Lugares Escuros - Gillian Flynn

Libby tinha sete anos quando a mãe e as duas irmãs foram assassinadas no "Sacrifício a Satanás de Kinnakee", no Kansas. Enquanto a família jazia agonizante, Libby fugiu da pequena casa da quinta onde viviam e mergulhou na neve gelada de janeiro. Perdeu alguns dedos das mãos e dos pés, mas sobreviveu e ficou célebre por testemunhar contra Ben, o irmão de quinze anos, que acusou de ser o assassino.
Passados vinte cinco anos, Ben encontra-se na prisão e Libby vive com o pouco dinheiro de um fundo criado por pessoas caridosas que há muito se esqueceram dela.
O Kill Club é uma macabra sociedade secreta obcecada por crimes extraordinários. Quando localizam Libby e lhe tentam sacar os pormenores do crime (provas que esperam vir a libertar Ben), Libby engendra um plano para lucrar com a sua história trágica. Por uma determinada maquia, estabelecerá contacto com os intervenientes daquela noite e contará as suas descobertas ao clube... e talvez venha a admitir que afinal o seu testemunho não era assim tão sólido.
À medida que a busca de Libby a leva de clubes de striptease manhosos no Missouri a vilas turísticas de Oklahoma agora abandonadas, a narrativa vai voltando atrás, à noite de 2 de janeiro de 1985. Os acontecimentos desse dia são recontados através da família de Libby, incluindo Ben, um miúdo solitário cuja raiva contra o pai indolente e pela quinta a cair aos pedaços o leva a uma amizade inquietante com a rapariga acabada de chegar à vila.
Peça a peça, a verdade inimaginável começa a vir ao de cima, e Libby dá por si no ponto onde começara: a fugir de um assassino.
FLYNN, Gillian. Lugares Escuros. Intrínseca: 2015. 352 p.

Quando li Objetos Cortantes, de Gillian Flynn, vi-me totalmente atormentada pelo enredo, mas ainda mais envolvida com os mistérios e acontecimentos que pareciam me jogar de um lado para o outro e que não me deixavam elaborar um julgamento moral, porque simplesmente não havia a quem culpar. Em Lugares Escuros, percebi várias impressões do texto de Flynn já presentes no livro anterior, suas marcas aqui e ali, mas são leituras completamente diferentes, ambas incrivelmente fantásticas.

Libby Day é, assim como Camille Preaker era, mentalmente perturbada. Ambas as personagens são repulsivas e cheias de características que geralmente fazem os leitores rejeitar os personagens, mas, de alguma forma, conseguem nos cativar, mesmo assim. São aquele tipo de pessoas que você provavelmente nunca daria um abraço, mas sabe que poderia contar e - por que não? - selaria o compromisso com um aperto de mão. As semelhanças entre as personagens, porém, não vão além disso.

Libby é detestável, como ela mesma se define. Ela é preguiçosa, mal humorada e age como uma adolescente, só que já tem mais de 30 anos. Ainda assim, é fácil e rápido criar um vínculo com a personagens, e queremos, tanto quanto ela, entender o que aconteceu para aceitar um pouco de paz. Por isso, torcemos por Libby, mesmo que não tenhamos a intenção de fazer isso.

Além disso, é impossível julgá-la: toda a sua família foi brutalmente assassinada quando ela tinha apenas sete anos, e Libby é a única testemunha do crime. Pior: ela teve de testemunhar contra seu único irmão ainda vivo, Ben. O quanto isso pode traumatizar e influenciar no desenvolvimento de uma pessoa?

"Eu tenho uma maldade dentro de mim, tão real quanto um órgão. Corte minha barriga e talvez ela escorra para fora, viscosa e escura, e caia no chão para que você possa pisar nela. É o sangue dos Day. Há algo de errado com ele. Nunca fui uma boa menina e piorei depois dos assassinatos [...]"

A maneira como o livro foi organizado não é uma técnica literária nova, mas traz uma dinâmica que o torna praticamente excruciante para o leitor. A cada capítulo narrado em primeira pessoa, no presente, por Libby, segue-se outro, em terceira pessoa, pelo ponto de vista de Patty Day, mãe de Libby, ou de Ben, que contam os acontecimentos daquele dia que culminou na morte da família Day.

Assim, enquanto Libby sai da mesmice, busca pistas para o Kill Club em troca de dinheiro e começa a perceber que Ben pode não ser o único responsável pela morte de sua família, o leitor acompanha, pelos flashbacks, o quanto de má sorte e de decisões erradas levaram àquele resultado tão extremo. O vai e vem entre passado e presente é tenso, é desgastante, porque não é possível largar a leitura até que se descubra exatamente o que aconteceu, o que, é claro, só é revelado nos últimos capítulos.

"De qualquer forma eu não saberia cuidar de uma fazenda. Tenho lembranças do lugar: Ben atravessando a lama fria de primavera, espantando bezerros do caminho; as mãos grossas de minha mãe afundando nas sementes cor de cereja que se transformariam em sorgo; os guinchos de Michelle e Debby saltando sobre os fardos de feno no celeiro; 'Coça!', Debby sempre reclamava, depois pulava de novo. Nunca posso alimentar esses pensamentos. Classifiquei essas lembranças como se fossem um lugar particularmente perigoso: um lugar escuro. [...]"

Há algo sinestésico nos livros de Flynn, ela desperta os sentimentos mais conflitantes e eu não sei explicar como isso é bom. Suas obras são viciantes e perturbadoras, e acredito que isso se deve ao fato de que a autora tem a capacidade magistral de fugir daquilo que é comum. Os personagens nunca são óbvios, eles têm faces, algumas boas, outras não. São pessoas, geralmente traumatizadas, feridas e assustadas - e quando pessoas passam por situações assim, sua melhor defesa é o ataque; e é isso que Libby faz.

Lugares Escuros não é uma leitura fácil. Por outro lado, não é tão difícil também. Por mais tensa que seja, largar na metade não é uma opção, porque, apesar de tanta dor e tristeza, o que perturba mais é o não saber, a possibilidade da injustiça. E com todos os finais que eu imaginei, Gillian Flynn conseguiu me surpreender. Mais uma vez.

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Estação Onze - Emily St. John Mandel

Sinopse: Certa noite, o famoso ator Arthur Leander tem um ataque cardíaco no palco, durante a apresentação de Rei Lear. Jeevan Chaudhary, um paparazzo com treinamento em primeiros socorros, está na plateia e vai em seu auxílio. A atriz mirim Kirsten Raymonde observa horrorizada a tentativa de ressuscitação cardiopulmonar enquanto as cortinas se fecham, mas o ator já está morto. Nessa mesma noite, enquanto Jeevan volta para casa, uma terrível gripe começa a se espalhar. Os hospitais estão lotados, e pela janela do apartamento em que se refugiou com o irmão, Jeevan vê os carros bloquearem a estrada, tiros serem disparados e a vida se desintegrar.
Quase vinte anos depois, Kirsten é uma atriz na Sinfonia Itinerante. Com a pequena trupe de artistas, ela viaja pelos assentamentos do mundo pós-calamidade, apresentando peças de Shakespeare e números musicais para as comunidades de sobreviventes.
Abarcando décadas, a narrativa vai e volta no tempo para descrever a vida antes e depois da pandemia. Enquanto Arthur se apaixona e desapaixona, enquanto Jeevan ouve os locutores dizerem boa-noite pela última vez e enquanto Kirsten é enredada por um suposto profeta, as reviravoltas do destino conectarão todos eles. Impressionante, único e comovente, Estação Onze reflete sobre arte, fama e efemeridade, e sobre como os relacionamentos nos ajudam a superar tudo, até mesmo o fim do mundo. (Skoob)
MANDEL, Emily St. John. Estação Onze. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015. 320 p.

