Sinopse: Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquês de Winchilsea, nos braços de outra mulher.
Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville, o mais notório libertino de Londres.
Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem.
Escrito por Meg Cabot, sob seu pseudônimo, esse romance vai mostrar que o amor escolhe seus próprios caminhos, sempre imprevisíveis. (Skoob)
CABOT, Patricia. Aprendendo a Seduzir. Planeta, 2010. 368 p.
Lady Caroline Linford estava noiva do encantador Marquês de Winshelsea, Hurst Slater, e acreditava que não poderia ser mais feliz ao lado de outro homem; até encontrar seu noivo em um "abraço comprometedor" com Lady Jacquelyn Seldon. Sabendo que tinha uma dívida de gratidão com Hurst, por ele ter salvado seu irmão da morte e que, se rompesse seu noivado, provavelmente nunca mais encontraria alguém com quem se casar, ela começa a pensar em maneiras de fazer com que ele se apaixone por ela, para que não procure novamente ter satisfação nos braços de outra mulher.
E, então, por meio de uma idéia inconsequente, Caroline procura o Senhor Braden Granville com uma proposta que seria benéfica para ambos. Ele, noivo de Jacquelyn, queria uma prova da infidelidade da noiva que o permitisse romper o noivado, e ela queria que ele, o Lothario de Londres, a ensinasse como seduzir. Braden só não imaginava como seria difícil permanecer apenas na teoria.
Aprendendo a seduzir, de Meg Cabot sob seu codinome Patrícia, sem dúvidas é uma boa história. A escrita da autora, como já conhecido, torna o texto agradável e, junto ao enredo, fica impossível não querer devorar mais e mais páginas.
"O fato é que Caroline Linford era uma criatura tão carnal como ele, fraqueza que se escondia sob aquela aparência virtuosa, aquelas luvas brancas, as roupas íntimas todas cheias de enfeites e rendas. Ele se dava conta agora de que soube isso desde o primeiro momento em que a beijara, quando ele percebera que ali estava, finalmente, o que ele havia procurado durante toda a vida: uma boa mulher, uma mulher honesta e bondosa, cuja surpresa diante do mundo era carregada da sensualidade mais voraz que ele já havia encontrado, com exceção talvez da sua.
Mas como fazer para que ela admitisse isso, que tirasse as luvas brancas e aceitasse o fato de que os dois pertenciam um ao outro? O único jeito era mostrar isso a ela.
E então ele tentou." (pág. 265)
Teve algo, porém, que não me agradou completamente. Quando comecei a ler a história tive a impressão de que Caroline era a própria Mia Thermopolis, de O diário da princesa. A insegurança das duas quanto a suas aparências, a paixão pelos animais, o apoio pelas causas sociais, a ingenuidade de ambas e a força que tinham para defenderem aquilo em que acreditavam, além de todas as demais características de suas personalidades, são iguais. Não que isso atrapalhasse a história, nem que fosse ruim, até porque adoro a Mia, mas era como se a mesma personagem estivesse em outro século e vivendo outra história.
Os outros personagens são bem construídos e muito bons: gostei da excentricidade do Granville pai, do jeito doce de Tommy, irmão de Caroline, da originalidade de Emmy, melhor amiga da protagonista (que também não pude deixar de comparar à Lilly), e também me diverti bastante com o caso da inteligente Jacquelyn e do tapado Hurst.
Braden era um homem bem interessante: misturava a rigidez de um homem forte e decidido e a suavidade necessária para agradar uma mulher. Ele e Caroline, por sinal, protagonizaram cenas quentes, que conseguiam descrever o desejo latente entre os dois e o sentimento que florescia, ao mesmo tempo.
Apesar de não ter muitos toques de humor, característico de Meg, o livro não perde a essência da autora e cumpre seu propósito: leitura leve e fácil, que nos deixa instigados até a última página.
Oi Julia!
ResponderExcluirSou doida pra ler todos os livros da Meg como Patricia, só li A Rosa do Inverno até hoje.
Ainda que alguns pontos desse tenham te desagradado um pouco, o livro parece ser ótimo e devo dizer que você é a primeira que vejo apontar sobre essa semelhança entre a Caroline e a Mia!
Beijão!
Ei Julia,
ResponderExcluirDa Patrícia Cabot só li A rosa do inverto também. Tenho vontade de ler este, acho que vou gostar da protagonista lembrar a Mia pq adoro a personagem rs.
bjos
Oi Julia, ainda não li este livro dela, que pena, mas adorei sua resenha. Estou lendo agora um dela, Pode beijar a noiva e estou adorando. Bju
ResponderExcluirOi Ju.
ResponderExcluirEu ainda não li esse livro mas pretendo, pois prefiro começar a ler os romances históricos da Meg para depois partir para Mediadora. Pena que esse não é tão divertido quanto aos outros! Porém acredito que irei gostar.
Parabéns pela resenha.
Beijinhos.
http://booksedesenhos.blogspot.com
Eu já li este livro e gostei, muito bacana
ResponderExcluirAmo os livros da Patricia, sou super fã
Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com/
Olá!
ResponderExcluirNossa, a Meg é de d+ né!
Acho linda esta capa e eu morro de curiosidade para ler o livro. pelo que vc fala deve ser bom!!
Bjinhs
http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com/
Oi Julia,
ResponderExcluirNossa ainda não conhecia esse livro, gostei bastante da capa e já vou colocar na minha lista.
Amei parabéns pela linda resenha *-*
Beijo
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@Storieandadvic
Oi Julia!
ResponderExcluireu já li esse livro e amei!
Não tinha relacionado a Caroline com a Mia... Acho que é porque faz muito tempo que li Diário da Princesa.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Ei Julia!
ResponderExcluirComo eu não li toda a história da Mia, não senti esta semelhança com a Caroline.
Eu achei a história bem legal também.
Quero ler mais livros da Meg como Patricia.
Bjins
Oi, adorei a resenha. E eu quero muito ler livros tanto da Meg, quanto da Meg como Patricia.
ResponderExcluirBjs
http://palavrasdeumlivro.blogspot.com/
Eu tenho muita vontade de ler este livro. Nunca li nenhum livro da "Patricia". É ruim quando temos a impressão que um mesmo personagem parece com um outro. Acho essa capa linda!
ResponderExcluirBeijos :D
Oi!!
ResponderExcluirEu ganhei esse livro presente da minha amiga! E amei, sou apaixonada por romances históricos, e os livros da Patricia (Meg) são ótimos! *-*
Sua resenha disse tudo de bom do livro, ficou ótima! :)
Beijos!
Elidiane - Leitura entre amigas
Oi Julia!
ResponderExcluirEu comprei Aprendendo a Seduzir super empolgada e não consegui gostar do livro de jeito nenhum. Também percebi logo de cara as semelhanças com a Mia. Acho que a Meg queria escrever um livro mais adulto com a sua personagem favorita. Mas sei lá...não rolou pra mim. Achei o livro um pouco forçado. =/
Beijos!!!
Hummm não li O diário da princesa então as comparações entre a personagem desse livro e a princesa Mia estão descartadas, rs.
ResponderExcluirMas li algumas resenhas por ai que também não acharam o livro tão bom e digno da diva Meg.
Tenho muita vontade de ler os livros adultos da Meg vou procurar um lugar na minha longa lista.
Beijos, Caline
Mundo de Papel