Promoção: Não Posso me Apaixonar


Eu queria ter preparado algum post especial para a Páscoa, mas não tive tempo para pensar nisso ;~ Então espero que este domingo tenha sido bem recheado de chocolates para todo mundo, mas principalmente de amor e alegrias ;)

E, já que me disseram na última promoção lançada no blog que os domingos deveriam ter mais promoções, vamos a mais uma?

O blog Conjunto da Obra, em parceria com a Editora Novo Conceito, vai sortear um exemplar de Não Posso me Apaixonar, e você pode conferir a resenha dele AQUI.

Para participar é simples: basta seguir o blog pelo Google Friend Connect (clicar em "Participar deste site" na barra lateral direita) e, após preencher esse item, novas opções ficarão disponíveis.

a Rafflecopter giveaway


O sorteio será feito por meio da ferramenta Rafflecopter. Para os que ainda têm dúvidas sobre como utilizá-la, podem ver este tutorial aqui. As inscrições são válidas até dia 27/04.

Após o resultado, o vencedor terá até 48 horas para responder o e-mail que eu encaminharei solicitando seus dados, ou o sorteio será refeito. O prêmio poderá ser remetido em até 30 dias após. Estas e outras regras estão expressas no terms and conditions do formulário.

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Não posso me apaixonar - Bella Andre


Sinopse: Gabe Sullivan é um bombeiro de São Francisco que arrisca sua vida todos os dias. E sabe, por experiência própria, que não deve se envolver com as vítimas de incêndios.
Megan Harris admite que deve tudo ao heroico bombeiro que entrou no prédio em chamas para salvar sua filha de sete anos. Ela lhe deve tudo, exceto seu coração, pois, após perder o marido, cinco anos antes, jurara nunca mais sofrer por amor e pela perda.
Contudo, quando Gabe e Megan se reencontram e as chamas incontroláveis do desejo se acendem, como ele poderia ignorar a coragem, a determinação e a beleza dela? E como ela poderia negar não apenas o forte vínculo de Gabe com sua filha, mas também a maneira como seus beijos carinhosamente sensuais a induziam a colocar em risco tudo o que manteve por tanto tempo?
A atração entre Gabe e Megan é irresistível, e se ambos não forem cuidadosos, correm o risco de se apaixonar. (Skoob)
ANDRE, Bella. Não posso me apaixonar. Os Sullivans #3. Novo Conceito, 2013. 312 p.


Depois de perder o marido em um acidente, Megan jurou que cuidaria da filha de sete anos, Summer, e impediria que elas corressem o risco de sofrer novamente. Para isso, ela não se envolveria com ninguém que precisasse se arriscar diariamente, como uma forma de se proteger de novas perdas. Mas um incêndio em seu apartamento e a coragem do bombeiro que salvou sua vida - Gabe Sullivan - a fariam perceber que nem sempre se tem controle sobre sua própria vida e, ainda menos, sobre o que o coração quer.

Então, Gabe alcançou-lhe a mão. E, embora ambos estivessem usando luvas grossas, ela jurou sentir o calor dele através das camadas de tecido e do forro térmico.
- Há uma diferença entre se arriscar com esperteza e fazer besteira. Você a criou para ser esperta, Megan. - Ela não conseguiu fazer outra coisa a não ser se perder nos olhos dele, enquanto Gabe continuava: - E nem todo risco é ruim.
[...] Ela sabia que ele estava falando de Summer, sobre os medos dela como mãe... mas e se não fosse só isso que ele estivesse querendo dizer?
E se estivesse dizendo que havia mudado de ideia? E se estivesse dizendo a ela que queria se arriscar? Com ela. E que gostaria que ela também se arriscasse? Com ele. (p. 117)

Não quero parecer repetitiva, mas sei que serei um pouco nesta resenha. Não posso me apaixonar, de Bella Andre, é o terceiro livro dos irmãos Sullivan e o livro de Gabe foi, até agora, o que mais gostei. Não por conter uma história revolucionária que me encantou completamente - os livros de Andre não são assim. A leitura, como sempre, está voltada para o romance e as cenas quentes, sem muito mais, mas teve um toque de sutileza que não estava presente nos anteriores. E a narrativa da autora impulsiona a concluir rapidamente a leitura, o que ajuda mesmo aqueles que não gostam tanto da história.