Como você se sentiria se o mundo que você conheceu simplesmente deixasse de existir? Do que sentiria mais falta?

99,9% da população mundial morreu com o surto de uma gripe altamente contagiosa e letal e, em pouco tempo, não havia mais energia elétrica, água encanada, sinais de telefone, internet. Os aviões deixaram de decolar e a gasolina estragou em pouco tempo, então também não havia mais carros e motores. É nesse "novo" mundo que se passa a história de Estação Onze, de Emily St. John Mandel.

Diferente de qualquer outro livro pós apocalíptico que eu já li, Estação Onze não é assustador, não traz aquele desespero comum em obras do gênero, que nos fazem sentir como se não existisse solução a não ser simplesmente sobreviver. Talvez por essa característica, ou pela ausência dessa característica, seja tão difícil definir a obra. Enquanto lia, eu percebia nas entrelinhas uma esperança infinita, uma vontade de fazer daquela nova vida uma vida.

"Todos os trailers da Sinfonia Itinerante estão assinalados com esse nome, 
SINFONIA ITINERANTE grafado em letras brancas dos dois lados, mas o trailer da frente leva dizeres adicionais: Porque sobreviver não é suficiente."

O enredo se passa vinte anos depois da doença, e a passagem desse tempo foi essencial para demonstrar que os que sobreviveram - e alguns que, inclusive, nasceram naquela nova realidade - puderam se habituar ao "mundo novo". Intercalados a esses trechos, outros narravam momentos de alguns personagens naquele período em que doença alcançava grandes proporções.

No novo presente, acompanha-se Kirsten e a Companhia Intinerante, que viaja de cidade em cidade para levar arte; nos outros capítulos, sabe-se o que aconteceu aos outros personagens que tinham caminhos entrelaçados, como Arthur, Clark, Miranda, Elizabeth e Jeevan.

"Vinte anos após a calamidade, eles continuavam viajando para cima e para baixo, pelas margens dos lagos Huron e Michigan; para oeste, chegando até Traverse City; a leste e ao norte, além do paralelo 49, até Kincardine. [...] A Sinfonia apresentava músicas - clássica, jazz, arranjos orquestrais e canções pop anteriores à calamidade - e Shakespeare. Às vezes, nos primeiros anos, apresentavam peças mais modernas, porém, o que era espantoso, o que ninguém poderia prever, era que o público parecia preferir Shakespeare aos demais espetáculos teatrais.
- As pessoas querem o que houve de melhor no mundo - dizia Dieter."

O importante na obra não era o que aconteceria depois de toda aquela devastação, mas o que havia acontecido de fato. Mandel interpôs, com sutileza, sua visão sobre o que esperaria das pessoas, a capacidade que teriam de superar e se adaptar, independente da dor que as mudanças tivessem causado. Também não era importante o que teria causado aquela calamidade. Em momento algum se fala sobre isso.

Estação Onze aborda, na verdade, relacionamentos e a importância que se dá atualmente a coisas voláteis, como a fama e o dinheiro e que, de uma hora para outra, podem não fazer mais diferença alguma. É o tipo de leitura que faz refletir sobre o que está escrito e o que está nas entrelinhas. Arthur é o maior exemplo da grande mensagem que a autora quis passar, e seu último capítulo ilustra fielmente que existem coisas maiores que a efemeridade. E que, ao mesmo tempo, tudo é efêmero, e depende de nós fazer valer a pena.

Eu não consegui largar o livro quando comecei, e até agora sinto a chama da esperança acesa em mim. Porque não importa quão grandes sejam os problemas, não importa a dimensão da devastação, é preciso seguir em frente, sobreviver e, ainda mais importante, viver. Dr. Onze e sua Estação Onze são as maiores provas disso.

















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Novidades #108: Autores Nacionais

Vocês têm percebido que eu tenho divulgado várias novidades nacionais nas últimas semanas?

Pois é, é que eu tenho recebido tanta coisa legal por e-mail que quero compartilhar tudo com vocês, isso sem contar com as novidades que aparecem todos os dias nas redes sociais.

Hoje tenho duas novidades para mostrar para vocês, vamos lá?
O autor Peterson Silva, parceiro do blog, lançou há alguns dias o segundo volume da série Controlados, intitulado A Guerra da União. O primeiro volume, A Aliança dos Castelos Ocultos, já havia sido resenhado aqui no blog. Os dois livros estão disponíveis para download grátis no site da série.

Porém, para os leitores que gostam de livros físicos, o autor tem outra novidade: agora os livros podem ser comprados na versão impressa. O primeiro volume, com versão ampliada, e o segundo, podem ser encontrados no Bookess.

Na série Controlados, a magia está em todo lugar. Os magos podem alterar os seus sentimentos, os seus pensamentos ou as suas atitudes.

Não se pode confiar em ninguém.

No segundo volume da série, A Guerra da União, Desmodes é o novo mago-rei e seu objetivo é claro: unir Heelum. Mas nem todas as cidades estão de acordo com os termos da união, e vão lutar até o fim para não ceder aos mandos do novo mestre.

A segunda divulgação de hoje é sobre o livro A morte e os seis mosqueteiros, do autor Anatole Jelihavschi, publicado recentemente pela Editora Jaguatirica. A obra parece bastante original, com um enredo interessante:

Em seu novo romance policial, Anatole Jelihovschi mergulha fundo no cotidiano das infâncias perdidas, dos relacionamentos partidos, das oportunidades que tantos ainda acreditam distantes demais da realidade.

A morte e os seis mosqueteiros é a história de seis garotos muito amigos de uma favela. Quando crianças, tudo era uma grande brincadeira. Os meninos gostavam de se imaginar nos mundos de capa e espada, ou na peça ‘O fantasma da ópera’, mas na verdade moravam em uma favela violenta, com bandidos e policiais trocando tiros e matando gente. Ainda quando a infância sequer os havia deixado, a violência e o tráfico na comunidade em que viviam, de uma forma ou de outra, acabariam por envolvê- los em uma teia de morte, assassinando seus sentimentos, valores e, principalmente, sua amizade.

 E aí, o que acharam?

