Faz algum tempo que eu não falava de séries por aqui. Não porque eu não queria, mas porque não é sempre que eu consigo assistir. A série que vou comentar hoje também não é nenhuma novidade, mas foi uma série que eu assisti recentemente e que me fisgou completamente: Fringe.
Olivia Dunham é uma agente do FBI integrante da equipe Fringe (Fronteiras), encarregada de investigar casos fora do normal, por extrapolarem os limites da ciência. Em uma investigação, seu parceiro - e amante -, John, é contaminado por substâncias tóxicas que atingem os tecidos de seu corpo - o que provavelmente vai matá-lo se os sintomas não forem revertidos.

Fringe foi criada por J.J. Abrams (mesmo criador de Lost e Alias), que tinha objetivo de elaborar uma mistura de Arquivo X e The Twilight Zone, e foi lançada em 9 de setembro de 2008. A série durou até a quinta temporada, que foi ao ar em 2013.
Comprei os DVD's da série há algum tempo, mas apenas este ano comecei a assisti-la. Apesar de ter alguns defeitos, ela conseguiu me envolver, tanto que só consegui parar de assistir depois de terminar o último episódio. A mistura de ficção científica, filosofia, suspense, ação e diversos outros gêneros, junto a personagens cativantes e episódios que sempre terminam com algo a ser revelado, levam a querer assistir sempre um pouco mais, muitas vezes madrugada adentro.
A mistura de gêneros já citada e a falta de limites para a imaginação dos autores levam a surpresas inesperadas e acontecimentos inimagináveis. E são essas tantas possibilidades que encantam na série, já que não se pode adivinhar até onde é possível ir e, para os que gostam de exercitar a imaginação ou desvendar enigmas, a série é ideal para isso.
Percebi que algumas vezes a falta de limites parecia deslocar a história de seu contexto inicial e criar tantas coisas diferentes que nunca teria respostas para todas as perguntas. Neste caso, era comum o enredo simplesmente ser "apagado" e todo um novo ser inserido, com utilização das teorias da linha do tempo e dos mundos paralelos. Isso me deixava apreensiva, porque não era possível saber se era só mais um recurso no planejamento dos criadores ou se eles realmente tinham se perdido e não sabiam mais como voltar.
Independente disso e de toda a confusão que isso possa causar, as coisas voltam a entrar no eixo e as respostas são, sim, dadas. Fiquei satisfeita com o fechamento da série e, para todos os que gostam de algumas coisas meio sem nexo que fazem sentido exatamente por isso, esta é uma ótima alternativa.
FRINGE <33 Adorei o texto, Julia! Fringe é uma das minhas séries favoritas e uma das que mais sinto falta. Um ótimo sci-fi.
ResponderExcluirBeijos
http://palavrasdeumlivro.blogspot.com.br/
Oi Julia, tudo bem?
ResponderExcluirNa faculdade tinha um colega que sempre me indicava essa série, ele salientava essas partes meio "viajadas", mas também deixava claro que trata-se de uma série inteligente. Eu tenho muita vontade de vê-la, só falta tempo para eu dar conta de começar uma série nova, já que tenho umas 10 para acompanhar, rsrs
Beijos,
Pah - Livros & Fuxicos
sabe Ju, eu já fui mais de assistir séries, hj em dia nem tanto. comecei a ver Fringe qdo foi lançada, mas não acompanhei. é uma série bacana, mas não funcionou pra mim =/
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