A diferença deste volume está, principalmente, na evolução mais gradual do sentimento dos personagens. Claro que a atração entre eles é instantânea, mas há uma resistência maior, e é a luta contra os sentimentos que os levam a se envolver. Além disso, Megan tem uma filha, e isso tira o enfoque de toda aquela atração simplesmente física, dando um pouco mais de profundidade à história. Cabe ressaltar que essa profundidade é pouca, o livro continua não sendo daqueles que nos permitem grandes reflexões. Ainda, Megan também dá a impressão de ser diferente das protagonistas femininas das outras obras: ela não precisa de Gabe, ele apenas faz bem a ela.

Gabe também tem um quê de diferente. Mesmo que os dois tenham traumas, isso não o faz ter todo aquele mimimi na hora da "ação", eles se jogam. Gabe quer ajudar Megan, mas não toma "posse" dela.

Por falar em posse, isso é uma coisa que tem me incomodado: o ciúme quease irracional dos Sullivans. Pode até parecer "bonitinho", mas eu acho meio doentil, principalmente porque não acontece com um ou com outro: todos os três até agora se mostraram assim e, se fosse real, imagino que não seria tão fácil manter uma relação sadia com suas parceiras.

Fora isso, é uma leitura rápida e que entretém, mas, como sempre, superficial, da qual não se pode esperar muito. O próximo livro contará a história de Sophie e, considerando as pontas que Andre deixou escapar neste livro, pode ser que o rumo seja outro, e estou curiosa para ler.




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Novidades #46

 
 
Olá pessoal ;) Como estão?
Por aqui recomeçou a correria das aulas, por isso não tenho estado tão presente nas redes sociais e nos blogs. Mas, mesmo assim, as novidades não pararam aqui. Que tal vermos o que tem acontecido?

1ª) O Conjunto da Obra fechou parceria com o autor Marcel Trigueiro. Seu primeiro livro ainda está em fase de publicação, mas logo teremos resenha dele aqui no blog.


Quando o medo é usado como arma, o pânico paralisa o alvo como uma teia de aranha que imobiliza as presas nos últimos segundos de suas existências. Daí em diante, dar cabo a uma vida torna-se algo elementar.


A cidade do Rio de Janeiro já experimentou o clima de terror no final do ano de 2010, com carros e ônibus sendo incendiados durante madrugadas em sequência. No início de 2011, um clima similar instala-se na cidade, mas desta vez os alvos têm nome e sobrenome. Centenas de milhares de pessoas são progressivamente ameaçadas por terroristas que parecem saber todos os detalhes de suas vidas, sendo algumas delas covardemente assassinadas, numa demonstração de que qualquer um pode morrer.

Matheus Erming é o especialista em Computação Forense responsável por investigar os computadores usados pelas vítimas e por descobrir como detalhes de suas rotinas diárias, relações de parentesco e de amizade foram obtidas pelos perpetradores dos ataques. As perícias são o ponto de partida de uma perseguição não apenas cibernética, que toca nas mais baixas esferas do crime organizado e segue em busca da raiz do caos na cidade. No decorrer dessa corrida, a segurança da família do próprio Matheus também acaba sendo posta em risco. Quando isso acontece, ele sabe que só tem uma escolha: seguir em frente, a qualquer custo.


Quem quiser conhecer um pouquinho mais do autor pode acessar o site dele clicando AQUI.

~~*~~*~~

2ª) Eu simplesmente não poderia deixar de comentar alguns livros da Galera Record e da Intrínseca que têm causado frisson por aí, e que eu estou curiosíssima para ler:



Eu ainda preciso ler Delírio, mas adorei o tom da capa de Pandemônio ;)
E o que mais me deixa curiosa de todos esses é mesmo a probabilidade estatística do amor à primeira vista, que parece ser todo cute. Quem quiser saber mais informações sobre algum livro, basta clicar na capa.

~~*~~*~~

3ª) Recebi um e-mail de divulgação da autora Elisete Duarte, que teve seu livro Talvez um dia lançado recentemente pela Editora Pandorga, e fiquei super curiosa com a história:


Talvez um dia Vanessa possa recuperar sua vida que foi roubada.

O livro conta a história de Vanessa uma bela jovem a procura de emprego, e durante uma entrevista se apaixona perdidamente pelo seu futuro chefe, César, um jovem empresário rico e bem sucedido. O sentimento que nasce entre eles é algo forte e em questão de dias ambos se vêem no meio de um grande amor!