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A Cidade de Marshmellow - Talys Cidreira


Sinopse: Yellow Blue cai na piscina de sua casa e é absorvida por um conjunto de Medusas para a Cidade dos Marshmellows, no limite das terras do açúcar com as terras do sal. A pequena garota não sabe como voltar para casa, mas descobre que apenas um coelho pode levá-la de à sua terra. RabittBee, o coelho, está desaparecido e a Páscoa sagrada na terra dos Marshmellows ameaçada. Será Yellow Blue conseguirá encontrar RabittBee e salvar as terras doces? E a garota ainda pode voltar pra casa? Nota do Autor: A Cidade dos Marshmellow nada mais é que uma figura da imaginação humana recheada de elementos fictícios que nos fazem refletir sobre a realidade. Os problemas sociais que os alimentos naturais como o açúcar e o sal podem causar, tornaram-se alienados dentro da sociedade que busca uma vida cada vez mais saudável. Já imaginou parar num mundo onde tudo é feito de doce? Ou em um mundo onde tudo é feito de sal? Esses dois elementos estão presentem em nossas vidas e ao mesmo tempo em que são essenciais, tornam-se perigosos dependendo da quantidade a ser ingerida. O que falar do paladar, um dos seis sentidos existentes. É simplesmente maravilhoso colocar na boca um alimento e apreciar o seu sabor. A Cidade dos Marshmellow é um critica construtiva desses elementos da natureza. (Skoob)

CIDREIRA, Talys. A Cidade de Marshmellow. Giostri, 2015. 90 p.

Uma história infantil não deve ter apenas a função de entretenimento para uma criança. Ela precisa conter uma lição, uma moral, uma mensagem bem definida que sirva para educar ou alertar. Assim é em A Cidade de Marshmellow. Em seu aniversário, a pequena Yellow Blue cai na piscina de sua casa e, ao afundar, é sugada para um mundo de açúcar e sal, povoado por incríveis criaturas coloridas.

RabittBee, o coelho responsável pela fábrica SweetSweet de ovos de Páscoa, que contém o segredo da vida, e o único que conhece a forma de Yellow Blue voltar para seu mundo, desapareceu. Suspeita-se que está preso na Terra do Sal, mas ninguém se habilita para ir procurá-lo.

"As Terras do Sal estavam localizadas depois das Terras do Mel, onde moravam as guardiãs abelhas. Quando Yellow Blue caiu na piscina em seu mundo, ela mergulhou nas Terras do Sal que ficam dentro do mar e foi salva pelos habitantes de lá, as medusas."

Yellow Blue decide seguir as pistas atrás do coelho e, pelo caminho, conhece vários personagens que ajudam-na nessa tarefa, como PinkWee, uma borboleta de açúcar com cheiro de frutas vermelhas; ViolettMig, uma gatinha rajada de laranja e amarelo, com olhos meigos e bravos de coloração azul escuro; OrangeLee, uma coruja de olhos castanhos; PurpleWee, um cavalo-marinho azul com asas transparentes; e RabittQee, o coelho de olhos vermelhos, irmão do desaparecido RabittBee.

Obviamente, em um mundo feito de açúcar, com casas em formato de cupcake, rios de chocolate branco, florestas de pirulitos, estradas de caramelo, escadas de barras de chocolate, entre outras delícias, a mensagem que o autor deseja passar, e que fica explícita em algumas passagens, é o mal que o excesso de açúcar pode provocar em nosso organismo, como o diabetes. O açúcar é a única fonte de alimento nesse mundo fantástico. Algumas criaturas conseguem produzir enzimas suficientes para transformar o açúcar em proteína, outras não, e acumulam gordura até morrerem. Na Terra de Açúcar não existe insulina para servir de tratamento.

"Continuou caminhando pela estrada, pulando amarelinha sobre os cubos iguais, até que se deparou com um cupcake gigante em formato de casa. O doce tinha uma cereja no alto, em cima do confeite; flocos granulados de chocolate nas laterais; as bordas pareciam fofas como um bolo; as janelas eram redondas, na cor branca, e feitas de marshmallow colorido."

A história é curta, simples, direta, utilizando palavras de fácil entendimento para qualquer criança. Entretanto, ela mantém uma parte apoiada na realidade, e não me refiro apenas à mensagem de que se deve controlar o açúcar para não ficar doente, mas também ao que pode acontecer quando os pais se distraem de olhar suas crianças em festas dentro de casas com piscinas.

O livro pode ser comprado diretamente com o autor. Mais informações, através da página no Facebook.

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Feedback: Pesquisa de Opinião 2015

Olá seus lindos, tudo bem com vocês?

O assunto de hoje é a Pesquisa de Opinião que eu realizei em março deste ano, vocês lembram dela? Pois é, já faz um bom tempo que eu tive conhecimento da opinião de vocês a respeito do blog, e gostei muito de ter feito a pesquisa. Pretendo refazer a experiência em um outro momento.

Desde aquela época, no entanto, não mostrei para vocês os resultados que obtive. Precisei me organizar com as atividades da faculdade, as pendências no trabalho e só agora tive um tempo de parar e elaborar esse feedback para vocês. Peço desculpas pela demora e agradeço muito a participação de todos.

As primeiras perguntas tinham o intuito de saber o perfil dos leitores do blog. A grande maioria está na faixa entre 21 e 30 anos (70%), e 100% das pessoas que responderam têm o hábito de ler todos os dias. 

O bloco de questões seguinte tinha como objetivo compreender o relacionamento dos leitores com os blogs em geral. A maioria respondeu que acessa um blog pela primeira vez pelo conteúdo (voltado para livros, por exemplo), ou pela formatação do blog. Houve respostas também que diziam que chegavam até um blog pelas indicações que recebiam ou pela divulgação realizada nas redes sociais. E todos, sem exceção, afirmaram que continuam a visitar um blog pela qualidade das resenhas e do conteúdo publicados.

Após essa introdução, eu busquei compreender o relacionamento dos leitores com o blog Conjunto da Obra. Foram várias perguntas a respeito do que vocês achavam do conteúdo do blog, da formatação, das colunas, dos colunistas, entre outras. Vou comentar as respostas por tópicos:

  • Tempo que conhecem o Conjunto da Obra: 60% respondeu que conhece há mais de 2 anos e os outros 40% conhecem de 1 a 2 anos.
  • Visitas ao Conjunto da Obra: 60% visita mais de 2 vezes por semana; 20% visita 2 vezes por semana e os outros 20% visita pelo menos 1 vez por semana.
  • Colunas que os leitores mais gostam: Resenhas (100%), Conjuntando (40%) e Leituras do Mês (40%).
  • Colunas que menos gostam: Novidades, Além das Páginas, Especial e Conjuntando, mas cada uma apareceu apenas uma vez.
  • Redes Sociais em que seguem o blog: Facebook (100%), Instagram (80%) e Twitter (80%).
  • O que gostariam de ver no blog: vídeos, mais fotos dos livros e mais promoções.
  • Participação dos colunistas: 100% respondeu que gosta da participação deles.
Em resumo, é isso.
Foi bastante importante para mim ter esse retorno de vocês para saber o que eu estou fazendo certo ou errado. Estou pensando em algumas coisas para trazer mais novidades para o blog, e a Pesquisa contribuiu muito para clarear minhas ideias quanto aquilo que vocês podem gostar mais.

Obrigada por tudo, gente!

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Semana da Amizade: Plutão - R. J. Palacio

Em Plutão, R. J. Palacio traz a história de Christopher, o melhor amigo de infância de August Pullman, um garoto de feições incomuns que encantou leitores do mundo inteiro no romance Extraordinário.

