Sinopse: Por quanto tempo perdura um verdadeiro amor? O tempo pode apagar a chama ardente da paixão?
O belo romance “Chama Imortal” mostra que o verdadeiro amor, não somente permanece por uma vida, mas dura para sempre, através de uma bela ficção.
A autora narra a estória de um casal (Nivar e Lohanna) que encontrará no transcorrer da vida a maior recompensa de nossa temporal existência, a saber, o amor. Afinal, o verdadeiro amor transpõe os liames da existência humana, se perpetuando por gerações na eternidade.
Nem o tempo, nem a distância, podem apagar a Chama Imortal da paixão.
O romance mais belo de 2010, que tem levado vários leitores a uma reflexão sobre os limites do verdadeiro amor.
Conheça a saga dos guerreiros imortal, uma grande aventura cheia de romantismo, encanto e magia que vai te conquistar.(Skoob)
CIRANO, Valentine.
Chama Imortal. Reflexão: 2010. 340 p.
Em 2223 a.C., um velho homem, com alma de guerreiro, resolveu procurar entre o povo as melhores crianças, as quais treinaria para serem grandes guerreiros a defender sua terra. Escolhidas oito entre todas, foram levadas para o deserto e criadas como filhos de Habis.
Lohanna, a única garota entre os guerreiros, se apaixonou cedo por Nivar, o mais nobre dentre estes. Nivar, que logo viu-se retribuindo ao amor da garota, pediu-a em casamento, permitindo a ambos viver uma felicidade inimaginável.
Essa felicidade, entretando, não durou muito tempo. Lohanna, após descobrir a possibilidade de tornar-se imortal, não sentia-se mais satisfeita com o que tinha; acreditava não estar pronta para a morte, e que a imortalidade valeria se tivesse Nivar sempre ao seu lado.
Marido e mulher partiram juntos em busca dessa dádiva, e a alcançaram. Havia, contudo, um preço: se permanecessem juntos, morreriam, ficando condenados a vagar pelo mundo, vendo todos aqueles que gostavam partirem, sem que pudessem viver seu amor.
A história criada por Valentine Cirano é bastante interessante, e a forma como ela inseriu os personagens nas passagens dos séculos, com os detalhes de cada fase histórica, foi muito bem montado. A capa do livro é linda, mesmo sem orelhas, e os capítulos são pequenos, o que ajuda no momento da leitura. A divisão dos capítulos possui a mesma imagem da capa, em preto e branco, o que deu um toque todo especial.
Há, entretanto, alguns aspectos que poderiam ter sido melhor elaborados, e trariam maior atratividade à obra. Uma característica marcante, durante todo o livro, é a utilização de mesmas palavras e expressões repetidas vezes durante a história, o que nem sempre é agradável, mas que substituídas por sinônimos ou frases similares poderiam inclusive enriquecer o texto. Durante a trama, também senti que algumas passagens foram narradas de forma superficial, com pouca descrição; para isso, acredito que poderiam existir mais cenas contando sobre como aconteceu o amor de Lohanna e Nivar, cenas da intimidade dos dois, para que pudéssemos nos identificar mais com o casal.
Em relação aos personagens, Nivar era virtuoso até demais, pois mesmo amando Lohanna como amava, aceitou ser abandonado tantas vezes sem que isso mudasse o que sentia pela mulher. Lohanna, entretanto, conseguiu rigozijar-se com a imortalidade mesmo sabendo que não poderia ficar ao lado de seu marido, e aceitou com muita sobriedade o castigo que recebeu, principalmente sendo culpa sua. A personagem também me deixou irritada com o passar do tempo, pois mesmo depois de séculos de solidão, via por única opção continuar vivendo daquela forma vazia.
Mas são exatamente esses detalhes que me levaram a avaliar as concepções não explícitas na obra de Valentine. Até que ponto somos egoístas, ao trocarmos a felicidade por coisas vazias e fúteis? A imortalidade, vista como "normal" ou até como um "felizes para sempre" em muitos dos livros que lemos, valeria mesmo a pena? E as consequências que isso traz para a vida? E as pessoas que veríamos passar por nós, por nossa história, como se fossem árvores nos canteiros da estrada, mas que logo ficam para trás? Sei que é uma analogia tola, mas fiquei imaginando como será que a Bella, da saga Crepúsculo, se sentiria após o primeiro século como vampira. E quanto à eternidade?
E foi com essas e tantas outras questões, para mim mesma, que terminei de ler este livro. Encontrei alguns erros de digitação e português, alguns que poderiam até passar despercebidos a um olhar menos atento. Agradeço muito à
Valentine Cirano, que propôs parceria ao blog e me permitiu conhecer seu trabalho.
Sinopse: Por quanto tempo perdura um verdadeiro amor? O tempo pode apagar a chama ardente da paixão?
O belo romance “Chama Imortal” mostra que o verdadeiro amor, não somente permanece por uma vida, mas dura para sempre, através de uma bela ficção.
A autora narra a estória de um casal (Nivar e Lohanna) que encontrará no transcorrer da vida a maior recompensa de nossa temporal existência, a s...