Mas Vanessa é seqüestrada e todos os seus sonhos desmoronam como castelos de areia, e como se não bastasse toda a dor e sofrimento do cativeiro, seu amado se casa com outra ao acreditar que ela era uma golpista. Com uma linha fina entre a morte e a vida ela não tem certeza de nada.Talvez um dia Vanessa possa reencontrar seu amor e ser feliz novamente.


Quem quiser conhecer o trabalho da autora pode acessar o site dela AQUI.

~~*~~*~~

4ª) Pessoal, eu queria muito, muito agradecer o apoio de todo mundo no Concurso Cultural Minha História de Verão, que eu divulguei AQUI.

Meu texto foi selecionado como ganhador, e eu devo isso a vocês. Obrigada ;)


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O Sobrinho do Mago - C. S. Lewis


Digory e Polly, crianças visinhas moradoras de Londres, descobriram uma passagem que poderia os levar à "casa mal assombrada" da rua. Tudo o que eles queriam era um pouco de aventura, mas não poderiam imaginar o que iriam encontrar. Por engano, eles param no sótão secreto da casa de Digory, que é o reduto onde Tio André pratica sua magia: e é através dela e dos anéis encantados que os garotos vão parar no Bosque entre os mundos; de lá, podem ir muito mais longe, e é lá que eles vêem mundos que morrem e outros que nascem... como Nárnia.

O sobrinho do mago, primeiro livro das Crônicas de Nárnia em ordem cronológica, é um volume mais introdutório; isso, porém, não impede que C. S. Lewis insira elementos bastante interessantes que nos permitem curtir a leitura, já que se trata de uma história criativa e original.

Narrado em terceira pessoa, a impressão é a de que o autor conversa com o leitor e conta uma história como a um conhecido, o que pode parecer estranho no início. Essa estranheza logo se esvai e a história fica mais divertida com a utilização dessa "ferramenta". O livro é realmente para todas as idades; sente-se até bastante ingenuidade nas descrições e a sensação é a de estar lendo um conto de fadas infantil, mas que não deixa de agradar aos mais velhos.

Particularmente, gostei da história, mesmo que não possua grandes acontecimentos. É, como citei, um texto introdutório, que serve para dar explicações e fundamentos a todos os demais, coisa que, inclusive, se pode deduzir ao fim do texto e da próxima história: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa.


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Promoção Via Facebook: Esperando por Você


Depois de uma ótima entrevista e uma super promoção lançada no último post do blog, o Conjunto da Obra resolveu lançar outra promoção para animar o domingo, dessa vez em parceria com a editora Novo Conceito.

Para aqueles que têm interesse em levar para casa um exemplar de Esperando por Você, de Susane Colasanti, corram para participar:

O sorteio será feito pela Página do Blog no Facebook; para participar é preciso curtir a página e compartilhar o banner da promoção, clicar na aba Promoções e, em seguida, clicar em "Quero Participar". Pronto, você já está concorrendo.


Sinopse: É hora de iniciar o segundo ano do Ensino Médio, e Marisa está pronta para um novo começo e para seu primeiro namorado de verdade. No entanto, depois do popular Derek convidá-la para sair, as coisas ficam complicadas. Além de seus pais se separarem e de Marisa ter uma briga com seu melhor amigo, Derek — o amor da sua vida — a deixa desapontada. As únicas coisas que mantêm Marisa são os podcasts de um DJ anônimo, o qual parece entendê-la totalmente. Mas ela não sabe quem ele é… Ou sabe?


Boa sorte a todos ;)

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Além das Páginas #3: Janice Diniz - Parte 2


E então, curiosos para a segunda parte dessa entrevista? Sem delongas dessa vez, vamos lá:
Além das Páginas #3: Janice Diniz - Parte 1



Conjunto da Obra (CdO) Como escritora, acredito que você também leia bastante. Prefere ficar no romance ou balanceia os estilos de leitura? Tem algum autor favorito?

Janice Diniz (JD): Sempre gostei de histórias de amor, nem que o foco não fosse esse, mas que tivesse um homem e uma mulher tentando se acertar. Tem um autor francês contemporâneo que é muito bom nisso, ele escreveu 37º Le Matin, título traduzido como Betty Blue, que é o Philippe Djian. Ele escreveu uma história de amor incrível, forte e louca. Leio também Elmore Leonard, Martina Cole, Fernando Sabino (meu mestre) e por aí vai. Quando estou escrevendo, em processo de escrita de livro, quase não leio. Meus personagens são possessivos e não me deixam em paz kkk Mas posso afirmar que a minha história preferida ainda é Noites Brancas, do Dostoievski. 