Exclusivo em e-book, o livro alterna entre o presente e flashbacks de quando os dois meninos eram vizinhos. Plutão acompanha Chris ao longo de um dia especialmente complicado. Os pais estão se divorciando e ele está com dificuldades na escola, mas mesmo afastado do velho amigo, é relembrando alguns desafios e aprendizados que teve ao lado de Auggie que Chris encontra algum conforto. Uma linda história sobre o valor da amizade na vida das crianças, uma vivência intensa e marcante.
PALACIO, R. J. Plutão: uma história de Extraordinário. Intrínseca, 2015. 90 p.

Em decorrência do dia da amizade, que foi na última segunda-feira, dia 20 de julho, a Editora Intrínseca convidou seus parceiros a comentarem Plutão, ebook lançado este mês pela Editora, e a amizade. Plutão é uma das histórias de Extraordinário, que conta também com 365 dias extraordinários e O capítulo de Julian. Eu não havia lido nenhuma das obras anteriores, confesso, foi o Carlos quem resenhou Extraordinário no blog, mas era louca para conhecer Auggie e seus amigos há tempos. Por isso, não pude resistir ao convite.

A leitura de Plutão é extremamente rápida. São apenas 90 páginas de uma escrita bastante dinâmica e fofa. Pelo fato de ser narrado em primeira pessoa por Chris, tem uma linguagem bem simples e quase infantil, mas é isso que dá o charme à narrativa. Mesmo quando o personagem está irritado, há certa graça no modo como seus pensamentos se desenvolvem, como acontece com qualquer criança que acredita que os seus problemas são os maiores do mundo.

O livro conta o que se passa em um único dia na vida de Chris, e os capítulos são divididos de acordo com as horas do dia. Entre eles, no entanto, Chris relembra os momentos importantes que viveu com Auggie e é perceptível o carinho que o protagonista desta obra sente pelo amigo, ainda que estejam distantes. E é encantador acompanhar o quanto os desafios que Chris enfrenta durante o dia o fazem refletir sobre as coisas que realmente importam na vida.

A capa e o título do livro também não poderiam ser mais perfeitos e significativos. Depois que terminei a leitura, compreendi o sentido que cada detalhe tem e fiquei ainda mais apaixonada pela história.

Plutão conseguiu me atingir em cheio, fez com que eu terminasse a leitura com um sorriso no rosto e os olhos banhados em lágrimas, de tanto que tocou meu coração. Porque Chris, mesmo que tenha seus rápidos deslizes e sua cota de erros, tem o coração enorme e sabe que as amizades mais difíceis são as mais verdadeiras, exigem dedicação, mas valem muito à pena.



E agora eu lanço um desafio para vocês: que tal contar o que, para vocês, é a amizade? Pode ser em um post no blog, em alguma rede social, ou um comentário aqui mesmo, ok?















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Conjunto de Ganhadores #16

É ótimo ganhar uma promoção de livros e recebê-los em casa, vocês não acham?

E quando eu faço as promoções aqui no blog, a melhor parte de tudo é receber as fotos dos ganhadores com os prêmios <3 Vocês não sabem o quanto isso me deixa feliz! rsrs

Por isso - com autorização deles, é claro -, vou mostrar para vocês as últimas fotos que recebi.


A Letícia foi a ganhadora do Top Comentarista de Março, e escolheu receber Eu Fico Loko lá em Tibagi, no Paraná. Ela não quis aparecer na foto, mas eu adorei mesmo assim!

A Milena é uma leitora super ativa aqui no blog, e de vez em quando ganha prêmios. Eu gosto de premiar todo mundo, mas quando é uma leitora assim, que está sempre presente, é ainda melhor.

A primeira foto é da Promoção de Mariposa, feita via Facebook, e ela foi a sortuda. A segunda foto são de livros que ela escolheu em dois Top Comentaristas, de Fevereiro e Março.

Muito obrigada pelas fotos Milena!

A última sortuda que vou mostrar hoje é a Miriam, que ganhou a Promoção de Deserto de Ossos feita há pouco tempo aqui. O livro chegou para ela em menos de sete dias! rsrs

Parabéns Miriam, muito obrigada pela participação e pela foto.
Espero que as três meninas tenham leituras ótimas e conto com a presença de vocês sempre por aqui, tudo bem?

E para os que ainda não apareceram na coluna, tem outras promoções ativas no blog. Confira na aba "Promoções" aí em cima e participe!
 

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O Colecionador de Borboletas - Cecília Mouta

Sinopse: Você sabe qual a verdade sobre o efeito borboleta? Nicola é um pesquisador e colecionador de borboletas que perdeu a memória. Durante sua recuperação, com a ajuda de uma psiquiatra, descobre que possui o poder de voltar ao passado e modificá-lo, e também que era apaixonado por uma garota chamada Joana, que aparece repetidas vezes em meio à suas confusas visões. Pior que uma lembrança morta, é uma lembrança que insiste em ressurgir. E Nicola terá que seguir o fio de suas vagas recordações para desvendar até que ponto alterou seu passado. Porém, este colecionador ainda não tem consciência do quanto o efeito borboleta pode ter afetado seu próprio destino. (Skoob)

MOUTA, Cecília. O Colecionador de Borboletas. Novo Século, 2012. 256 p.

Na Teoria do Caos, “o bater de asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas e, talvez, provocar um tufão do outro lado do mundo”. Essa premissa é usada na maioria das histórias de viagens no tempo, ao passado. Não é diferente na obra de Cecília Mouta.

Nicola, o personagem principal, está hospedado em uma casa de repouso para acompanhamento médico e psicológico a pedido de sua mãe. Algo aconteceu com ele, mas ele perdeu a memória e, de início, não sabemos exatamente o quê. A única pista que temos é sua fixação com borboletas. Nicola é tratado pela Dra. Liz, uma médica que se mostra mais interessada no paciente do que o normal. Aos poucos, através de ataques dolorosos de dor de cabeça, descobrimos que ele tem a habilidade de voltar no tempo, a qualquer ponto que se lembre, e modificar os eventos.

No filme A Máquina do Tempo, de 2002, baseado na obra de mesmo nome de H.G. Wells, o personagem principal volta ao passado para salvar a vida de sua noiva. Aos poucos, descobre que por mais que faça, ela acaba morrendo de forma diferente. Do mesmo jeito, Nicola usa sua habilidade para salvar o amor de sua vida, Joana. Os momentos em que ela corre perigo são marcados pela presença de uma borboleta verde, e nesses momentos, ela sempre morre.

Nicola precisa decidir então se persiste nas suas tentativas ou se preserva sua sanidade, uma vez que a cada alteração no passado, as pessoas ao redor são afetadas de forma diferente e, nem sempre, de uma maneira boa.

A narrativa de Mouta é intimista e opressiva. Ela consegue transmitir o desespero sentido por Nicola, e o leitor sente uma carga emocional pesada por conta disso. Por várias vezes, senti-me abatido pelo fracasso das tentativas vãs de salvar Joana. E triste por acompanhar a queda do ânimo de Nicola por não conseguir descobrir uma forma de escapar da borboleta verde.

"Minha cabeça começou a doer. O zumbido aumentou. Ia acontecer de novo, eu não queria, mas não sabia como evitar. Podia sentir mais uma lembrança chegando. Coloquei a caixinha na escrivaninha, me agachei no chão, com as mãos nos ouvidos. Então tudo começou a ficar preto..."

