.

Em segundo lugar, não sei afinal exatamente quais as implicações das novas regras para promoções, mas acho que já passou da hora de liberar um outro sorteio para vocês.



Por isso, em parceria com a Editora Novo Conceito, o blog Conjunto da Obra vai sortear um exemplar de Jardim de Inverno, livro lindo que já foi comentado aqui.

Para participar é simples: basta seguir o blog pelo Google Friend Connect (clicar em "Participar deste site" na barra lateral direita) e, após preencher esse item, novas opções ficarão disponíveis.

a Rafflecopter giveaway



O sorteio será feito por meio da ferramenta Rafflecopter. Para os que ainda têm dúvidas sobre como utilizá-la, podem ver este tutorial aqui. As inscrições são válidas até dia 1º de setembro.

Após o resultado, o vencedor terá até 48 horas para responder o e-mail que eu encaminharei solicitando seus dados, ou o sorteio será refeito. O prêmio poderá ser remetido em até 30 dias após. Estas e outras regras estão expressas no terms and conditions do formulário.

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Essa Semana... #52


Julho já se foi e estamos quase na metade de agosto. O último Essa Semana foi ao ar dia 29 de junho. Pouco tempo? rsrs Foi a preguiça junto da falta de coisas a comentar, que agora estão tão atrasadas que estou com medo deste post ficar gigante. Mas... acho que vale tentar colocá-los em dia.

Leitura do momento:



Recebi Te amo, Te odeio, Sinto tua falta do Grupo Livro Viajante, mas estou no comecinho. Não é de hoje que queria ler este livro.

Li essa semana esse mês: 

Tinha me proposto a ler quatro livros durante as férias, e cumpri só três...


Daquela meta inicial, li Jardim de Inverno, Fazendo meu filme 3 e O Próximo Alvo.


Isso não quer dizer que fiquei por aí. Terminei Bruxos e Bruxas e li também Para Sempre e Só tenho olhos para você.


Ainda finalizei o mês com A última carta de amor e O cântico do súcubo.

Ufa! Quase um milagre eu ter lido tanto em um mês, mas rendeu ;)


Resenhei:

As resenhas que foram ao ar desde o último Essa Semana foram:

- Bruxos e Bruxas;
- Sociedade Secreta: Sob a Rosa;
- Eu sei o que você está pensando;
- O Próximo Alvo;
- Lições de Vida; e
- Jardim de Inverno.

Hey, Mr. Postman:

Eu não consegui bater fotos... Mas recebi os kits lindos da Novo Conceito de Julho ;)

E mais no blog essa semana: 

Promoções no ar! 




E o último mês de vocês, muitas leituras?



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Jardim de Inverno - Kristin Hannah

Sinopse: Meredith e Nina Whiston são tão diferentes quanto duas irmãs podem ser. Uma ficou em casa para cuidar dos filhos e da família. A outra seguiu seus sonhos e viajou o mundo para tornar-se uma fotojornalista famosa. No entanto, com a doença de seu amado pai, as irmãs encontram-se novamente, agora ao lado de sua fria mãe, Anya, que, mesmo nesta situação, não consegue oferecer qualquer conforto às filhas.
A verdade é que Anya tem um motivo muito forte para ser assim distante: uma comovente história de amor que se estende por mais de 65 anos entre a gelada Leningrado da Segunda Guerra e o não menos frio Alasca. Para cumprir uma promessa ao pai em seu leito de morte, as irmãs Whiston deverão se esforçar e fazer com que a mãe lhes conte esta extraordinária história.
Meredith e Nina vão, finalmente, conhecer o passado secreto de sua mãe e descobrir uma verdade tão terrível que abalará o alicerce de sua família… E mudará tudo o que elas pensam que são.
“Difícil não rir um tanto e chorar ainda mais com a história de mãe e filhas que se descobrem no último momento.”
– Publishers Weekly
A história que sua mãe conta é como nenhuma outra já ouvida por elas antes — uma história de amor cativante e misteriosa que dura mais de sessenta anos e parte da Leningrad congelada e devastada pela guerra até o Alasca, nos dias atuais. A obessão de Nina por esconder a verdade as levará a uma inesperada jornada ao passado de sua mãe, onde descobrirão um segredo tão chocante, que abala a estrutura da família e muda quem elas acreditam ser. (Skoob)
HANNAH, Kristin. Jardim de Inverno. Editora Novo Conceito, 2013. 416 p.

Meredith se casou com seu melhor amigo de infância e teve duas filhas pelas quais viveu grande parte das últimas décadas. Agora que elas estavam saindo de casa e indo para a faculdade era como se uma parte sua estivesse perdida e fosse difícil reencontrar a si mesma.

Nina, diferentemente da irmã, decidiu viver sozinha e partiu para outros lugares assim que foi possível, viajou o mundo e registrou muito do sofrimento humano através de sua câmera fotográfica. Talvez poucos soubessem, mas era através das lentes que Nina conseguia se sentir blindada para não absorver tanto daquela tristeza, ao mesmo tempo em que tinha sensibilidade o suficiente para transmitir, por suas fotos, todas as emoções que elas carregavam.

