Seleção de Resenhistas



Alguns de vocês já devem ter visto no Facebook ontem: decidi aumentar um pouquinho a equipe do blog e estou selecionando novos resenhistas.

Para os que têm interesse em participar, peço que preencham o formulário abaixo ou neste link com as informações mais básicas para que eu possa ver quem tem ou não o perfil do blog. Também peço informações sobre outros trabalhos ou textos para que seja possível analisar o estilo de escrita. Algumas outras informações também podem ser relevantes, mas provavelmente conversarei com os candidatos por e-mail antes de tomar uma decisão definitiva, ok?

O trabalho realizado será não remunerado, mas sempre que possível enviarei alguns brindes, mimos e, também quando possível, livros, como forma de agradecer e recompensar aquele que dedicar seu tempo a este espaço.

As inscrições estarão abertas até o dia 09/09. Os critérios de seleção serão a ortografia e a construção textual, além de alguns critérios subjetivos quanto ao perfil necessário para escrever no blog. Espero encontrar pessoas responsáveis e comprometidas, que façam com carinho o que se propõem a fazer.

Tentarei divulgar o resultado até o dia 15/09. Conto com vocês! Compartilhem, inscrevam-se e avisem os amigos ;)


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Arena 13 - Joseph Delaney

Sinopse: Leif tem uma única ambição: tornar-se o melhor lutador da famosa Arena 13. Lá, os espectadores apostam em qual lutador vai derramar sangue primeiro. E, em ajustes de contas, apostam em qual lutador vai morrer. Mas a região é aterrorizada por Hob, um ser maligno que se deleita torturando a população e exibe o seu poder devastador desafiando combatentes da Arena 13 a lutas até a morte quando bem entende. E isso é exatamente o que Leif quer, pois ele conhece bem os crimes de Hob. E, no cerne da sua ambição, arde o desejo de vingança. Leif procura revanche contra o monstro que destruiu a sua família. Mesmo que isso lhe custe a vida. (Skoob)

DELANEY, Joseph Arena 13. Editora Bertrand, 2016. 320 p.

Assim como em sua série mais famosa, As Aventuras do Caça-feitiços, Joseph Delaney apresenta vários monstros conhecidos com uma roupagem nova. Mas ele não faz isso com displicência. Ele faz com uma competência sem igual. E consegue que essas mesmas criaturas sejam mais apavorantes do que as originais.

Em Arena 13, ele vai bem além. Ele cria um mundo que não chega a ser distópico, uma vez que ele é nosso mundo, mas no futuro. Algo aconteceu e destruiu toda a civilização. Não existem mais máquinas, nem cidades com seus prédios, nem nada. O ser humano foi jogado nas trevas medievais, onde só consegue aproveitar certas partes da tecnologia.

Leif é um jovem órfão que chega à cidade de Gindeen com o plano de lutar na Arena 13 e vingar a morte dos pais pelas mãos do Hob, uma criatura que aparece de vez em quando para desafiar os lutadores. Ninguém sabe quando o Hob vai aparecer, mas sabem que isso só acontece na Area 13. Para conseguir vencer, Leif tem um cartão que permite que seja treinado por Tyron, o mais competente e famoso treinador da arena.

"Os borlas se juntaram ao redor do cadáver da garota, mas um deles, que estava na beirada do grupo, subitamente levantou a cabeça. Seu rosto era tão descarnado, que parecia quase uma caveira, com buracos ocos e pretos no lugar dos olhos. Ele dava a impressão de estar nos fitando diretamente."

Tyron leva Leif para morar com ele, como faz com todos os aspirantes a lutadores, e Leif conhece e se apaixona por Kwin, a filha de Tyron, exímia lutadora, mas que não pode competir na arena por ser uma garota. Os dois começam uma relação de amizade, que muitas vezes coloca em risco a permanência de Leif como aluno de Tyron, além de também colocar sua vida em risco.

Leif e Kwin funcionam como casal até certo ponto. Não fica claro se Kwin gosta de Leif, ou se o usa quando precisa. Em diversas partes da história, a vida de Leif é colocada em risco por caprichos de Kwin, que não mede consequências para suas ações e nem para quem vive com ela. Talvez, por isso, não consegui sentir simpatia pela personagem. Já Leif age como todo adolescente e baba pela garota bonita.

Aos poucos, conforme Leif demonstra como pode ser tornar um dos melhores lutadores que já passou pela Arena, conhecemos todo o terror que o Hob representa, bem como as criaturas que ele comanda. Também aprendemos como as lutas funcionam com o uso de lacs, criaturas que parecem humanas, mas que podem ser programadas para obedecer ordens e auxiliar os lutadores nas arenas.

Os detalhes fornecidos por Delaney para as lutas com o uso dos lacs são muitos, mas todos têm suas funções para entendimento de como funcionam as lutas. No início do livro, temos um manual das regras dentro da arena; e no fim do livro, temos um glossário. Isso acaba sendo indispensável para o leitor.

Vários detalhes são obscuros e não são explicados neste primeiro volume. Como o mundo ficou daquela forma? Como o Hob, após ser morto, consegue voltar à vida com um corpo igual ao que perdeu? Por que ele precisa sugar o sangue de mulheres? Como ele comanda as outras criaturas? Por que o hob e os lacs foram criados pelos militares? Os lacs podem pensar por eles próprios? O que existe além da grande muralha que separa o mundo onde Leif mora? Quem vive além dela?

Enfim, são muitos os mistérios que prometem ser revelados com o avançar da série. E Delaney esconde as respostas de forma a deixar o leitor ávido para conseguir ler os próximos volumes. Eu estou. Muito!

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Caçadores de Trolls - Guillermo Del Toro & Daniel Kraus

Sinopse: Uma história de terror criada por um dos artistas mais visionários da atualidade.
O estilo inconfundível e marcante de Guillermo del Toro, sempre envolvendo universos mágicos, criaturas fantásticas e histórias espantosas, está presente em toda a sua obra como cineasta, roteirista, produtor e autor. Em Caçadores de trolls, ele presenteia os leitores com uma história sombria e de dar arrepios, com ilustrações capazes de nos transportar para um mundo paralelo apavorante.
Jim Sturges é o típico adolescente na cidade de San Bernardino: tem um pai superprotetor, um melhor amigo meio desajeitado e uma paixão platônica por uma menina que nem sabe que ele existe. Mas isso tudo muda quando um mistério de décadas ressurge, ameaçando a vida de todos os moradores da entediante cidadezinha. Junto com um grupo de heróis improváveis, Jim terá que enfrentar monstros com um gosto especial por carne humana.
Um livro sobre os medos e criaturas que se ocultam onde menos se espera. (Skoob)

Livro recebido em parceria com a Editora
DEL TORO, Guillermo. KRAUS, Daniel. Caçadores de Trolls. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015. 340 p.

Conheci a escrita de Guillermo Del Toro há alguns anos atrás, quando li Noturno. Naquela ocasião, fiquei hipnotizada pelo enredo aterrorizante e envolvente criado pelo autor; a leitura foi incrível, mas me deixou sem coragem de ler os volumes seguintes da Trilogia da Escuridão.

Caçadores de Trolls, em coautoria com Daniel Kraus, veio em boa hora. Monstros embaixo da cama? Sim, eles existem. Comedores de crianças? Aham. Bonitinhos? Nada disso. A sinopse prometia uma história de terror, mas resolvi arriscar por envolver personagens mais adolescentes, então não deveria ser tão assustador assim, não é verdade? Definitivamente, está longe de ser fofinho, para se dizer o mínimo, mas não chegou a ser assustador.