Cdo: Quem acompanha o trabalho dos autores nacionais tem uma noção do quanto é difícil se estabelecer no mercado literário. Além dos blogs, quais são suas formas de divulgação? Quais as dificuldades e como tem sido a receptividade de sua obra? 

JD: Não conheço jornalista, não sou jornalista nem tenho grana para pagar assessoria de imprensa. A divulgação então é feita por meio das “minhas” blogueiras lindas e das leitoras que divulgam no Facebook e Twitter e comentam nas resenhas, são elas que estão sempre espalhando Terra Ardente por aí. Além do pessoal da “turma do chapéu”, como os Portais Rodeio & CIA e Universo Country, além do Jornal Diário de Dracena, a vereadora de Porto Alegre, Fernanda Melchionna, que agilizou a minha participação na 58º Feira do Livro de POA e o meu papai que, por trabalhar em Natal, divulgou e vendeu horrores de livros por lá kkkk Tem pai que é uma mãe, né? kkk A ideia de mudar de editora também foi em razão da receptividade de Terra Ardente e inclusive em função da surpresa de ter o meu livro indicado como um dos melhores de 2012 por vários blogs. Fiquei bem empolgada! XD 

CdO: Você citou nas redes sociais que Céu em Chamas, segundo volume da série Matarana, talvez seja publicado ainda no primeiro semestre. Além disso, a nova editora também lançará a reedição de Terra Ardente. Quais são suas principais expectativas? 

JD: Tornar Terra Ardente ainda mais visível ao público. O que falta ao livro ainda é visibilidade. E como o mercado vive de novidades, a ideia é de uma publicação chamar a atenção para outra, independente de ser Terra Ardente ou Céu em Chamas. 

CdO: Que tipo de surpresas estão guardadas para Céu em Chamas? 

JD: O que, para mim, ficou pendente em Terra Ardente: o relacionamento do Dolejal com o seu “braço direito”, o suposto sumiço de um certo matador de aluguel, a investigação de determinado assassinato e o futuro incerto de um casal. Além, é claro, de um novo personagem para rivalizar com um de nossos heróis. Ai, o medo de spoiler kkkk  
Resumindo: são aguardadas muitas reviravoltas kkk 

CdO: Sem levar em conta esta série, você tem trabalhado ou pensado em novos projetos?

JD: Sim, mas só alinhavando uma ou outra ideia. Já tentei por duas vezes começar um novo projeto, mas mergulho tanto na história, me envolvo emocionalmente de tal forma quando escrevo, que não consigo simplesmente desligar o botão de uma e apertar o da outra. Elaboro as histórias de forma objetiva, avaliando todos os aspectos da trama, tenho até dois cadernos e vários blocos com anotações da série inteira. Entretanto, quando começo de fato a escrevê-la é meio em transe, digito rápido, vendo a cena diante dos meus olhos e tendo que descrevê-la velozmente... os dedos não acompanham...kkk 

CdO: Por que caubóis?

JD: Por que não? kkk
Bom, eu já havia lido muito romance norte-americano com caubói, sem pensar em escrever um livro com esse tipo de personagem. Tudo mudou quando fui morar no centro-oeste. No único réveillon que passei lá foi em um salão country. Naquela época, eu fazia algo bem bizarro logo após a contagem regressiva. Por superstição, pegava o meu prato com lentilha, ia para debaixo da mesa e fazia um pedido kkk Bem, o pedido que fiz naquele ano foi: quero me tornar uma escritora. Um tempo depois, na mesma cidade, uma picape parou e um rapaz usando chapéu de caubói e óculos escuros me perguntou sobre determinada rua. Eu não fazia a mínima ideia de que rua era essa e a minha cara expressou isso. Ele sorriu de um jeito tão charmoso e bonito que colou no meu inconsciente e acredito que todos os caubóis que eu crio, agora, é esse moço lindo da picape kkkk
Gente, caubóis existem, eles estão entre nós, e são lindos! kkkk
 

CdO: Fique à vontade se quiser mandar algum recado para seus atuais e futuros leitores. 