Não sei se concordo com a teoria de que o destino de uma pessoa está tão definido desde o início que é impossível modificá-lo. Acho que nosso futuro é a soma de nossas ações passadas, de nosso caráter, de nossas aspirações e decisões. O fato de salvar uma vida, não significa, obrigatoriamente, que ela será perdida mais à frente, porque é assim que está escrito. O futuro não está escrito. Ele se modifica a cada segundo. Se fosse diferente, de que adiantaria o livre arbítrio? Seríamos apenas fantoches na mão de uma entidade maquiavélica. Pessoalmente, recuso-me a acreditar em tal fato.

Nicola pensa da mesma forma que eu e sua recusa em aceitar o inevitável, conquista o leitor e faz com que torçamos por ele. A presença constante de Liz, e seu carinho por Nicola, deixa a dúvida se Joana realmente é a garota certa para o rapaz. Com o avanço da história, não sabia mais com quem deseja que ele ficasse.

"Eu só não entendia por que o destino quis que Joana fizesse parte da minha vida. O problema não era eu. Qual o objetivo de amar alguém que está destinado a morrer?"

O fim do livro é coerente e consegue ser bom o suficiente para o leitor se conformar e ficar satisfeito com o destino dos personagens principais. Isso não quer dizer que seu coração ficará livre daquele sentimento de que gostaria que as coisas fossem mais perfeitas, menos dolorosas. Mas a vida é assim. Nem sempre um final feliz pode ser totalmente feliz.

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Novidades #107: Autores Nacionais

Galerinha, hoje tenho taaaantas novidades para contar para vocês! É sério gente, eu vejo notícias de autores nacionais nas redes sociais, recebo novidades no email, e fico me coçando para poder mostrar.

Vou ter que resumir um pouco, porque são muitas novidades mesmo. Mas tenho certeza que vocês vão gostar.

A primeira delas é da autora Paula Ottoni. O seu primeiro livro, Uma Princesa em Meu Lugar, ganhou nova capa, revisão e diagramação.

Eu escrevi uma resenha do livro na sua primeira edição, que o leitor pode conferir aqui. O livro está disponível para compra no site da Amazon e do Bookess. Eu já tinha divulgado a notícia na página do blog no Facebook, para quem já me viu comentando por aí.

CLARA MARTINS está cansada de sua vida. Faculdade, trabalhos, correria do dia-a-dia, transporte público, televisão, comida congelada... O que ela não esperava é que seu desejo de viver em outro mundo fosse, de uma forma estranha, virar realidade. Quando a Princesa Sofia, do reino de Charmelyn, aparece na sala de estar de Clara, atravessando o quadro centenário que seria o presente de aniversário de sua avó, tem início uma troca. Sofia fica no lugar de Clara e esta no lugar da princesa. Agora ela precisa viver no castelo; uma nova vida em outro tempo. Sofia assume sua vida e seus problemas. Tudo até que a passagem resolva se abrir e a troca possa ser desfeita.
Entre proibições de ver os amigos camponeses, um baile para dançar com pretendentes a noivo, uma madrasta má e a paixão por um plebeu, Clara vai descobrir como é viver como uma garota das histórias de época, mas talvez nem tudo seja um conto de fadas...
O autor Flávio Galindo, que é parceiro aqui do blog, trouxe três novidades muito legais para os leitores:

Uma delas eu divulguei na página do blog no Facebook, que o ebook "Sobre o Amor e o Tempo" estará de graça na Amazon até hoje.

A Segunda notícia é que por apenas R$ 17,00 você o livro físico de "Cair para Voar" do autor,com frete incluso. O livro já teve resenha aqui no blog.

A autora Manuela Titoto lançará seu primeiro livro, Melby, pelo selo Métrica, na Bienal do Rio este ano. Que tal conhecer?

A cidade de Melby, cujo sol reina a maior parte do ano, é apenas lembrada por sediar a consagrada Universidade de Melby.
Laura Paggen é uma das poucas moradoras da cidade que frequenta a universidade local. Ela divide com seu professor Anderson Smith a empolgação de ter naquele ano, como parte do corpo docente, o físico indicado ao prêmio Nobel, Sayid Munladde. Em segredo com o governo norte-americano, ele saiu da Arábia Saudita com o intuito de ministrar aulas e formular mais de suas teorias.
No dia de sua chegada, várias figuras importantes de Melby, incluindo Laura e seu professor, se encontraram para recebê-lo, mas, quando o saudita se aproximou, o professor Smith teve certeza: aquele não era Sayid Munladde!
Com apenas sua aluna para acreditar nele, o físico, que é o único que realmente conhecia o árabe pessoalmente, arrasta a jovem para desvendar esse mistério.
Laura e Smith embarcam em um enigma muito mais profundo do que se poderia imaginar, que nos embevece a cada página.
Um livro cheio de tramas que envolve de tal maneira que você não conseguirá largá-lo até chegar ao ponto final.

 
Vocês viram as capas incríveis dos livros das autoras Lu Piras e Graciela Mayrink que serão lançados em breve pela Editora L&PM? Clique nas capas para saber mais:

 http://www.lpm.com.br/site/default.asp?Template=../livros/layout_produto.asp&CategoriaID=636453&ID=640045https://www.facebook.com/LePMEditores/photos/pb.137285539651551.-2207520000.1437112592./907609579285806/?type=1

Agora me digam: do que vocês gostaram mais?

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Para Francisco - Cristiana Guerra

Delicado, verdadeiro, denso - Para Francisco é mais do que uma história de amor e superação. É um livro de rara beleza, em que a realidade e a poesia se entrelaçam, despertando nos leitores emoções essenciais. Um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. Assim nasceu o blog "para Francisco", de Cristiana Guerra, que foi transformado neste livro. Em seus textos, a publicitária mineira tenta entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos por ela, que ao mesmo tempo se transformou em viúva e mãe. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E a ânsia de Cris em falar para Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre si mesma. Textos delicados, ora engraçados, ora sensíveis, mas sempre envoltos pela urgência de ser feliz e superar a perda.
GUERRA, Cristiana. Para Francisco. São Paulo: Editora Arx, 2008. 192 p.

Apesar de gostar bastante, eu não acho que escrever seja uma tarefa fácil. Agora pense você como deve ser difícil escrever sobre uma história tão triste e, ainda por cima, real. É justamente isso que eu estou passando agora. É muito difícil imaginar que os "personagens" desse livro existem e viveram situações tão difíceis. 

Para Francisco nos conta um pouco da vida de Cristiana Guerra, mãe e viúva. Não parecer ser tão trágico, não é? Não até você descobrir que o amor da vida dela morreu repentinamente dois meses antes de Francisco vir ao mundo. Nos textos presentes no livro, a autora tenta nos mostrar ao mesmo tempo em que tenta entender tantos sentimentos que transbordam. Posso dizer que Francisco nasceu na dor e no amor.

O livro surgiu do blog para Francisco, o lugar que Cristiana achou para preencher a lacuna da ausência de Guilherme não só da sua vida, mas também da vida do único filho. Pouco tempo depois, Cris transformou em livro todas as fotos, e-mails, textos e histórias para que Francisco pudesse saber o quão incrível era o pai. 