Isso não quer dizer que o enredo não possua todas as características próprias do autor. A excelência da criatividade está ali, com seres mitológicos e submundos compreendidos em descrições extremamente cruas e detalhistas a ponto de deixar um leitor mais sensível com o estômago totalmente embrulhado. Tudo disputando espaço ainda com a vida comum dos personagens, os dramas e romances adolescentes e algumas batalhas diárias com os grandalhões da escola.

O mais encantador do livro é exatamente essa mistura entre opostos. O delicado e o bruto, o belo e o feio, a força e a fraqueza, o medo e a coragem. Há conflitos desse tipo por toda a parte, e os autores mostram que não é preciso eliminar um polo para que o outro prevaleça. RRRÁÁÁ, para mim, foi o exemplo mais nítido disso, uma troll pura força bruta e de tamanho assustador que tinha uma delicadeza sem igual.

A obra é toda intercalada por ilustrações das cenas principais, feitas por Sean Murray, que trouxeram a magnitude daquilo que os autores quiseram retratar. Além de serem visualmente atrativas (e devo destacar aqui a bela composição feita pela Editora Intrínseca), contribuem para mergulhar o leitor naquele universo único que faz parte da trama.

Muito mais do que um terror, a obra é repleta de aventura, cenas de luta e ação. Existem intensidade e dinamicidade nos acontecimentos que tornam a leitura rápida e gostosa. Trata-se de uma trama jovem e com preceitos aparentemente bobos, mas foi com seriedade que os seres míticos ganharam vida nas páginas de Caçadores de Trolls, tornando-a apta a ser conhecida por leitores de quaisquer idade.

O livro deve ganhar uma versão animada, com previsão ainda para 2016, por meio da parceria entre Del Toro, o estúdio Dreamworks e a Netflix. Espero que chegue logo ao streaming, porque estou mais do que curiosa para assistir.



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Tag: Totalmente Desnecessário


A Antonia, do blog Ler é Literário me indicou a Tag Totalmente Desnecessário, e hoje vou respondê-la para vocês.

A Tag foi criada pelo canal ReadLikeWildfire e foi traduzida pelo canal All About That Book e consiste em contar o que você acha totalmente desnecessário no mundo literário.

1. Totalmente desnecessário ter uma continuação?


A resposta da Antonia foi a mesma, mas eu tenho que concordar com ela. Quero deixar bem claro que não é que eu não gostei de Depois de Você, porque eu gostei, mas, como eu comentei na resenha, não consegui visualizar a Lou do primeiro livro no segundo, o que me deu a sensação de ser uma história inteiramente nova.

2. Totalmente desnecessário ter mais de um ponto de vista?


A série Bruxos e Bruxas, na verdade, é inteira desnecessária. O primeiro livro até enganou, mas a partir de O Dom a série começou a se mostrar rasa. A narrativa pelo ponto de vista dos dois irmãos, Whit e Wisty, deixa tudo ainda mais rápido e superficial.

3. Totalmente desnecessário ter uma capa igual à original?


A história de A Hospedeira é boa. Pelo menos eu achei, na época que li. Mas duas coisas reduzem seu alcance: o preconceito por ser obra da Stephenie Meyer (gente, tem nada a ver com vampiro não!) e a capa. Neste caso, não precisava manter a capa original.

4. Totalmente desnecessário ter um triângulo amoroso?


A série House of Night tinha uma história original e interessante. Li até o oitavo volume, Despertada, mas os conflitos começaram a se arrastar e não sei mais se a série chegou a ser finalizada. Uma das coisas que me irritava na série era a piriguetagem sem fim da protagonista, Zoey, que não formava somente um triângulo amoroso, mas um quadrado, um polígono, sei lá. Eram vários. Eu até gostava do Health, mas os outros eram desnecessários.

5. Totalmente desnecessário ter esse livro adicionado a série?


Sou fã incondicional da escrita da Richelle Mead e em especial da série Academia de Vampiros, então admitir isso aqui é dolorido; por isso, respeitem. rsrs. Eu adorei Promessa de Sangue, assim como gostei dos outros livros da série, mas quando penso friamente, depois desse tempo todo da leitura, o livro poderia ser excluído da série e faria pouca falta. Ele não acrescenta muita coisa à história, e trata de um momento em que Rose, a protagonista, deixa São Vladimir e Lissa para trás e parte para a Sibéria. Personagens novos surgem, as aventuras são outras e, no fim, tudo volta ao status anterior. Friamente: totalmente desnecessário. Como fã: deixa o livro aí, oras!

6. Totalmente desnecessário ter um cliffhanger?
(O que é um cliffhanger?? Conhecido popularmente como "Gancho", nada mais é do que aquela surpresa bombástica, que você não esperava no final, que te faz querer o próximo livro, para enfim saber o que acontece com o(a) mocinho(a).)


Meu Romeu e Minha Julieta na verdade não têm um cliffhanger, isto é, um final chocante que faça querer ler a sequência. Escolhi os livros para essa resposta porque, na verdade, os dois contam a mesma história, e o segundo começa exatamente no ponto em que o primeiro começou, tanto que poderiam ser apenas um único livro. Meu Romeu nem tem um final decente, ele termina no meio da história e é meio frustrante de ler se não tiver o segundo já em mãos.

7. Totalmente desnecessário ter somente um ponto de vista?


A série A Rainha Vermelha é narrada em primeira pessoa pela protagonista Mare, e em muitos momentos eu gostaria de ver por outro ponto de vista além do dela. A história é cheia de personagens complexos e surpreendentes que mereceriam alguns aprofundamentos. Os contos Canção da Rainha e Cicatrizes de Aço, por exemplo, suprem algumas das necessidades e contam partes do enredo por outros pontos de vista. Mas eu queria conhecer melhor Maven e Cal. Se bem que as grandes surpresas da história estão diretamente relacionados a não saber o que se passa na cabeça dos príncipes...

8. Totalmente desnecessário ficar comparando um livro com outro?

Pula! Não consigo lembrar de algum que seja comparado ;)

9. Totalmente desnecessário ter lido?


Infelizmente, Tony & Susan. A trama tinha tudo para ser muito boa, mas não foi, e mesmo que a leitura tenha se arrastado desde o começo, eu me esforcei para chegar ao final esperando que algo me surpreendesse. Não aconteceu, e a sensação foi de perda de tempo.


Quem quiser fazer a tag, fique à vontade! É um bom jeito de desabafar, literalmente falando.

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Anna Vestida de Sangue - Kendare Blake

Sinopse: Cas Lowood herdou uma vocação incomum: ele caça e mata os mortos. Seu pai fazia o mesmo antes dele, até ser barbaramente assassinado por um dos fantasmas que perseguia. Agora, armado com o misterioso punhal de seu pai, Cas viaja pelo país com sua mãe bruxa e seu gato farejador de espíritos. Juntos eles vão atrás de lendas e folclores locais, tentando rastrear os sanguinários fantasmas e afastar distrações, como amigos e o futuro. Quando eles chegam a uma nova cidade em busca do fantasma que os habitantes locais chamam de Anna Vestida de Sangue, Cas espera o de sempre: perseguir, caçar, matar. Mas o que ele encontra é uma garota envolta em maldições e fúria, um espírito fascinante, como ele nunca viu. Ela ainda usa o vestido com que estava no dia em que foi brutalmente assassinada, em 1958: branco, manchado de vermelho e pingando sangue. Desde então, Anna matou todas as pessoas que ousaram entrar na casa vitoriana que ela habita. Mas, por alguma razão, ela poupou a vida de Cas. Agora ele precisa desvendar diversos mistérios, entre eles: Por que Anna é tão diferente de todos os outros fantasmas que Cas já perseguiu? E o que o faz arriscar a própria vida para tentar falar com ela novamente? (Skoob)
BLAKE, Kendare Anna Vestida de Sangue. Editora Verus, 2016. 252 p.