JD: Para as minhas atuais leitoras, afirmo de todo o coração que escrevi Terra Ardente para vocês, pensando em vocês, mulheres fortes, sensíveis e românticas. Não costumo subestimar o poder feminino, tampouco criar mulheres irreais, boas demais, abnegadas ou superficiais. Percebo que muitas autoras se preocupam em traçar perfis maravilhosos para os personagens masculinos, ainda que eles tenham tormentos, traumas ou qualquer outro problema charmoso que, na vida real, espantaria as mais sensatas. Crio primeiro as personagens femininas e o mundo delas para, depois, elaborar um dos componentes de suas vidas, os personagens masculinos. Mas não se pode negar o poder do amor, o amor é TUDO!
Para quem ainda não leu Terra Ardente, na dúvida, leia a resenha do Conjunto da Obra e tantas outras que estão no blog do livro, além dos dois primeiros capítulos. E espero que curtam muito esse romance country com personagens “loucos para amar e doidos para brigar”. 
Aproveito também para agradecer por essa entrevista tão inteligente e criativa e pelo carinho que tem para comigo e o meu trabalho, Julia.

~~*~~*~~


Janice, minha vez agora: eu agradeço de todo o coração sua atenção aqui com o Conjunto da Obra, e suas respostas tão honestas e divertidas nessa entrevista. Gostei muito de ler o que você escreveu, e espero que possamos continuar essa parceria que só me deixa feliz ;)

Para os que quiserem conferir a resenha do livro aqui no blog, basta clicar AQUI.
Os dois primeiros capítulos do livro estão disponíveis AQUI.

~~*~~*~~

E, para aqueles que estavam ansiosos para saber qual a surpresa que a Janice preparou para essa entrevista, chegou a hora:


Ela disponibilizou um exemplar da nova edição + 1 marcador para sorteio! Quem quer? (Isso para mim também foi surpresa gente! Até esta manhã, o exemplar sorteado seria da edição antiga *-*)

Para participar, é simples: como regra obrigatória, o participante deve curtir as Páginas do Conjunto da Obra e de Terra Ardente no Facebook e, após preencher esse item, novas opções ficarão disponíveis.

a Rafflecopter giveaway  

O sorteio será feito por meio da ferramenta Rafflecopter, e as inscrições serão válidas até 27/04. Para os que ainda têm dúvidas sobre como utilizá-la, podem ver este tutorial aqui.
Após o resultado, o vencedor terá até 48 horas para responder o e-mail que eu encaminharei solicitando seus dados, ou o sorteio será refeito. O prêmio poderá ser remetido em até 30 dias após. Estas e outras regras estão expressas no terms and conditions do formulário.

Beeeeeeeeijos!

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Além das Páginas #3: Janice Diniz - Parte 1


Não é segredo para ninguém que acompanha o blog que o livro Terra Ardente, da Autora Janice Diniz, me conquistou por completo, tanto que se tornou um dos melhores livros que li em 2012. Eu espero que vocês não estejam enjoados de lerem o que eu falo sobre ele, já que eu ainda não enjoei de falar. Se quiserem conferir a resenha do livro, clique AQUI.

No início deste ano, a Janice, parceira do Conjunto da Obra, anunciou nas redes sociais que estava em busca de uma nova editora e, logo depois, que o contrato havia sido fechado com a editora Lexia. Assim, para comemorar essa nova fase desta série tão querida e anunciar a capa da 2ª edição, convidei a autora a responder uma entrevista aqui para o blog.

Tentei sair do lugar-comum das entrevistas, e acho que o resultado foi realmente muito interessante, ainda mais com o humor tão característico da Janice, o que tornou as coisas mais divertidas. E eu consegui arrancar dela um ou outro aspecto do próximo livro, Céu em Chamas.

Terei de dividir o post em duas partes (a segunda vai ao ar amanhã), mas fiquem ligados até o final, que haverá uma surpresa, ok?

Para os que já conhecem o trabalho da autora ou não, vale a pena conferir:


Conjunto da Obra (CdO): Particularmente, não tive oportunidade de ter contato com alguma obra que tivesse aspectos da narração parecidos com a sua, que achei bastante singular. Ela, por si só, dá um toque especial a Terra Ardente. Como sua maneira de escrita se desenvolveu, para esse livro e para outros trabalhos? Há algo que a inspire nisso?