Falo e ele não responde. Ainda assim, 
escrevendo posso colocar seu pai no seu colo. Mas não 
posso, filho, não posso colocar você no colo dele.

Eu queria, de verdade, ter palavras para descrever a grandiosidade desse livro, desse amor todo, mas eu não tenho. Eu costumo ter vontade de que todas as histórias dos livros que eu leio sejam reais. Enquanto eu lia Para Francisco, o que eu mais queria é que fosse tudo uma linda criação. Queria que Francisco pudesse ter conhecido o pai e vice-versa. Queria que a Cris continuasse a viver essa linda história de amor, que pudesse continuar recebendo e-mails de bom dia lotados de beijos e carinhos. Queria... 

Gente, que livro incrível. Cristiana conseguiu expor sua dor de uma maneira tão suave e delicada que, apesar de ser muito triste, não torna a história depressiva. Eu falo, falo, falo mas não consigo expressar tudo o que eu senti enquanto lia. Consegui chorar, rir e chorar de novo. Não conseguia parar de me imaginar no lugar dela, que eu não conseguiria suportar essa situação de forma alguma. Aí eu penso... Só mesmo um filho para fazer uma mulher se tornar tão forte. 

A única coisa que eu tenho para dizer é que vocês leiam esse livro. Que se emocionem também. Que percebam o quanto um amor verdadeiro pode transformar a mais terrível dor em uma forma de consolo. Que passem a valorizar as pessoas, os pequenos detalhes, todos os "tudos". Porque no final, só o que nos resta são as lembranças de tudo o que queríamos que fosse eterno.

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Novidades #106: Lançamentos Intrínseca - Julho

Preciso confessar uma coisa para vocês: eu ainda estou inebriada com os lançamentos que a Editora Intrínseca trouxe em junho. Li Estação Onze e foi magnífico, e já tenho Isla e o Final Feliz aqui me esperando <3

Mas, como o tempo não para, a Editora já anunciou outras novidades para o mês de julho! Tem Isabela Freitas, e-book com os marcantes personagens de Rick Riordan, autoajuda e muito, muito mais. Vamos conferir?


Não se iluda, não, de Isabela Freitas - Depois de passar um ano sem namorado, Isabela está determinada a realizar o grande sonho de ser uma escritora reconhecida. Resolve dar os primeiros passos anonimamente, criando um blog onde assina como A Garota em Preto e Branco. Em seu diário virtual, ela desabafa, fala dos amigos, dos não tão amigos assim, e confessa suas aventuras e desventuras amorosas. Assunto é o que não falta.
Durante uma temporada agitada em Costa do Sauípe, na Bahia, acompanhada por Pedro, Amanda e sua insuportável prima Nataly, Isabela conhece o irresistível Gabriel, um sujeito praticamente perfeito, a não ser por um pequeno detalhe... Isabela luta contra um sentimento cada vez mais evidente: a atração por seu melhor amigo. E agora?
Em seu segundo livro, Isabela Freitas dá sequência às histórias dos personagens de Não se apega, não. Dessa vez, com a cabeça nas nuvens e os pés firmemente no chão, a personagem Isabela vai em busca daquilo que seu coração realmente deseja, mesmo quando seu caminho é bem acidentado e cada curva parece esconder uma nova surpresa.

Mosquitolândia, de David Arnold - Após o inesperado divórcio dos pais, Mim Malone é arrastada de sua casa em Ohio para o árido Mississippi, onde passa a morar com o pai e a madrasta e a ser medicada contra a própria vontade. Porém, antes mesmo de a poeira da mudança baixar, ela descobre que a mãe está doente.
Mim foge de sua nova vida e embarca em um ônibus com destino a seu verdadeiro lugar, o lar de sua mãe, e acaba encontrando alguns companheiros de viagem muito interessantes pelo caminho. Quando a jornada de mais de mil quilômetros toma rumos inesperados, ela precisa confrontar os próprios demônios e redefinir seus conceitos de amor, lealdade e sanidade.
Com uma narrativa caleidoscópica e inesquecível, Mosquitolândia é uma odisseia contemporânea, uma história sobre as dificuldades do dia a dia e o que fazemos para enfrentá-las.

Half Wild, de Sally Green - Na Inglaterra, onde duas facções rivais de bruxos dividem espaço com os humanos, Nathan é considerado uma abominação. Além de ser um mestiço - filho de uma bruxa da Luz com um bruxo das Sombras -, seu pai, Marcus, é o bruxo mais cruel e poderoso que já existiu. Nesse mundo dividido entre mocinhos e vilões, não ter um lado é pecado. E Nathan não pode confiar em ninguém.
Em Half Wild, após descobrir seu dom mágico, mesmo sem ainda conseguir controlá-lo, Nathan se une aos rebeldes da Luz e das Sombras de toda a Europa para derrubar Soul, líder tirânico do Conselho, e os caçadores, cujo domínio se espalhou para além da Inglaterra. O Conselho de bruxos da Luz continua em sua cola e não vai parar até ele ser capturado e obrigado a matar o próprio pai, cumprindo a profecia. Nathan vai precisar encontrar um modo de conviver com seu lado selvagem, descobrir quem são seus verdadeiros aliados e - principalmente - quem é seu verdadeiro amor.

Linda, como no caso do assassinato de Linda, de Leif G. W. Persson - Em um verão especialmente quente na Suécia, Linda Wallin, aluna da Academia de Polícia de Växjö, é brutalmente estuprada e assassinada. Evert Bäckström, um policial machista e autocentrado de Estocolmo, recebe a missão de comandar a investigação do crime e desloca sua equipe para a bucólica cidade.
Egoísta, vaidoso e cheio de preconceitos, Bäckström não demonstra senso de dever ou responsabilidade. É um homem capaz de sentir afeto apenas por seu peixinho dourado e por garrafas de bebida - o retrato da mediocridade e da mesquinhez. Para resolver o caso, a resignada equipe de policiais precisará correr contra o tempo e seguir as escassas pistas que a intransigência de Bäckström não deixou escapar.
No mundo cínico criado por Persson, povoado por abutres de todos os tipos, a justiça só triunfa parcialmente. Um romance impiedoso, mas que retrata a realidade de modo absolutamente hilariante.

A mulher perfeita é uma vaca: Guia de sobrevivência para mulheres normais, de Anne-Sophie Girard e Marie-Aldine Girard - Todo mundo conhece uma mulher perfeita, aquela de modos requintados, corpo esbelto, ativa, culta, sem olheiras... e insuportável. Já você passa a vida toda lutando contra a balança, o chocolate, a preguiça de ir à academia, a falta de tempo, os planos que não dão certo. Você está sempre em busca da perfeição e, no fim, só o que consegue é se sentir infeliz. Pois saiba que ser perfeita é uma ilusão - e o pior: não evita celulite nem flacidez. Ao contrário, pode fazer muito mal à saúde e causar depressão.
Este livro é o guia definitivo para as mulheres imperfeitas - ou seja, para todas as mulheres.
Com ele você aprenderá a enxergar em si mesma as qualidades que a mulher perfeita jamais terá: por exemplo, saber como manter a dignidade mesmo estando de pileque, ter a consciência de que um quilinho extra pesa menos em uma alma mais leve e que para conseguir as respostas certas basta não fazer as perguntas erradas.


