Passei um bom tempo, nesta última semana, pensando em um post original e irreverente para neste dia tão especial, Dia dos Pais. E, para ser sincera, ainda não sei qual post seria esse. Pensei em algo como fiz no Dia das Mães ou em fazer uma lista dos melhores pais da ficção. Mas senti que não era o suficiente.
Pensei, dentre todos os exemplos com os quais convivemos diariamente, nos pais que existem por aí, e quais deles eu gostaria de ter para mim. Poderia querer um pai carinhoso e apaixonado com Hans Hubermann, que adotou Liesel, a menina que roubava livros, ou um como Charlie, de Crepúsculo, que dizia à Bella que a amava usando das palavras mais poderosas: o silêncio.
Eu poderia ter, mesmo sem querer, um pai como o narrador de Filho Eterno, que ama no seu egoísmo e aprende com seus erros; um pai como Bentinho, que não tinha certeza se era pai; ou ainda, ter um pai que já passou dessa vida deixando sua marca, como o fez Tiago Potter. Não ficaria nada feliz de ter um pai como Zalachenko, da série Millenium, mas talvez gostasse de descobrir que sou filha de um príncipe, como em Diário da Princesa.
Se a vida imita a arte ou o inverso, eu não sei, mas sei que, deixando-se de lado os sobrenaturais de algumas histórias, é totalmente viável que todos esses pais existissem. Alguns filhos que só conhecem seus pais depois de muitos anos, como acontece com Rose, de Academia de Vampiros, e com Cyd, de Pão-de-Mel. Outros, talvez, nem queiram conhecer.
Mas a conclusão principal que tiro ao fazer toda essa reflexão é que não trocaria o meu pai por nenhum desses. Não que ele seja o cara perfeito, mas foi ele que me viu dar os primeiros passos e ler as primeiras palavras no jornal. Foi ele quem me ensinou a andar de bicicleta e tirou as rodinhas em seguida. Ele foi aquele homem que me disse para eu "me virar", mas que sempre ia me buscar em algum lugar quando pedia. Foi ele que não me impediu de tomar um gole daquele vinho que me deixou completamente bêbada. E é sempre ele que torce por mim em sua forma discreta e que fica feliz com minhas conquistas.
Um feliz dia dos pais para o meu, e para os de vocês.
Beijos, Julia.
Ai Julia, que texto lindo que você fez! Uma grande homenagem a todos os pais.
ResponderExcluirPor mais que você tenha citado pais incríveis (Hans, Tiago, Charlie <3), eu também não trocaria meu pai por eles. Meu pai é meu pai, é aquele que sempre esteve ali por mim... meu pai é meu herói!
Um beijo,
Luara - Estante Vertical
Devo dizer que de todos os especiais de dias dos pais que eu vi, o seu é o mais bonito, esse texto ficou tão lindo e sincero. Feliz dia dos pais para todos.
ResponderExcluirBeijos.
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Acredito que por mais que alguém não goste ou tem repulsa de seu pai, jamais o trocaria por um fictício ou um da realidade mesmo. Eu não trocaria o meu por nada, até mesmo por que pai não é de se trocar... Concordo com tudo o que você disse!
ResponderExcluirLindo texto!
Beijos
Lendo de Tudo
Eu ia dizer exatamente a mesma coisa nesse comentário: que não trocaria meu pai por nenhum desses citados. Os pais da ficção podem, às vezes, ser muito legais, mas o meu é o meu, e não troco por nada. Não importa que às vezes a gente brigue, que tenhamos algumas discussões. Foi ele que me ajudou a crescer e me deu tudo o que tenho hoje, simples assim :)
ResponderExcluirBeijos.
Oie Julia =D
ResponderExcluirBem devo confessar que a cinco anos o dia dos pais se tornou um dos piores dias do ano para mim ='( mas faz parte ...
Eu jamais trocaria o pai que tive por nenhum desses ai ♥
Mas seu texto fico lindo!! Parabéns"
bjus;***
anereis.
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Achei muito singelo e lindo o seu texto, sério <3 Também não trocaria meu pai por todos os que conheço e acho ótimos pais na literatura, por mais que minha relação com ele não seja das melhores pela falta de intimidade. rs Enfim, feliz dia do pais ao seu pai ><
ResponderExcluirBeijos
Meu outro lado
Oi Julia!
ResponderExcluirMuito lindo seu texto, me emocionou. E eu me sinto como você: apesar de já ter pensado em ter todos os pais da literatura dos quais gostei, não trocaria o meu por nenhum deles.
Beijos!
Lindas palavras
ResponderExcluirE como me dizem sempre, não é comemorado em um só dia
E sim sempre, todos os dias
Beijos
@pocketlibro
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Oi Julia!
ResponderExcluirBelas palavras e com certeza eles merecem essa homenagem.
Bjos Fabi
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Oi Julia!
ResponderExcluirO meu pai foi totalmente ausente em minha infância e é até hoje.
Então, essa data é meio indiferente para mim...
Mas o seu post ficou lindo! :)
Beijos!!
Boa noite Julia,
ResponderExcluirDemais esse post hein....esse foi o meu primeiro dia dos pais...amei....parabéns pelo post....abçs.
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