Anya, de origem russa e mãe dessas duas mulheres tão diferentes, nunca conseguiu demonstrar um mínimo de amor pelas filhas, e mesmo as conversas que tinha com elas se resumiam ao estritamente essencial. Na infância das garotas, o único momento em que Anya demonstrava algo por baixo de sua constante frieza era quando narrava seu conto de fadas, e elas sempre esperavam por esses momentos, até que um pequeno incidente pôs fim a eles.

O único elo que as unia era Evan, pai de Meredith e Nina, um homem com tanto amor que fazia com que a vida delas todas, de alguma forma, girasse em torno da dele. E, em seu leito de morte, ele faz sua última tentativa de unir as mulheres: pede às suas filhas que ouçam todo o conto de fadas de sua mãe.

"- Mãe? - ela chamou, aproximando-se. - Você não deveria ficar aqui, está frio.
- Não está frio.
Nina percebeu a exaustão na voz da mãe e aquilo a fez pensar em como estava cansada, e como o dia havia sido terrível, e como seria péssimo o dia seguinte; por isso, ela se sentou ao lado da mãe.
Pelo que pareceu uma eternidade, nenhuma das duas disse nada. Por fim, Mamãe falou:
- Seu pai pensa que não posso lidar com a morte dele.
- E você pode? - Nina perguntou com simplicidade.
- Você ficaria surpresa com o que o coração humano pode suportar." (p. 57)

Sempre li comentários incríveis sobre os livros de Kristin Hannah, e fiquei eufórica por Jardim de Inverno quando vi que seria lançado pela Editora Novo Conceito. Felizmente, pude confirmar como as palavras simples da autora, que são colocadas como se não fossem nada demais, se transformam em uma história tão bonita, tão intensa.

Quando fechei o livro, a primeira coisa que me veio à mente foi uma Matrioshka – série de bonecas uma dentro da outra, comum na Rússia. Não tenho certeza, mas acho que essa boneca foi citada na obra, e não há comparação melhor para o livro, bem como para as personagens. Há uma história dentro da outra, como também há várias faces em uma mesma mulher – tanto para o caso de Anya, quanto para suas filhas. Elas se transformaram durante suas descobertas, vêem umas às outras com outros olhos, e acabam por amar de maneira que pensaram nunca ser possível.

Jardim de Inverno foca a vida dessas três mulheres, seu presente e seu passado, em todos os âmbitos possíveis. Para os que sentem falta de um romance, há perspectivas apaixonadas também. Encantei-me por todas as personagens criadas pela autora, bem assim pelos secundários, e fiquei torcendo pela felicidade de cada um deles. Não entendi, a princípio, por que a história de Anya a faria ficar tão distante de suas filhas – acho que seria motivo para o contrário –, mas cada pessoa lida de uma forma com suas tristezas, e esse distanciamento também poderia ser possível.

Gostei muito de conhecer um pouco sobre o cerco do Leningrado. Essa é uma parte da História da qual só havia ouvido falar, mas que não sabia quase nada. Como gosto muito de livros que envolvem algum aspecto histórico, foi mais um motivo para que esse enredo me agradasse. E, quando uma narração me faz buscar conhecer mais a fundo sobre o que ela aborda, é porque com certeza me agradou.

Li alguns comentários sobre ser cansativa a leitura do conto de fadas; não tive esse problema, talvez por já imaginar por onde a autora queria ir. Tinha suspeitas superficiais, que se confirmaram, mas não tinha como chegar nem perto da verdade: foi muito mais intenso, mais sofrido, e com um fim muito mais lindo do que eu jamais poderia imaginar.

Para quem pretende mergulhar nessas páginas, saiba que vai se emocionar; os mais chorões vão derramar algumas lágrimas. Mas vale a pena cada uma, porque você acaba com o coração pequenininho, mas cheio de amor.

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Resultado: Promoção Bruxos e Bruxas


Ei peops, já está tarde, mas eu não poderia deixar de passar aqui rapidinho nem que fosse só para anunciar o sortudo que vai receber em casa o kit de Bruxos e Bruxas, sorteado em parceria com a Editora Novo Conceito.

Depois de dois sorteios com algumas chances extras preenchidas erradas, saiu uma vencedora que cumpriu tudo direitinho:


Parabéns Manu

Aí galera, sei que está parecendo marmelada, mas a Manu também já ganhou outro prêmio por aqui. rsrs
Vou entrar em contato com a vencedora, que deverá me responder em até 48h.

Quero agradecer mais uma vez a todos que participaram. Não se esqueçam que ainda tem promoções no ar! E só para deixar o pessoal mais animado, logo, logo, saem outras :)

Abraços

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Conjunto de Ganhadores #8


Oi pessoal :)
Faz algum tempo que nenhuma carinha aparecia por aqui, mas estava com umas fotos guardadas e já era mais que hora! rsrs


A primeira sortuda é a Cristiane, que recebeu um exemplar do Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido no Rio de Janeiro.