Se quiser conhecer outros lançamentos da Editora este mês, clique na estante abaixo:

 http://www.intrinseca.com.br/blog/2015/07/lancamentos-de-julho

Só para completar: o Lançamento de Não se iluda, não já tem data confirmada em algumas cidades.

Dia 30 de julho - Juiz de Fora/MG, na Livraria Saraiva, às 15h.

Dia 8 de agosto - São Paulo/SP, na Livraria Papelaria Saraiva do Shopping Center Norte, às 15h.

Dia 9 de agosto - Campinas/SP, na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi, às 15h.

Confira mais informações na página da Editora no Facebook.



E agora, contem: do que vocês mais gostaram?

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O Diamante - J. Courtney Sullivan

Sinopse: Cinco personagens, separados pelo tempo e aparentemente sem conexão entre si, contam a história da paixão das mulheres pelo diamante aliás, não só das mulheres! Revezando-se em uma ciranda de acontecimentos divertidos, infelizes, revoltantes ou surpreendentes, a extraordinária Frances Gerety que existiu de verdade e outros indivíduos muito especiais mostram que a história de uma sociedade é construída por meio das relações humanas, na intimidade dos lares. As transformações do mundo moderno nem sempre conseguem abalar aquilo em que se acredita com todo o coração mas as decepções com aqueles que amamos... essas podem mudar as nossas opiniões. Um livro diferente, que fala das muitas formas de viver o amor e que deixa no ar uma pergunta: os casamentos são mesmo feitos para durar? (Skoob)
SULLIVAN, J. Courtney. O Diamante. Novo Conceito, 2014. 480 p.

Existem livros que, só pela capa e a promessa que trazem consigo, conseguem me deixar extremamente curiosa pela leitura. Outros simplesmente estão lá, na estante, e por um motivo qualquer, sem razão algum, decido tirá-los de lá e ler. Na grande maioria das vezes, essas escolhas de supetão me surpreendem. Em algumas outras mais raras, os livros dão tantas voltas que fico me perguntando qual, afinal, é o sentido deles. Na primeira metade do livro, achei que O Diamante, de J. Courtney Sullivan, se encaixaria na segunda classe; no entanto, depois que o enredo se desenvolveu, alguns elementos conseguiram me conquistar, ainda que não se possa dizer ser um livro incrível.

A trama se desenvolve com uma estruturação bastante notável: são cinco capítulos centrais que sempre se alternam para contar, cada um, uma história diferente, todas elas interligadas por um único elemento: o diamante. De uma forma que inicialmente parece não fazer qualquer sentido, a única coisa em comum naquelas vidas todas era a importância daquela pedrinha, o símbolo de um relacionamento criado por jogadas de marketing cheias de criatividade.

"A ironia de sua situação não a afetava em nada; era uma mulher solteira cujo maior dom até o momento era convencer casais a firmarem compromisso.
Quando Frances começara a trabalhar na Ayer, em 1943, 103 funcionários estavam servindo na guerra - 10% da agência. [...] De junho de 1942 a setembro de 1943, a propaganda da De Beers ficara limitada a espalhar a notícia sobre a contribuição da empresa para a industrialização de diamantes para a guerra. Após isso, as propagandas de joias retornaram, mas eles tiveram de saber lidar com isso. Em 1945, Frances criara uma nova campanha, bem diferente do que já se tinha visto nas revistas americanas até então. Os anúncios celebravam os casamentos dos soldados que retornavam para suas casas com as garotas que haviam deixado para trás, mostrando ilustrações com cerimônias reais e histórias relativas aos casais. Ao mesmo tempo, eram passadas informações importantes sobre os diamantes."

Em 1947, Frances trabalhava em uma empresa de publicidade responsável por inserir a ideia do diamante no inconsciente da sociedade; em 1972, Evelyn e o marido Gerald sofriam com a decisão do filho do casal de se separar da esposa, o que manteria as netas longe; em 1987, James tentava fazer o melhor que podia para dar tudo a sua esposa Sheila e aos seus filhos, apesar das dificuldades financeiras; em 2001, Delphine se mudou para Nova York com PJ, depois de abandonar seu marido e seu país, a França; em 2012, Kate não se encaixava nos padrões da sociedade e não desejava se casar, mas tinha a missão de ajudar seu primo Jeff a organizar o casamento com Toby.

Aparentemente, a quantidade de tramas contadas no livro impediria o aprofundamento da história de cada personagem e um envolvimento com todos eles. De alguma forma, no entanto, a autora conseguiu desenvolver, nas poucas páginas de cada capítulo, complexidades psicológicas de todos os envolvidos, e impediu que o livro se tornasse superficial.

"Ainda criança, Evelyn encontrara consolo e amigos nas páginas dos livros que amava - a maior parte, romances sobre heroínas destemidas que possuíam grande imaginação. Seu favorito era Little Women. Deve ter lido umas cinquenta vezes. Ela fingia que as irmãs March eram suas irmãs, na verdade.
Na época, ela geralmente conseguia ler dois livros por semana. Adorava os vitorianos, principalmente Dickens e Eliot. Adorava Jane Austen. Sua maior satisfação era passar uma tarde sentada à beira da lagoa lendo a poesia de W.B Yeats ou de Elizabeth Barrett Browning."

Tanta diferença de épocas e de enredos, no entanto, parecia tornar o livro uma colcha de retalhos sem qualquer lógica, causando certa frustração quando os capítulos mudavam. Isso porque, quando aquele enredo finalmente fisgava e se queria saber o que aconteceria em seguida, a trama passava a ser outra. E isso seguiu até o final do livro, sem escape.

O final, porém, surpreendeu. Não fosse por ele, talvez O Diamante se tornasse uma leitura sem qualquer grande atrativo; mas o último elemento a ser revelado demonstrou as grandes coincidências as quais a vida pode levar, e vinculou todas as histórias de uma forma inesperada - e fantástica.

O Diamante é, na verdade, um quebra-cabeças gostoso de acompanhar, que, em alguns momentos, frustra e cansa porque as peças parecem não se encaixar, mas que, ao final, vê-lo completo recompensa.


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Conjuntando #44: Junho em Fotos

Olá queridos, como estão?

Eu já sabia que junho seria um mês lento, e já comentei o resultado dele com vocês aqui no Leituras do Mês. Até o Instagram do blog ficou meio parado, tadinho. rsrs Mas julho já começou melhor, então acho que conseguirei trazer mais coisas para vocês no próximo mês.

Enquanto isso, vamos conferir o que passou no IG em junho? Foram poucas, mas boas coisas:

 


Digam-me: do que vocês mais gostaram?

E o mês de vocês, como foi?

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Cidades de Papel - John Green

Sinopse: Nesse romance, o adolescente Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que, certa noite, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que Margo desapareceu. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava conhecer. (Skoob)

GREEN, John. Cidades de Papel. Intrínseca, 2015. 368 p.

No início de Cidades de Papel, Quentin, o personagem principal e narrador da história, diz o seguinte:

 “Na minha opinião, todo mundo tem seu milagre. (...) Meu milagre foi o seguinte: de todas as casas em todos os condados em toda a Flórida, eu era vizinho de Margo Roth Spiegelman.” 