Eu sou fã de Os Caça-Fantasmas, Supernatural e Buffy. Então, é impossível, para mim, não gostar de Anna Vestida de Sangue, porque a obra usa o que de melhor tem nesse filme e nas duas séries para construir sua história. Capítulo após capítulo somos levados para acontecimentos que impedem que a leitura seja interrompida. Simplesmente, temos que continuar lendo, e lendo, e lendo, e lendo, até que o livro termina e podemos, finalmente, suspirar... e torcer para que o próximo chegue logo ao Brasil.

Mas não é só a história que empolga. O casal principal, totalmente improvável, conquista assim que aparecem juntos. Cas, o caça-fantasmas (embora ele odeie ser chamado assim, mas que proporciona um momento hilário no meio do livro), chega à cidade para matar Anna, o fantasma de uma garota de 16 anos, que foi morta com um corte na garganta, e cujo assassino nunca se encontrou. Só que ela se mostra muito mais poderosa do que Cas imaginava, e já no primeiro confronto, ele se vê indefeso. E confuso, uma vez que Anna o deixa fugir. E no segundo confronto a mesma coisa. No terceiro, já estavam apaixonados. E é muito, muito fofo como tudo acontece.

"No mesmo segundo, o caronista segura o volante e o puxa para a esquerda. Eu tento manobrar para a direita e piso com força no freio. Ouço o som da borracha raspando no asfalto e, de canto de olho, vejo que o rosto dele se foi. Não há mais a expressão simpática, o cabelo alisado e o sorriso ansioso. Agora ele é apenas uma máscara de pele decomposta e buracos escuros e ocos, com dentes como pedras gastas. Parece estar fazendo careta, mas talvez seja só o efeito da ausência de lábios."

Além dos dois, temos Thomas, um aprendiz de bruxo, que consegue ler mentes; e Carmel, a garota mais bonita do colégio, mas que não segue o estereótipo e se mostra inteligente, fiel e corajosa. Os quatro, Cas, Anna, Carmel e Thomas, formam uma equipe que funciona muito, muito bem. Os planos são construídos em conjunto, com tentativas e erros até que funcionem, o que é muito legal, porque a importância não fica apenas em cima de um personagem. Cada um deles, em certo momento da história, salva o dia e vira herói.

Temos outros personagens, que aparecem menos, mas que têm a sua função dentro do enredo. Nada fica ao acaso e nem está lá para encher páginas. As descrições são suficientes para que o leitor se localize no ambiente, e as ações, lutas, perseguições, magias, destruições, tudo é narrado com muita clareza. E todas são muito boas.

Ah, e temos o vilão. Sim, temos que ter um, uma vez que não é a Anna. Seria esse o ponto fraco da história? Não! Ele, o vilão, mete medo, aparece de surpresa, sem o leitor suspeitar, e dá para sentir um arrepio quando descobrimos que ele faz parte da história desde a primeira página. Não é spoiler, porque você não faz ideia de quem é e nem de onde ele está. Tente descobrir se for capaz.

Confesso que me surpreendi com a agilidade da obra de Blake. É uma aventura de terror que agrada, conquista, e deixa um gosto de quero mais na última página. Tanto, que Anna Vestida de Sangue terá uma adaptação para o cinema, já no ano que vem. Infelizmente, com produção de Stephenie Meyer, autora de Crepúsculo. Vamos dar as mãos e torcer juntos para que Meyer não arrase com uma boa história. Seria um desperdício. ;)

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Conjuntando #62: Julho em Fotos

Como eu comentei no último mês, julho foi cheio de emoções por aqui. Muitas leituras, novidades na vida, e estou tentando recolocar as coisas no eixo. Eu não fazia ideia do quanto é difícil reorganizar uma nova rotina, mas faço isso aos poucos.

Enquanto isso, mostro sempre um pouquinho do que acontece no meu dia a dia lá no Instagram do blog, como as leituras realizadas, alguns mimos que recebo ou algum destaque do que publico por aqui. Vocês já seguem por lá? As imagens publicadas em julho foram essas:

 


De que vocês gostaram mais? Já leram algum dos livros?

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Conjunto de Séries #10: House of Cards


Produzida pela Netflix, House of Cards retrata a história de um congressista democrata ambicioso e sem escrúpulos que manipula a política de Washington para traçar seu caminho rumo à Casa Branca. Francis Underwood faz o possível e o impossível para conseguir o que quer, e conta com a cumplicidade e a parceria incondicional de sua esposa, Claire, e também com a fidelidade incontestável de seu chefe de gabinete, Doug.

Para que seus objetivos possam ser alcançados, Frank tem ainda o apoio de Zoe Barnes, uma jovem e ambiciosa jornalista do The Washington Herald que vê nas informações repassadas pelo político um modo de crescer rapidamente em sua carreira.
  

Em House of Cards, os personagens principais estão longe de serem heróis, modelos de bom comportamento, e isso é o mais interessante da série. Eles possuem seus motivos para fazerem o que fazem, mas estão extremamente longe de fazer o politicamente correto. São capazes de crueldades enormes com uma frieza inacreditável. É assustador assistir a isso, principalmente porque é provável que isso exista.

Mesmo assim, é fácil se flagrar torcendo para que algo dê certo para eles. Eles são os protagonistas da trama, afinal, e é a eles que acompanhamos desde o primeiro episódio. Frank Underwood, aliás, constantemente confidencia ao espectador e deixa às claras o que se passa na mente do personagem. Neste aspecto, House of Cards consegue envolver em sentimentos conflitantes, uma mistura de nojo e admiração. Ainda que as atitudes sejam questionáveis, não dá para dizer que não há inteligência e racionalidade sobrando em Frank e Claire.

A série tem base em uma grande trama política, então quem não gosta do assunto pode achá-la cansativa. Por outro lado, acho que é um retrato bem semelhante ao jogo de poder que temos visto diariamente em nosso país. São interessantes as reflexões que a série traz, sobre o que pode estar por trás de cada decisão política.

Atualmente, as três primeiras temporadas da série estão disponíveis no streaming e, apesar de ter um enredo lento a princípio, depois que se começa a assistir, é difícil querer parar.

E vocês, assistiram? Do que mais gostam na série?

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Novidades #144: Programação Intrínseca Bienal

Infelizmente, 2016 ainda não será o ano em que estarei presente na Bienal de São Paulo. Vontade não falta, é claro, mas ou falta dinheiro ou não consigo conciliar a data com meus compromissos profissionais. Neste ano, torrei todas as minhas férias para conclusão da monografia, então só me resta ficar e trabalhar.

Mas só porque não posso ir, não vou ser egoísta. Vou compartilhar com vocês tudo que puder sobre a programação das editoras parceiras do blog, e hoje é a vez da Editora Intrínseca.


Entre os autores nacionais que compõem o catálogo da Editora, Viih Tube (Vitoria Moraes) e Isabela Freitas, fenômenos da internet, marcarão presença no evento para participação em sessões de autógrafo e bate-papos. Ainda para lançamentos e autógrafos, poderão ser encontrados no evento os escritores Pedro Gabriel, do aclamado projeto Eu me chamo Antônio, Clarice Freire, autora de Pó de lua e Fernanda Gentil , de Gentil como a gente.