Janice Diniz (JD): Comecei a escrever na adolescência e por influência das minhas leituras. Com o passar do tempo, percebi que muitas vezes eu queria ler um tipo de história que não encontrava nas bibliotecas. Talvez até encontrasse nas livrarias, mas naquela época eu frequentava mais eram as bibliotecas. Ainda assim, li muita literatura russa, francesa, norte-americana e brasileira. E essa mistura talvez tenha construído um pouco o meu estilo de escrita. Apesar de na adolescência também ter sido fã alucinada dos romances açucarados da Harlequin, li um pessoal mais durão, como o Camus, Henry Miller e Marguerite Duras. E acredito que essas leituras mais o meu próprio modo de ver as coisas – sem muito enfeite colorido, sedimentou esse estilo mais seco e irônico de narrar. Minha opinião sobre o amor, liberdade feminina, existência, sistema econômico ou qualquer outro assunto está dissolvido na minha narração e com a desconfiança, angústia e inconformismo que também fazem parte da minha personalidade. 

CdO: Na resenha que fiz para Terra Ardente fica claro que minha relação com seus personagens foi de amor e ódio (mais amor do que ódio, devo dizer), principalmente por eles fugirem tanto do convencional. Você não criou personagens bonitinhos ou fofos, e acho que foi isso o que mais encantou seus leitores. Como foi o processo de criação deles? Quais as maiores dificuldades na hora de desenhá-los e, principalmente, de manter suas características fiéis por toda a obra?

JD: Bem, o subtítulo de Terra Ardente já dá essa prévia do “amor e ódio” que você sentiu kkkk Não sei criar personagens fofos com enchimentos de algodão doce e a leveza de um isopor kkk Mas estou treinando para isso, um dia chego lá kkk A Nova, por exemplo, era para ser “bonitinha e fofinha”, mas de repente veio à tona toda aquela carga dramática de amor não correspondido e, de certa forma, de vítima de um homem que criava toda uma expectativa de amor no futuro que talvez ele jamais tivesse intenção de consumá-la. O que eu podia fazer? Esse tipo de situação existe na vida real e eu não consegui fechar os olhos e criar uma Bridget Jones kkkk
Quando elaborei os protagonistas, criei o núcleo de cada um deles, ou seja, os secundários com os quais se relacionariam de forma mais próxima, assim como determinei a aparência, a idade e o conflito a ser trabalhado. Depois que comecei a escrever, seguindo as anotações prévias do “esqueleto de cada personagem principal” passei a vê-los por dentro, principalmente quando interagiam entre si, suas ações e reações e, a partir disso, da história já estar nos trilhos, começou o processo interno de criação da personalidade, o perfil psicológico e a sua carga emocional. Fiz questão de seguir uma linha psicológica na construção de cada um deles para, desse modo, não ferir a coerência de suas atitudes. Por isso, às vezes, os leitores esperam que aconteça algo e ocorre o inesperado, porque os personagens possuem a sua coerência psicológica, estão presos a ela. Em contrapartida, a maior dificuldade é em relação às mudanças na trama sem sair muito desse molde engessado, que é o comportamento deles. Como exemplo disso, o que acontece com Thales Dolejal. Em Terra Ardente ele é quase um canalha, ainda que não seja necessariamente um dos vilões. Já em Céu em Chamas, por mais que demonstre ainda uma personalidade gananciosa e egoísta, também revela outros traços menos malévolos, digamos assim kkk E, em Fogo no Cerrado, conhecemos enfim o homem por inteiro. Agora, se ele é bom ou ruim, cada leitor terá a sua opinião a respeito.
 

CdO: Os livros que mais gosto, normalmente, contêm histórias em que os autores arriscam suas fichas e são ousados, muitas vezes, inclusive, fazendo o contrário do que os leitores desejam que façam. Percebe-se, em Terra Ardente, algumas passagens assim. Até onde vai sua coragem de arriscar grandes reviravoltas na história? 

JD: Gosto de ler histórias com ação, com coisas acontecendo o tempo inteiro. E por isso também prefiro escrever histórias também assim, com ação e que, de certa forma, é um contraponto às análises psicológicas e filosóficas, já que os personagens são postos à prova em relação a questões éticas como traição, lealdade, assassinato, justiça com as próprias mãos, etc. Questões sobre liberdade (incluindo a sexual) feminina e sobre o sistema capitalista, por exemplo, são dissolvidas em cenas de tiroteios, perseguição de carros, corrida de cavalos, tensão sexual e crimes que são investigados (ou não). Quanto a minha coragem, bem, escrevi uma história que não é sobrenatural, não é chick-lit nem romance histórico, ou seja, não apostei em gêneros que já possuem sua vitrine no mercado. Então acho que a minha coragem é parecida com a do 007 kkkk E ainda mais reviravoltas ocorrerão nos próximos dois livros. 