~~*~~*~~



A segunda carinha de hoje é a da Vanessa, que levou Lições de Vida e Apegados da Gincana de Aniversário para Porto Alegre.

~~*~~*~~

Amiguinhos que ficaram de mandar fotos, estou esperando, para deixar essa coluna ainda mais colorida! :D
E ainda tem algumas promoções no ar, Bruxos e Bruxas acaba domingo, participem!

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Lições de Vida - Anne Tyler

Sinopse: Maggie Moran e seu marido são comuns, até um pouco tediosos. E é esse realismo que torna esta história tão eficaz e comovente... Começa em um dia de verão, quando Maggie e Ira viajam de Baltimore para a Pensilvânia para um funeral. Maggie é impetuosa, desastrada, desajeitada, propensa a acidentes e tagarela. Ira é reservado, preciso, respeitável, tem uma mania irritante de assobiar músicas que traem seus pensamentos mais profundos e acha que sua esposa transforma os fatos de maneira que se encaixem na sua opinião sobre as pessoas que ama.
Ambos sentem que seus filhos são estranhos, que a cultura das novas gerações está indo por água abaixo e que, de alguma forma, se enganaram com essa sociedade cujos valores não reconhecem mais. Mas esta viagem vai levá-los a refletir sobre estas angústias, e vai mostrá-los como é importante reavaliar seus sentimentos. (Skoob)
TYLER, Anne. Lições de Vida. Editora Novo Conceito, 2013. 365 p.

Maggie e Ira Moran estão casados há bastante tempo, já chegaram à meia idade, e estão passando por aquela fase da relação em que quase não há mais paixão, mas que aquilo que construíram no dia-a-dia os faz bem.

Em uma manhã de sábado, eles precisaram cruzar o Estado para ir ao enterro do marido da melhor amiga de Maggie, Serena, e passar esse tempo juntos, inesperadamente, mudaria alguma coisa que já tinha sido deixada para trás: o companheirismo, a necessidade de prestar atenção um no outro. Com Dayse e Jesse, seus filhos, já crescidos e seguindo seus próprios rumos, talvez fosse hora de cuidar mais de si mesmos.


"Serena costumava dizer que Ira era um mistério, o que era um elogio naquela época. Maggia ainda não estava namorando Ira e estava noiva de outro, mas Serena vivia dizendo:
- Como você pode resistir? Ele é um mistério. É tão cheio de segredos.
Maggie dizia:
- Eu não preciso resistir. Ele não está a fim de mim.
Mas ela ficava pensando. (Serena estava certa. Ele era todo aquele mistério.) Mas a própria Serena havia escolhido o garoto mais escancarado do mundo: o velho e hilário Max! Não havia nada de secreto nele." (p. 17)

Esperava de Lições de Vida, de Anne Tyler, algo grandioso. Imaginei que haveria grandes acontecimentos que fizessem repensar algo que se faz durante a vida. Foi mais ou menos isso, com uma grande diferença: não há nada de mais na história. Só que até agora, quase dois meses depois de ter concluído a leitura, não decidi se isso é bom ou ruim.

Dividido em partes que expõem, em terceira pessoa, o ponto de vista de Ira ou de Maggie, o enredo do livro é, basicamente, a viagem que eles fazem para o Estado vizinho, enquanto, durante o caminho, repensam e repassam seus problemas atuais, os desentendimentos que os afastam, ao mesmo tempo em que relembram o que os trouxe até esse ponto. Durante esses vislumbres de suas histórias, é possível conhecê-los mais a fundo, já que há lembranças de toda uma vida, os sentimentos mais profundos, a juventude e os filhos, assim como o ressentimento quanto a serem vítimas de seus destinos. Dessa forma, durante o único dia em que se passa o livro, conhece-se todas as alegrias e tristezas encaradas pelo casal.

Esse enredo simples, e tão completo ao mesmo tempo, teria tudo para encantar, mas a mesma receita que funcionou com outros livros, como Proteja-me, de Juliette Fay, não caiu tão bem neste caso. O texto se encaminhou para um final ótimo que simplesmente não aconteceu. A impressão é que a autora quis mostrar que, em um único dia, se quisermos, tudo pode mudar e, ainda assim, ficar exatamente igual. Pura dissonância, que, para mim, tornou-se frustração: os personagens erraram, tentaram consertar, aprenderam, mas voltaram ao mesmo ponto.

Além disso, não é tão fácil criar vínculos com os personagens. As passagens que os protagonistas contam seu romance ou a história de seus filhos são bem envolventes, mas, quando passam a falar do que se tornou sua rotina, é cansativo, e há muito de rotina. Ainda, os capítulos longos não ajudam, e o vai e vem das lembranças pode confundir, ainda mais quando as pausas precisam ser feitas no meio desses capítulos.

Particularmente, foi uma leitura à qual fiquei indiferente. Não foi de todo ruim, mas não me deixou grandes marcas. Talvez a simplicidade possa encantar outros leitores, só não funcionou comigo.

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