Autores internacionais também estarão por lá. Mac Barnett vem para o lançamento de Os Dois Terríveis ainda piores, que contará com sessão de autógrafos e palestra sobre a importância da ilustração na literatura infantil e Becky Albertalli, autora do premiado romance Simon vs. a agenda Homo Sapiens, participará de uma conversa sobre diversidade na literatura para jovens adultos, seguida por sessão de autógrafos.

Para conferir a programação completa, com datas e horários dos eventos, clique AQUI.

Eu vou ter de ficar me lamentando por perder isso tudo, mas quem puder ir, aproveite!

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Traços - Eduardo Cilto

Sinopse: Quando Matheus aceitou acompanhar Beatriz na festa do colégio, jamais imaginou que terminaria a noite participando de um ritual místico (de veracidade duvidosa) para saber o que o futuro reservava para ele e a amiga. Assim que as velas que os cercavam se apagam e uma resposta esquisita encerra a cerimônia, Beatriz leva o resultado a sério e entende que deve fugir da cidade pequena para se encontrar com seu destino nas ruas da capital de São Paulo. Perdido no meio de tudo, Matheus é obrigado a repensar o que considera certo ou errado quando é convidado para participar do plano maluco de fuga e decide que precisa passar por cima dos limites impostos pelos pais para finalmente ser capaz de entender quem realmente é. Os dois amigos partem sozinhos para São Paulo e carregam consigo não somente as malas nas costas, mas também o peso de todos os problemas que achavam que estavam deixando para trás. Sem ter ideia do que estão enfrentando, Matheus e Beatriz descobrem mais sobre si mesmos, criam, quebram laços e encaram desafios que jamais pensaram que confrontariam enquanto contavam as moedas para realizar esse grande plano que iria mudar suas vidas para sempre. (Skoob)

CILTO, Eduardo Traços. Editora Outro Planeta, 2016. 272 p.

Matheus é o melhor amigo de Beatriz, e vice-versa. Mas ele nutre um amor platônico pela menina e não sabe se pode ser correspondido. Beatriz desconhece os reais sentimentos dele, embora todos, no colégio onde estudam, saibam. Na noite de uma festa, os dois vão à casa de Fernanda, uma colega gótica/dark, e participam de um ritual de magia, onde a menina solta uma frase que dispara em Beatriz a resposta para o significado de sua vida: fugir para São Paulo atrás de um youtuber, que faz vídeos de auto-ajuda, porque ela pensa que está apaixonada por ele, que ele é a única pessoa no mundo que poderá entendê-la e que os dois poderão ficar juntos.

Nesse ponto, Matheus chuta tudo para cima, inclusive a relação estável com os pais, e foge com Beatriz, mesmo ela indo atrás de outro. No meio do caminho, eles sofrem assédio por parte de um motorista, roubam, se perdem, encontram drag queens, um lago místico, até que conseguem chegar em São Paulo, apenas para descobrirem que o youtuber foi sequestrado e está sendo obrigado a participar de vídeos de tortura, estilo o que foi visto no filme Jogos Mortais. Fora isso, Matheus encontra Samantha, uma antiga amiga, que balança seu coração para outro lado.


Bem... enfim... vou ser bem direto: realmente é muito ruim. Não gostei de nada do que li. Após a leitura, a sensação que fica é que são várias ideias desconexas, e algumas realmente absurdas, que foram reunidas sem qualquer ligação entre si.

E é isso mesmo que Traços é: um apanhado de várias situações que foram costuradas através de coincidências, de forma que a história seja sequencial, com início, meio e fim. É uma coincidência a frase que Fernanda menciona no ritual de magia, mesmo ela nunca tendo apresentado poderes paranormais; é uma coincidência eles serem resgatados pelas drag queens, que estão indo, exatamente, para o mesmo lugar que eles; é uma coincidência eles encontrarem Samantha, a antiga amiga de Matheus, quando eles não têm onde ficar na cidade; é uma coincidência Matheus ler uma notícia de um vídeo que dá pistas de como descobrir onde o youtuber está sendo mantido em cativeiro; é uma coincidência que o local seja o mesmo local onde Beatriz e Matheus passaram poucas horas antes; é uma coincidência que eles sejam salvos em cima da hora quando estão sendo perseguidos. Resumindo, praticamente todos os problemas são resolvidos pelo destino, por coincidências, e não por ações pensadas, planejadas.

Mas isso não seria um problema tão grande se os personagens fossem, pelo menos, interessantes. Mas não são. Pelo contrário.


Matheus é extremamente indeciso, medroso e ingênuo na maioria dos momentos, mas em outros se mostra uma pessoa totalmente confiante e corajoso o suficiente para contrariar os pais, aventurar-se em uma metrópole imensa, enfrentar assassinos e um possível estuprador, entre outras situações. Mais que isso, até: todo o sentimento que ele sente por Beatriz, sua paixão desde sempre, e que é a motivação para tudo isso, de repente é colocado em dúvida apenas pelo fato dele reencontrar uma antiga colega de escola, Samantha.

Samantha é uma das muitas coincidências que não são explicadas. Em um momento em que Beatriz e Matheus estão sem uma solução para um problema, ela aparece do nada, em uma cidade com milhões de habitantes, e os resgata. Mais que isso: é ela quem está na capa de Traços ao lado de Matheus, e não Beatriz.

Beatriz é uma personagem egoísta, inconsequente, manipuladora e obcecada. Não há como simpatizar com ela. E isso afeta até o que sentimos por Matheus, porque as situações que vão sendo provocadas por Beatriz, e que ele aceita, acoberta e compartilha, apenas com base em um sentimento que ele não sabe se é correspondido, transformam Matheus em um mané completo.

Mas tudo isso não me causou tanto constrangimento quanto o final da história. O destino de Beatriz e Samantha, além da solução para os sentimentos que Matheus nutre, é tão abrupto, tão desproporcional... que me arrependo de não ter começado a ler pelo fim e ter poupado horas de uma leitura frustrante.

Então, se você é fã do youtuber, leia e talvez consiga ignorar todos os problemas

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Confissões de uma garota excluída, mal amada e (um pouco) dramática - Thalita Rebouças

Sinopse: Tetê acaba de se mudar com a família toda para Copacabana, no Rio de Janeiro, para a casa dos avós. O lindo e espaçoso apartamento da Barra da Tijuca em que morava teve que ser vendido, pois com a crise o pai foi demitido, e o resultado é que a vida dela virou de cabeça para baixo. Além de perder a privacidade, tendo que dividir o espaço com cinco parentes malucos que brigam o tempo todo, ela perdeu todas as suas referências. A única coisa que a deixa feliz é cozinhar. E, claro, comer as delícias que faz.O lado bom foi se livrar do antigo colégio, no qual sofria bullying por causa de seu jeito peculiar. Sem contar sua desilusão amorosa... O problema é que ela está apavorada, porque agora tudo será novo e estranho, com o ensino médio, com a nova escola, e sem conhecer ninguém. E morre de medo de ser excluída ou de sofrer bullying novamente. Ela está bem mal, para dizer a verdade. Ou talvez seja um pouco de drama, porque já no primeiro dia as coisas parecem ser um pouco diferentes... Pelo jeito, tudo vai mudar, e para melhor. (Skoob)

Livro recebido em parceria com a Editora
REBOUÇAS, Thalita. Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática. São Paulo: Arqueiro, 2016. 272p.


Eu já passei da adolescência há algum tempo, mas sempre que surge a oportunidade de revivê-la em livros juvenis, eu aproveito. Não que tenha sido uma fase perfeita, afinal, nunca é, mas eu tenho boas lembranças daquele tempo. Somado a isso, sempre quis conhecer a escrita de Thalita Rebouças, então quando a Editora Arqueiro publicou Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática não titubeei em solicitá-lo.