Acho que a maioria das pessoas, se não todas, já encontraram alguém em suas vidas que consideram seu pequeno milagre pessoal. Aquela garota ou garoto que você acha que nunca esquecerá, por ser seu amor ou por ser sua melhor amiga ou amigo. A moral de Cidades de Papel acaba por ser essa: até que ponto uma pessoa é assim tão especial, tão importante?

Após negar ajuda a Margo em uma situação logo no início do livro, a amizade dos dois quebra, e eles seguem caminhos separados. Nos anos seguintes, Quentin apenas idealizou o que Margo estava se tornando, uma vez que não sabia de verdade o que ela pensava nem por que fazia o que fazia, como fugir constantemente de casa para viver aventuras estranhas. No fim do colegial, Margo, do nada, decide pedir ajuda a Quentin novamente, num plano de 11 etapas que irá acertar as pendências da garota com vários desafetos. Quentin, desta vez, não consegue recusar.

Toda a primeira parte de Cidades de Papel, que termina no desaparecimento de Margo, após a aventura noturna ao lado de Quentin, manteve meu interesse. Determinados momentos, como na parte em que os dois estão no alto de um edifício, são românticos e conseguiram me fazer sentir empolgação pelo que eles estavam vivendo.

"Gostava de sentir tédio. Não queria gostar, mas gostava. E assim, o cindo de maio poderia ter sido um outro dia qualquer – até pouco antes da meia-noite, quando Margo Roth Spiegelman abriu a janela sem tela  do meu quarto pela primeira vez desde que me mandara fechá-la nove anos antes."

Entretanto, após o desaparecimento de Margo, quando Quentin convence os dois amigos, Ben e Radar, a participarem da busca por pistas do paradeiro da garota por quem é apaixonado, eu senti apenas tédio. Tudo transcorre de forma tão extensa, maçante, com diálogos sem interesse para prender minha leitura, que, em diversos momentos, senti vontade de dormir. E tudo complica ainda mais quando os três amigos, mais Lacey, a melhor amiga de Margo, começam a desconfiar que a moça não é assim tão especial quanto imaginavam.

Ao descobrirem o paradeiro de Margo, os quatro (Quentin, Ben, Radar e Lacey) inciam uma viagem de 21 horas para chegarem até o local. Mas, a exemplo dos capítulos anteriores, o que acontece não chega a empolgar. As situações são narradas de forma mais apressada, o que alivia um pouco a falta de interesse. E quanto encontram Margo, se defrontam com uma explicação que é decepcionante.

O que consegui abstrair de Cidades de Papel, e que é destacado de maneira bem contundente em diversas partes do livro, sem necessidade, uma vez que bastava apenas uma vez, são duas coisas: a superficialidade da vida da maioria das pessoas, que se entregam a uma rotina e a uma falsa ideia de que são felizes; e a decepção ao se descobrir que aquela pessoa que você idolatra tem todos os defeitos e faltas de qualquer outra.

"Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um."

Quentin, apesar de quase perder a amizade de Ben e Radar por causa de sua fixação, consegue se soltar e aprender que a vida pode ser muito mais do que aquilo que nos limitam desde a infância. Que nós podemos ir além dos muros que achamos que existem ao nosso redor, e que nos mantém numa falsa segurança e num conforto de limitações. Mas ele aprende algo mais importante: ninguém é um milagre para ninguém. Os relacionamentos são baseados em interesses ou em dependências emocionais. Não existe aquela pessoa feita exclusivamente para você, para sua felicidade. Isso não aparece na sua frente, mas se constrói através de respeito, lealdade e amor verdadeiro. Por causa dessa mensagem, vale a pena enfrentar as muitas páginas maçantes de Cidades de Papel.

Ah, e tem o filme.


Bem, eu achei a versão cinematográfica muito superior. Aquilo que não encontrei nas páginas do livro de John Green, encontrei no cinema. A química entre Quentin, Ben, Radar e Lacey existe, é convincente, é engraçada e faz você suspirar e rir em diversos momentos. A viagem deles empolga e entretém. E a aventura noturna ao lado de Margo é mais romântica e enigmática. Isso sem mencionar o final, que dignifica Quentin e esclarece que, apesar da decepção, existiu, sim, um enorme aprendizado e um fortalecimento da amizade dos quatro amigos.

Também existe, nos últimos segundos do filme, todo um diálogo em off de Quentin, enquanto acompanhamos o final do colegial e a partida para a faculdade, deixando na saída do cinema uma vontade de acompanhar os próximos anos dos quatro amigos.

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Promoção: Férias Literárias


E tem mais promoção por aqui!

Nada melhor do que aquele mês de descanso depois de um semestre puxado na faculdade ou escola, não é mesmo? Melhor ainda quando se tem muitos livros para ler e passar o tempo. Pensando nisso, os blogs Roendo Livros e o Conjunto da Obra se reuniram com vários outros blogs amigos para prepararem uma promoção bem bacana para os leitores. São 18 livros para 03 ganhadores, não deixem de participar!


REGRAS:

- A promoção estará no ar de 11/07 a 10/08; o resultado será divulgado em até 7 dias.
- A promoção é válida somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- Os livros serão enviados aos ganhadores em um prazo de 40 dias úteis após o recebimento dos dados do ganhador.
- Cada blog/autor será responsável pelo envio do livro que cedeu, por isso os livros chegarão separadamente, em datas distintas;
- Os blogs participantes da promoção não se responsabilizam por extravio ou atraso na entrega dos Correios. Assim como não se responsabilizam por entrega não efetuada por motivos de endereço incorreto, fornecido pelo próprio ganhador e os livros não serão enviados novamente;
- São 3 kits e 3 ganhadores. Há apenas um formulário, então serão três sorteados: o primeiro sorteado terá preferência na escolha do kit que receberá, o segundo escolherá um dentre os 2 kits restantes e o terceiro ficará com o último kit.
- Os ganhadores terão o prazo de 24h para responder ao e-mail que lhes será enviado;
- Se após o prazo não houver retorno de algum dos ganhadores, aqueles que já haviam sorteados terão preferência na escolha dos kits, pela ordem do sorteio, e um novo sorteio será realizado para substituir aquele que não responder ao e-mail.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;


PRÊMIOS:

Paraíso Literário - A Aposta |  Guilda dos Leitores - A Outra Vida
 Roendo Livros - Entrelaçadas | Livros Viajantes - Fortaleza Digital
Lendo de Tudo - Muito Além do Tempo | Conjunto da Obra - Para Sempre
 
Reality of Books - A banda na garagem | Entrelinhas Casuais - A Filha do Sangue
The House of Stories - A Verdadeira Bela | Sempre Nerd -  Balgalô 2, Hotel Bervely Hills
Toca dos Livros - Confie em mim | Obsession Valley - Tipo Destino

Pensamentos e Opiniões - As vantagens de ser invisível | Além da Contracapa - Beleza Perdida
Meu Jardim de Livros - Desde o primeiro instante | Olímpico Literário - Jogos Vorazes 
Lost Girly Girl - O Peculiar | Diário de Incentivo à Leitura - Uma curva no tempo


INSCRIÇÕES:


a Rafflecopter giveaway


Contamos com sua participação!

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