CdO: Alguns personagens não se fazem tão marcantes no enredo, mesmo que tenham um papel importante na história, como os coronéis e o filho de Karen. Nos próximos livros, você pretende dar mais ênfase a eles ou novos personagens surgirão? 

JD: Os personagens secundários somente ganham maior destaque quando são importantes à trama fundamental, que é a luta pelo poder e controle da cidade. Matarana é uma cidade rica economicamente disputada por um coronel e um empresário do agronegócio. Essa é a linha condutora da série. Em Terra Ardente os personagens são apresentados aos leitores, bem como a própria cidade. E já nos outros dois livros, eles entram em ação, sem mais delongas. Com cinco protagonistas, não se pode despender muitas páginas para os secundários logo no primeiro livro, ainda mais por eles justamente serem os secundários. O coronel Marau continua ativo no resto da trama. Quanto ao Johnny, a parte dele é a de aparecer na cena em que a Karen, sua mãe, está e nada mais. Nunca pensei em desenvolver uma trama especial para ele, envolvendo o ambiente escolar e algo tipicamente adolescente, mesmo porque desvirtuaria da trama original e acabaria se tornando uma espécie de novela da Globo cheia de personagens e subtramas kkkk Ah, e sim, um novo personagem, jovem e carismático, aparece em Céu em Chamas. 

CdO: Algum de nossos queridos vai nos decepcionar nas continuações? (Morro de medo de isso acontecer!).

JD: Essa é a pergunta mais difícil! kkkk Não sei o que poderia ser considerado “ruim”, por parte deles, que provocasse decepção nas leitoras. O bem e o mal, na série, possuem uma linha tênue entre si e isso se mostra também na personalidade dos personagens, inclusive em relação aos queridinhos. Um deles, por exemplo, se tornou queridinho justamente por ser perigoso e não “charmosamente perigoso”, há uma suspeita de assassinato cometido por ele, então, pode acontecer desse personagem justificar a sua periculosidade. Mas não acredito que seja o motivo para uma decepção. Acho que se ele se tornasse um “apaixonado frouxo” é que decepcionaria mais kkk  
~~*~~*~~
Karen tem má fama na cidade. Envolvida com corridas de cavalo, dívidas que podem levá-la à falência e uma vida afetiva que segue a regra dos três encontros e nunca mais, ela não pode fracassar. No seu encalço, dois fazendeiros ambicionando tomarem-lhe a propriedade. Com a vida em risco e sozinha num lugar hostil, ela tenta sobreviver e cuidar da avó e do filho. Se for preciso, seduzirá o delegado de polícia de Matarana para protegê-la – um caubói da lei que se comporta como um xerife durão do velho-oeste americano. Mas Karen não é a única mulher em apuros. A jornalista Nova Monteiro investiga um latifundiário suspeito de aliciar trabalhadores. Abandonou o sudeste para ficar ao lado do homem que ama desde a infância. Um amor que tem tudo para não se concretizar. O que Nova não sabe, porém, é que, segundo boatos, a chuva de cinzas na estação do estio não é somente das queimadas, mas também dos corpos dos forasteiros que se metem com os poderosos da região. Assim, ela faz duas descobertas: que luta pela causa errada e que o amor verdadeiro é um sentimento bruto que pode nascer do medo. Matarana, a cidade das aparências, onde nem sempre o mocinho é bom e o vilão, mau. Um faroeste moderno com mulheres fortes, homens destemidos, pistoleiros, matadores de aluguel e paixões devastadoras. A humanidade posta à prova em situações-limite.
Quem quiser conferir os primeiros capítulos da nova edição, pode clicar AQUI. E então, gostaram da nova capa?