O livro conta a história de Teanira, ou melhor, Tete, uma garota tímida que nunca teve amigos e sempre foi excluída na escola. Os problemas financeiros dos pais obrigaram a família a se mudar para a casa dos avós de Tete, o que resultou em um novo bairro e um novo local para estudar. Apesar de assustada com as mudanças em sua vida e com medo de ser rejeitada novamente, Tete dá um primeiro passo e percebe que as mudanças podem não ser tão ruins assim.

"A gente costuma pôr a culpa das coisas nos outros e em geral espera que os outros mudem, que o mundo mude, mas a verdade que eu descobri é que nada muda. Mas se a gente der um passo, um passinho que seja em direção a fazer algo diferente pela gente mesma e modificar o que a gente é, plim! A mágica acontece e tudo muda ao nosso redor! Até as pessoas mudam! Na verdade, eu acho que o que muda é o nosso jeito de ver tudo."

Ao iniciar a leitura do livro, meus pensamentos se rebelaram e adotaram a postura do "isso não é para mim". Tete não segura a matraca, fala milhares de besteiras e se mete em cada confusão à la Mia Thermopolis que eu quase desisti de ler o livro. Sério, os acontecimentos são tão excêntricos que fica um pouco inacreditável que uma pessoa possa causar a si mesma tanto constrangimento. Decidi prosseguir e, felizmente, a leitura não foi ruim como aparentou à primeira vista. Depois do exagero inicial, consegui criar alguma empatia com a protagonista. Além do mais, Erik e Dudu, fofos demais, ajudam, devo confessar.

A trama é recheada de intrigas e dramas adolescentes, como não poderia deixar de ser. As inseguranças da idade, os encantamentos com o sexo oposto, a importância da amizade e da família, tudo isso está lá. E também o tema principal deste livro de Thalita: o bullying. Gostei da forma como a autora abordou o assunto, mostrando como se sente aquele que sofre, mas sem esquecer de comentar o papel daquele que pratica.

Ademais, vale comentar que o que mais gostei na história foram as descobertas românticas de Tete. É engraçado como a sensação do primeiro amor e do primeiro beijo são deixadas escondidas em algum canto escuro de nossas mentes. Por isso, enquanto eu lia, adorei reviver e relembrar a sensação, e achei ótima a forma que a autora construiu esses momentos.

Ainda assim, Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática é voltado para o público juvenil, então todas aquelas confusões e dramas adolescentes podem não ser interessantes para o leitor mais velho. O livro é fofo, mas nem de perto uma das melhores leituras que já fiz.









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Novidades #143: Lançamentos Intrínseca Agosto

Olá pessoal! Como vocês estão?

O papo de hoje é para falar dos lançamentos da Editora Intrínseca para este mês. Como sempre, tem livros para todos os gostos: recriação de clássicos, Neil Gaiman, sequências de séries, e muito mais! Olha só:


Alerta Vermelho, de Bill Browder - Bill Browder iniciou sua vida adulta como um rebelde de Wall Street cujos instintos o levaram para a Rússia logo após a queda da União Soviética. E foi ali que ele fez fortuna.
Esta é a trajetória de um ativista por acidente.
Ao longo do caminho, ele expôs casos chocantes de corrupção no país e por muito pouco não consegue escapar com vida. Seu advogado russo, Sergei Magnitsky, não teve tanta sorte assim: terminou na cadeia, onde foi torturado até a morte. Aquilo mudaria para sempre a vida de Bill Browder. Depois de entrar em contato com cerne assassino do regime de Vladimir Putin, ele passou os últimos anos em uma luta incansável para expor o que viu. Por causa disso, veio a se tornar o inimigo número um de Putin, principalmente depois de contribuir para a criação de uma lei nos Estados Unidos que puniria os russos envolvidos na morte de Sergei. A famosa retaliação de Putin abriu os olhos do mundo: o líder do Kremlin criou uma lei que proíbe americanos de adotar crianças russas.
Ao mesmo tempo uma aventura no mundo financeiro, um thriller criminal e uma cruzada com casos de polícia, Alerta vermelho é a história de um homem que foi contra todas as probabilidades em busca de mudar o mundo. E foi a partir daí que encontrou, mesmo sem esperar, um sentido para a sua vida.

As mil noites, de E. K. Johnston - Clássico da literatura universal, as histórias de As mil e uma noites estão no imaginário de todos - do Oriente ao Ocidente. É impossível que alguém nunca tenha ouvido falar sobre Ali Babá e seus quarenta ladrões, ou sobre Aladim e o gênio da lâmpada. Ou sobre Sherazade, a mulher sagaz e inteligente que se casou com um homem cruel, e, por mil e uma noites, driblou a morte narrando contos de amor e ódio, medo e paixão, capazes de dobrar até mesmo um rei. Em As mil noites, a história se repete, mas com algumas diferenças...
Quando Lo-Melkhiin chega àquela aldeia - após ter matado trezentas noivas -, a garota sabe que o rei desejará desposar a menina mais bela: sua irmã. Desesperada para salvar a irmã da morte certa, ela faz de tudo para ser levada para o palácio em seu lugar. A corte de Lo-Melkhiin é um local perigoso e cheio de beleza: intricadas estátuas com olhos assombrados habitam os jardins e fios da mais fina seda são usados para tecer vestidos elegantes. Mas a morte está à espreita, e ela olha para tudo como se fosse a última vez. Porém, uma estranha magia parece fluir entre a garota e o rei, e noite após noite Lo-Melkhiin vai até seu quarto para ouvir suas histórias; e dia após dia, ela continua viva.
Encontrando poder nas histórias que conta todas as noites, suas palavras parecem ganhar vida própria. Coisas pequenas, a princípio: um vestido de seu lar, uma visão de sua irmã. Logo, ela sonha com uma magia muito mais terrível, poderosa o suficiente para salvar um rei...

Baseado em fatos reais, de Delphine de Vigan - Em uma obra em que o leitor é levado constantemente a questionar o que lhe é apresentado, Delphine de Vigan constrói um clima confessional, sombrio e opressivo para expor a obsessão do mercado editorial e do cinema pelas narrativas baseadas em fatos reais. A linha tênue entre verdade e mentira oscila para enriquecer uma poderosa reflexão sobre o fazer literário e questionar as fronteiras entre aparentes dicotomias, como real e ficção, razão e loucura, público e privado. Um livro brilhante, que joga com os códigos da autoficção e do thriller psicológico.
Após o grande sucesso de seu último livro, em que revelava perturbadores segredos familiares, Delphine se vê diante da temível pergunta: o que vem depois de um texto tão pessoal, que comove tantos leitores? A inércia. O sucesso a fragiliza a tal ponto que a deixa completamente vulnerável. Ela não consegue mais escrever nem uma linha, nem sequer se sentar diante do computador ou segurar uma caneta. Está esgotada, e vive assombrada pela pressão da próxima obra.
Tomada pelo bloqueio criativo, o sentimento de impotência e isolamento permeiam constantemente sua vida: os filhos gêmeos, Louise e Paul, estão prestes a sair de casa para seguir o próprio caminho e ingressar na universidade. Além disso, seu namorado, François, é um famoso jornalista e apresentador de um programa de crítica literária e está sempre viajando para o exterior. A instabilidade emocional de Delphine ainda é agravada pelas cartas de teor bastante violento que recebe de um remetente anônimo, ameaçando-a por ter exposto publicamente sua família.
Nesse cenário de fragilidade, Delphine conhece L., uma mulher sofisticada, confiante, feminina, carismática e atraente. Tudo o que ela sempre desejou ser. L. parece ter um passado misterioso, trabalha como ghost-writer, e entra de modo insidioso na vida da escritora, que vê na amizade uma forma de superar seu bloqueio criativo. L. é a amiga perfeita, sempre disponível, e logo passa a interferir nos aspectos mais íntimos da vida de Delphine. O domínio de uma sobre a outra é inesperado. A conexão entre elas parece... inacreditável.

Biblioteca de Almas, de Ransom Riggs - Um poder extraordinário.
Um exército de monstros.
Uma batalha épica pela sobrevivência do mundo peculiar.
Biblioteca de Almas é o último volume da celebrada trilogia iniciada com O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares. Neste terceiro livro, depois de sofrer com a morte do avô, conhecer crianças com habilidades peculiares em uma fenda temporal e partir pelo mar em uma busca desesperada para curar a srta. Peregrine, Jacob vai finalmente enfrentar a inevitável conclusão dessa turbulenta jornada.
Jacob descobre uma poderosa habilidade e não demora a explorá-la para resgatar os amigos peculiares e as ymbrynes da fortaleza dos acólitos. Junto com ele vai Emma Bloom, uma menina capaz de produzir fogo com as mãos, e Addison MacHenry, um cão com faro especial para encontrar crianças perdidas.
Partindo da Londres dos dias atuais, o grupo vai percorrer as ruelas labirínticas do chamado Recanto do Demônio, uma complexa fenda temporal que abriga todo tipo de vícios e perversões. É ali que o destino de peculiares de toda parte será decidido de uma vez por todas. Tal como os volumes anteriores da série, Biblioteca de Almas une fantasia, aventura e sombrias fotografias de época para criar uma experiência de leitura única.


Alerta de Risco, de Neil Gaiman - É com palavras assim que Neil Gaiman apresenta Alerta de risco, uma rica coletânea de histórias de terror e de fantasmas, ficção científica e conto de fadas, fábula e poesia que exploram o poder da imaginação.
Em "História de aventura", Gaiman pondera sobre a morte e sobre como, ao morrer, as pessoas levam consigo suas histórias. No suspense "Caso de morte e mel", ele nos presenteia com sua versão do mundo de Sherlock Holmes. Em "A Bela e a Adormecida", duas conhecidas personagens de contos de fadas têm suas histórias entrelaçadas em uma releitura bastante original. "Hora nenhuma" é um conto muito especial sobre Doctor Who, escrita para o quinquagésimo aniversário da série de tevê, em 2013. E há também um conto escrito exclusivamente para esta coletânea: "Cão negro", que revisita o mundo de Deuses americanos ao narrar um episódio que envolve Shadow Moon em um bar durante seu retorno aos Estados Unidos.
Um escritor sofisticado cujo gênio criativo não tem paralelos, Gaiman hipnotiza com sua alquimia literária e nos transporta para as profundezas de uma terra desconhecida em que o fantástico se torna real e o cotidiano resplandece. Repleto de estranheza e terror, surpresa e diversão, Alerta de risco é um tesouro que conquista a mente e agita o coração do leitor.


E, como sempre, tem mais! Para conferir outros títulos, clique na imagem abaixo:



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Espada de Vidro - Victoria Aveyard

Se sou uma espada, sou uma espada de vidro, e já me sinto prestes a estilhaçar.
O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar.
Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.
AVEYARD, Victoria. Espada de Vidro. A Rainha Vermelha #2. Editora Seguinte, 2016. 496 p.

A Rainha Vermelha foi uma leitura que surgiu de uma forma inusitada: apesar de não ser parceira da Editora Seguinte ou da Companhia das Letras, faço parte de um rol de blogueiros para os quais eles oferecem alguns livros para resenha. Eu já tinha visto algumas resenhas por aí, mas não me detive nos detalhes da trama, então quando realmente peguei o livro para ler, fui fisgada facilmente pelas surpresas concebidas por Victoria Aveyard.

Espada de Vidro, segundo volume da série, consegue ser ainda mais intenso que o primeiro livro. É irritantemente viciante, pois as mudanças repentinas tiram constantemente o fôlego do leitor. Em vários momentos me peguei chocada com alguém, com alguma coisa, e simplesmente não conseguia acreditar. Aí, para minha surpresa, Victoria Aveyard chacoalhava a trama toda e – AI MEU DEUS – fui enganada novamente. A leitura foi cansativa, desgastante – e incrível.

"A Mare de Palafiras morreu no dia em que caiu no escudo elétrico. Mareena, a princesa prateada desaparecida, morreu no Ossário. E não sei quem é a pessoa que abriu os olhos no subtrem. Só sei o que ela foi e o que perdeu, e o peso disso é quase esmagador."

Algumas coisas são diferentes do primeiro livro. Mare não é mais só uma menina boba, tem uma segurança que não tinha antes e é perceptível a maturidade que adquiriu no decorrer da história. Ela está mais corajosa, consegue enfrentar quem quer que seja e se posicionar sobre o que acredita. Por outro lado, ela está ferida, foi traída por uma das pessoas em que mais confiava e isso a magoou profundamente. O problema é que agora ela não consegue confiar em ninguém, e é irritante a quantidade de vezes que ela afasta aqueles que, indubitavelmente, só querem o seu bem.

O segundo livro é repleto de ação e aventura, e há poucas cenas em que alguma calmaria acontece. Geralmente os personagens estão em busca de sanguenovos – outros vermelhos com poderes como Mare –, infiltrando-se em cidades, ou em alguma fuga alucinada. Essa construção da narrativa é envolvente e dinâmica e, como já comentei, torna a leitura ainda mais atrativa.

Como no primeiro livro, também há algum romance, suave, discreto, que serve para contrabalancear o enredo, mas está longe de ser o aspecto principal. E há ainda maior cautela agora, existem mágoas demais para ignorar e outras pessoas que podem se machucar.

"Antes, eu acreditava que o sangue era tudo no mundo, a diferença entre a luz e a escuridão, uma divisão irrevogável e intransponível. Tornava os prateados poderosos, frios e brutais, desumanos até, quando comparados aos meus irmãos vermelhos. Mas pessoas como Cal, Julian e até mesmo Lucas me mostraram como eu estava errada. Os prateados são humanos como nós, cheios dos mesmos medos e esperanças. Não estão livres do pecado, mas também não estamos. Nem eu estou."

Victoria também não nos poupa de alguma dor. Eu geralmente adoro quando um autor tem coragem de arriscar seus personagens, e isso também se aplica aqui, mas eu simplesmente não consegui superar o fato de que ela matou meu personagem favorito. Não estou sabendo lidar com isso, e quero deixar registrado que o livro só não entrou para minha lista de favoritos por conta disso.

Não posso comentar nada mais para não soltar spoilers da série, e acreditem em mim, é a surpresa que torna o livro tão fascinante. Para aqueles que desejam livros que vão mudar a sua vida, a série A Rainha Vermelha não se volta a essa finalidade. Mas se o interesse for uma história envolvente, divertida, emocionante e intensa, tudo ao mesmo tempo, a série é mais do que recomendada.

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Talvez um dia - Colleen Hoover

Sinopse: Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex- melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Até que foi um soco merecido. Sydney encontra abrigo na casa de Ridge. Um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora. (Skoob)
HOOVER, Colleen Talvez um dia. Editora Galera, 2016. 368 p.