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Por um Momento Apenas - Bella Andre

Sinopse: Durante 36 anos, Marcus Sullivan fora o irmão mais velho, ajudando a cuidar de seus sete irmãos após a morte do pai, quando ainda eram crianças. No entanto, quando o futuro perfeito que ele planejara para si próprio transformou-se em nada além de uma mentira, Marcus precisa de uma noite de loucura para se esquecer de tudo.
Nicole Harding é conhecida no mundo todo por apenas um nome — Nico —, graças à sua música pop contagiante. No entanto, o que ninguém sabe sobre essa cantora de 25 anos é que sua imagem de símbolo sexual é totalmente falsa. Depois de ter sido terrivelmente traída por um homem que amava a fama mais do que a ela, jurou nunca mais deixar ninguém se aproximar a ponto de descobrir quem ela realmente é... ou de magoá-la novamente.
Principalmente aquele homem maravilhoso que Nicole conhecera em uma boate, ainda que o desejo — e as promessas transgressoras — em seus olhos negros a fizessem querer revelar todos os seus segredos.
Uma noite é tudo o que Nicole e Marcus concordam em compartilhar um com o outro. Contudo, nada acontece como planejado quando, em vez de uma simples relação carnal, descobrem-se ligados de uma forma pela qual nenhum dos dois esperava. E, embora tentassem lutar contra isso, os sentimentos incontidos — e a atração profunda — os aproximava cada vez mais.
Bella Andre nos presenteia com o segundo volume desta série sensual e romântica, em que o amor pode tornar um simples encontro algo quente para sempre... (Skoob)
ANDRE, Bella. Por um momento apenas. Os Sullivans #2. Novo Conceito, 2012. 272 p.


Ao descobrir a traição de sua noiva, Jill, Marcus, o primeiro dos irmãos Sullivan, decidiu que não queria mais, ao menos por enquanto, se entregar a um relacionamento. Por isso, foi à boate aquela noite para encontrar alguém com quem pudesse dividir uma noite de sexo e prazer sem compromisso. Só não esperava sair de lá acompanhado de Nicole Harding.

Ainda que Marcus não soubesse, Nick, como era mais conhecida, tinha uma carreira promissora na música e era reconhecida como estrela pop. Sua imagem perante o público, porém, não condizia exatamente com o que ela era, em conseqüência, principalmente, de uma traição de seu ex-namorado. E Nick se dirigiu à boate com as mesmas intenções que Marcus, mas talvez seus planos fossem frustrados.

A atração entre os dois é quase incontrolável e aquilo que deveria durar apenas uma noite pode ir além do que eles planejavam.

“Os lábios dele finalmente mostraram um pequeno sorriso. Esteve tão sério até aquele instante que ela ficou mais do que surpresa ao ver os cantos da boca de Marcus se moverem para cima. Diante do sorriso dele, aquele frio na barriga que sentiu ao vê-lo pela primeira vez na boate, uma visão tão poderosa e forte, começou a se espalhar por todos os cantos.
Claro que ainda queria beijá-lo, mas, de repente, também queria vê-lo sorrir. Queria ver seus olhos marrom-chocolate olharem para ela com um sorriso e saber que ela era responsável por isso.” (p. 46)

Por um Momento Apenas, segundo volume da série Os Sullivans, de Bella Andre foi uma leitura muito mais agradável que Um Olhar de Amor. Ainda que a história, assim como no livro anterior, seja um tanto superficial e realmente não seja uma leitura que possa mudar a vida de alguém, o desenvolvimento do romance foi mais envolvente e quase crível.
A narrativa de Andre mais uma vez contribuiu para a leitura, já que a forma como escreve permite que se deslize pelas páginas sem ao menos perceber. O uso de vocábulos diferentes e um pouco mais vulgares, contudo, pode atrapalhar aqueles que preferem algo mais delicado – eu não tive problemas com isso, já li coisas mais chulas e não desgostei. Outro ponto é que algumas expressões usadas eram bastante cafonas; detalhe que se dispersa logo para os que se distraem com os acontecimentos.

O casal principal segue a mesma linha do primeiro livro; um homem decidido e uma mulher um tanto insegura nas questões sentimentais/sexuais. A situação, porém, é diferente agora. Outro contexto, outra história. Outras dúvidas e sentimentos que são mais bem explorados, o que permite, conseqüentemente, maior envolvimento com a história. As cenas de sexo, ainda que abundantes durante toda a história, agora estavam inseridas em um contexto e adicionavam algum conteúdo ao enredo principal.

A regra do livro anterior se repete a este: é um livro que serve para entreter, mas sem grandes expectativas. É leve e fofo, que para os mais sensíveis, como eu, pode arrancar um ou outro leve suspiro.

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