É fácil você reconhecer quando um escritor, ou escritora neste caso, é competente: é quando consegue transformar clichês em algo que parece novo. Sydney foi traída pelo namorado com a melhor amiga, mas ela faz a mesma coisa tempos mais tarde com outra pessoa; Ridge é o cara legal que toca violão e por quem todas se apaixonam, mas ele é surdo e não é assim tão perfeito; a namorada de Ridge sofre de um problema de saúde, que poderia ser o motivo para solucionar o dilema de Ridge, mas isso não acontece, e o dilema é solucionado da forma mais justa. E assim por diante. Ou seja, você conhece as situações, mas passa a não conhecer os resultados. E isso, só quem é talentoso consegue fazer.


Mas Hoover vai além e acerta em vários outros pontos, como construir personagens multidimensionais, com um passado consistente e verossímil, que justifica perfeitamente o caráter e as atitudes de cada um. E todos eles, mesmo quando são irritantes, como Warren, o amigo de Ridge, ou implicantes, como Bridgette, a namorada de Warren, conseguem conquistar o leitor, exatamente porque parecem reais.

Ela também acerta no relacionamento entre eles. Tanto na construção gradativa da amizade de Sydney com Warren e Bridgette, no relacionamento cauteloso de Sydney com Maggie, a namorada de Ridge, e, finalmente, no romance entre Sydney e Ridge, que é o cerne da história.

Alguns trechos são recheados de um erotismo sútil, mas muito mais efetivo do que se fosse explícito, como quando Ridge ouve Sydney cantar, encostando seu ouvido na barriga dela. É difícil imaginar o quanto duas pessoas apaixonadas precisam se controlar para não se agarrarem numa situação como essa. E Hoover a descreve com cuidado, com calma, com riqueza de detalhes, deixando o leitor totalmente imerso no que está acontecendo.


Inclusive, a forma como os sentimentos que Sydney e Ridge evoluem, pode ser comparado ao clima crescente de tensão de um filme de suspense. O gráfico subjetivo que a autora constrói é perfeito, e o leitor sente que os dois vão, aos poucos, chegando ao limite da resistência para se manterem afastados e não cruzarem o limite que irá magoar Maggie, tornar Sydney em um tipo de pessoa que ela abomina, e Ridge em um traidor. E os limites que eles próprios se impõem, são totalmente compreensíveis.

Entretando, e apesar de ter gostado muito da obra, a ponto de querer ler mais livros de Hoover, preciso fazer duas pequenas ressalvas: a primeira é em relação à autora ter prolongado demais o impasse entre Sydney e Ridge, o que ocasionou a repetição de algumas situações e quase tornou a leitura cansativa em alguns pontos; a segunda se refere ao momento que a autora escolheu para que Ridge voltasse a falar, uma vez que ele se mantém mudo desde a infância, devido a motivos bem compreensíveis e emocionantes. Existiram dois outros momentos, mais para o fim do livro, onde a voz de Ridge causaria muito mais impacto do que o escolhido.


Mas isso não afeta em quase nada o resultado final do livro. Inclusive, o momento da verdade entre Sysdney, Maggie e Ridge, não poderia ser de forma diferente da colocada no livro. É algo que se tornou comum hoje em dia e que, por isso mesmo, convence totalmente, além de deixar os três personagens com sua dignidade e com suas escolhas feitas com base no que realmente sentem e no que realmente viveram juntos.

Enfim, Talvez um dia é um romance leve, sem muitos acontecimentos, mas que abusa da criatividade em situações comuns e que apresenta personagens cativantes e muito bem construídos, com um final digno. :)

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Leituras do Mês: Julho


Julho foi um mês e tanto! Depois da correria do final de semestre, deu tudo certo. Agora sou uma senhora formada, bacharel em Direito :D rsrsrs

Por conta disso, também estou mais livre para minhas leituras. Em julho foram cinco livros, e gostei muito da maioria deles.

O primeiro livro lido no mês foi A Rebelde do Deserto, que é muito envolvente e surpreendente! Logo depois li A história de nós dois, romance lindo com um final perfeito. 

Também li Loney, um terror psicológico que me fez até sonhar, ou melhor, ter pesadelos. A resenha foi publicada pelo Carlos, mas eu falei sobre a atmosfera de Loney e a influência católica do autor na Semana Especial da Editora Intrínseca.

Sedução da Seda me fez matar as saudades dos romances de época e, por último li Rick & Cath, que recebi em parceria da Ler Editorial.

Todos já têm resenhas aqui no blog, para ler basta clicar sobre o título.

E vocês, como foram as leituras em julho?

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Rick & Cath - Eva Zooks

Sinopse: Tudo que eles precisam para recomeçar é confiar na força do amor.
O amor não escolhe hora nem lugar para acontecer. Muito menos as tragédias.
Rick e Cath se veem separados por suas escolhas, mas uma fatalidade volta a uni-los.
Será que o amor que sentem um pelo outro é grande o suficiente para superar esse imenso desafio e fazer com que voltem a caminhar juntos, enfrentando as dificuldades?
Ou a tragédia que os abalou poderá separá-los de vez? (Skoob)
ZOOKS, Eva. Rick & Cath. Recomeçar #1. Ler Editorial, 2016. 244 p.

Confesso que escolhi Rick & Cath, de Eva Zooks, mais pela capa do que qualquer outra coisa. Também porque gosto de histórias de recomeço e de superação e as chances de o livro me agradar eram grandes. Infelizmente, não foi bem isso que aconteceu e, apesar de ser uma leitura rápida, que concluí em apenas uma tarde, não fui conquistada pelo livro.

A obra conta a história de cinco amigos e da "caçulinha" do grupo, Cath, a partir de duas tragédias que mudaram a vida dela e de Rick. Com dois bebês para criar, eles perceberam que seria mais fácil fazer isso juntos, e ela passou a morar na casa da fazenda onde residiam os antigos amigos. Mesmo assim, seria preciso superar a perda e as dificuldades, e isso poderia ser ainda muito doloroso.

Destaco que gostei bastante do clima rural da história, da casa grande em uma fazenda, da relação de amizade entre os personagens. Esses aspectos tornaram a leitura muito fácil e rápida, e fui  ainda surpreendida com algumas risadas causadas pelas conversas descontraídas daqueles "meninos". O modo como eles se ajudavam, como não tinham medo de cuidar dos bebês, como faziam o possível e o impossível uns pelos outros, permitiu-me criar um carinho por cada um deles e me trouxe a curiosidade de conhecê-los melhor.

"Caminharam juntos em silêncio. Nenhuma palavra precisou ser dita, nenhum aperto de mão precisou ser trocado. Eram uma unidade, apenas pelo olhar conseguiam entender o que o outro sentia."

A escrita de Eva Zooks é fundamentalmente narrativa, e se preocupa pouco com descrições. Isso dá agilidade à trama, já que se volta aos acontecimentos e às pessoas, sem deixar de ambientar o leitor com aspectos descritivos aqui e ali.

Por outro lado, alguns detalhes do livro esfriaram minha relação com a leitura. Em primeiro lugar, senti falta de uma descrição física dos personagens. Por serem muitos e pelo fato de que apenas uma ou outra característica esparsa foi colocada no texto, não consegui formar uma imagem mental de cada um e tive a sensação de que não consegui colocá-los em foco na minha mente. Além disso, algumas frases eram ditas por alguns personagens sem a correta identificação do locutor, e eu me vi perdida sem saber exatamente quem falou.

Outro ponto que prejudicou um pouco minha leitura foi a impressão de que a história não foi planejada e pensada para seguir uma linearidade. Fiquei com essa sensação porque alguns detalhes que eu, como leitora, deveria conhecer desde o início da história, somente foram apresentados já no decorrer do livro, o que me exigiu reorganizar o contexto que havia apreendido até então. Como exemplo, o fato de que Cath havia sido apaixonada por Rick na adolescência, só foi citado quando os dois já estavam morando sob o mesmo teto, lá pelo capítulo 10. Antes disso, não houve nada, nenhuma pista, nenhum rápido pensamento, nenhum comentário, nem quando eles se encontraram no hospital, nem quando decidiram cuidar dos bebês juntos. Pelo que entendi, o livro foi escrito inicialmente no Wattpad, o que explicaria a situação, já que os capítulos publicados não poderiam ser mais alterados.

O último aspecto que prejudicou minha leitura foram alguns erros de gramática e concordância por toda a história, em quantidade um pouco maior do que o razoável. Compreendo que português é uma língua difícil e, em geral, ignoro a maior parte dos erros, mas neste caso o livro deixou a desejar no que se refere a revisão.

Ainda assim, Rick & Cath flui e é uma leitura agradável, ótima companhia para quem quer um livro curto e despretensioso.

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Novidades #142: Lançamentos Arqueiro Agosto

Oi pessoal! Primeira semana de agosto, e as novidades das editoras vêm pipocando para a gente, especialmente porque está chegando a bienal de São Paulo.

Outra vez não poderei estar lá, e minha forma de estar presente é acompanhar as postagens da galera pelas redes sociais <3 rsrs Mesmo de longe eu curto um pouquinho.

Enquanto o evento não começa, que tal conferirmos alguns dos lançamentos da Editora Arqueiro para este mês?


O coração da esfinge, de Collen Houck - Lily Young achou que viajar pelo mundo com um príncipe egípcio tinha sido sua maior aventura. Mas a grande jornada de sua vida ainda está para começar.
Depois que Amon e Lily se separaram de maneira trágica, ele se transportou para o mundo dos mortos – aquilo que os mortais chamam de inferno. Atormentado pela perda de seu grande e único amor, ele prefere viver em agonia a recorrer à energia vital dela mais uma vez.
Arrasada, Lily vai se refugiar na fazenda da avó. Mesmo em outra dimensão, ela ainda consegue sentir a dor de Amon, e nunca deixa de sonhar com o sofrimento infinito de seu amado. Isso porque, antes de partir, Amon deu uma coisa muito especial a ela: um amuleto que os conecta, mesmo em mundos opostos.
Com a ajuda do deus da mumificação, Lily vai descobrir que deve usar esse objeto para libertar o príncipe egípcio e salvar seus reinos da escuridão e do caos. Resta saber se ela estará pronta para fazer o que for preciso.
Nesta sequência de O despertar do príncipe, o lado mais sombrio e secreto da mitologia egípcia é explorado com um romance apaixonante, cenas de tirar o fôlego e reviravoltas assombrosas.

Essa luz tão brilhante, de Estelle Laure - O pai dela surtou e foi internado. A mãe disse que ia viajar por uns dias e nunca mais voltou. Wren, sua irmãzinha, parece bem, mas já está tendo problemas na escola. Lucille tem só 17 anos, e todos os problemas do mundo. Se não conseguir arrumar um emprego para pagar as contas e fingir para os vizinhos que está tudo em ordem, pode perder a guarda da irmã. Sorte a dela ter Eden, uma amiga tão incrível que se dispõe a matar aulas para ajudá-la. Azar o dela se apaixonar perdidamente justo agora, e justo por Digby, o irmão gêmeo de Eden, que é lindo, ruivo... mas comprometido.
Essa luz tão brilhante é a história de uma garota que descobre uma grande força dentro de si enquanto aprende que a vida e o amor podem ser imprevisíveis, assustadores e maravilhosos – tudo junto e misturado.

As cores da vida, de Kristin Hannah - As irmãs Winona, Aurora e Vivi Ann perderam a mãe cedo e foram criadas por um pai frio e distante. Por isso, o amor que elas conhecem vem do laço que criaram entre si. Embora tenham personalidades bastante diferentes, na verdade são inseparáveis.
Winona, a mais velha e porto seguro das irmãs, nunca se sentiu em casa no rancho da família e sabe que não tem as qualidades que o pai valoriza.
Mas, sendo a melhor advogada da cidade, ela está determinada a lhe provar seu valor.
Aurora, a irmã do meio, é a pacificadora. Ela acalma as tensões familiares e se desdobra pela felicidade de todos – ainda que esconda os próprios problemas.
E Vivi Ann é a estrela entre as três. Linda e sonhadora, tem o coração grande e indomável e é adorada por todos. Parece que em sua vida tudo dá certo. Até que um forasteiro chega à cidade...
Então tudo muda. De uma hora para a outra, a lealdade que as irmãs sempre deram por certa é posta à prova. E quando segredos dolorosos são revelados e um crime abala a cidade, elas se veem em lados opostos da mesma verdade.

Quando o amor bater à sua porta, de Samanta Holtz - Malu Rocha é uma escritora de 29 anos independente, confiante e bem-sucedida. Mora sozinha em São José dos Pinhais, perto de Curitiba, onde mantém uma rotina regrada de pedalar todas as manhãs, escrever e, semanalmente, visitar o avô de 98 anos em uma casa de repouso.
Porém sua vida toda controlada sai do eixo quando um homem bate à sua porta e se apresenta como Luiz Otávio Veronezzi, dizendo ter perdido uma reunião marcada com ela. Malu não se lembra do compromisso e sua primeira reação é dispensá-lo. Mas o belo desconhecido insiste, explicando que sofreu um acidente de carro, ficou em coma e perdeu a memória, assim como seus documentos. As únicas coisas que restaram foram um pouco de dinheiro e um papel com o nome e o endereço de Malu, o nome dele e a data da reunião. Luiz confessa que a escritora era sua última esperança para descobrir a própria identidade.
O problema é que ela não tem a menor ideia de quem ele seja.
Desconfiada, mas sentindo-se responsável pelo acontecido, Malu decide ajudá-lo e embarca em uma jornada para descobrir quem ele é – o que acaba trazendo à tona muitos fatos sobre si mesma, seus medos e segredos mais bem guardados, além de um passado que preferia esquecer.
A bela narrativa e a trama que prende do começo ao fim nos convidam a acompanhar Malu e Luiz nessa busca que se transforma em uma história de amor de tirar o fôlego.

A Senhora do Império, de Raymond E. Feist e Janny WurtsA Senhora do Império é a conclusão da trilogia A Saga do Império, um elaborado jogo de intrigas e poder criado pelas mentes afiadas de Raymond E. Feist e Janny Wurts.Em Kelewan, Mara, a Senhora dos Acoma, sente-se segura e em paz pela primeira vez na vida – até que seus inimigos tentam matá-la e acabam tirando a vida de seu filho. Abalada pela tragédia e cercada por espiões, assassinos e casas rivais, ela enfrentará o maior desafio de sua vida e sofrerá ainda mais perdas durante esse trajeto. Em busca de justiça, ela verá seus planos frustrados pela Assembleia de Magos, que detém o poder real do Império e mantém a população dócil e domesticada, e também pelos terríveis Mantos Negros, que encaram Mara como a ameaça suprema ao seu poder ancestral. Então, para assegurar a paz, Mara deverá viajar para além das fronteiras da civilização, desvendando antigos segredos até os portões de Chakaha, a cidade dos estranhos cho-ja. Reunindo toda a sua coragem e astúcia, a Serva do Império iniciará sua maior batalha em nome da sua vida e do seu lar.

E é claro que tem mais! A Editora lançará este mês o terceiro livro da série As Sete Irmãs, com o título A Irmã da Sombra. Os dois primeiros livros serão relançados com nova capa combinando. Para saber mais sobre esses e outros lançamentos, basta clicar nas imagens:



Agora me contem: quais livros vocês estão mais curiosos para ler?

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