Assim que eu me tornei colunista aqui no Conjunto da Obra, em meados de 2014, se minha memória ainda funciona direito, a Ju me presenteou com alguns livros. Dentre esses livros, estava Paperboy, que foi super aclamado pela mídia na época do seu lançamento. A questão é que eu até tentei ler a história algumas (muitas) vezes, mas não desceu de jeito nenhum e vou simplesmente tentar explicar para vocês o porquê.
Título Original: Paperboy
Autor: Pete Dexter
Páginas: 333
Editora: Novo Conceito
Autor: Pete Dexter
Páginas: 333
Editora: Novo Conceito
Hillary Van Wetter foi preso pelo homicídio de um xerife sem escrúpulos e está, agora, aguardando no corredor da morte. Enquanto espera pela sentença final, Van Wetter recebe cartas da atraente Charlotte Bless, que está determinada a libertá-lo para que eles possam se casar. Bless tentará provar a inocência de Wetter conquistando o apoio de dois repórteres investigativos de um jornal de Miami: o ambicioso Yardley Acheman e o ingênuo e obsessivo Ward James. As provas contra Wetter são inconsistentes e os escritores estão confiantes de que, se conseguirem expor Wetter como vítima de uma justiça caipira e racista, sua história será aclamada no mundo jornalístico. No entanto, histórias mal contadas e fatos falsificados levarão Jack James, o irmão mais novo de Ward, a fazer uma investigação por conta própria. Uma investigação que dará conta de um mundo que se sustenta sobre mentiras e segredos torpes. Best-seller do The New York Times, Paperboy é um romance gótico sobre a vida aparentemente sossegada das cidades do interior. Um thriller tenso até a última linha, que fala de corrupção e violência, mas que, ao mesmo tempo, promove uma lição de ética.
Até onde eu li, mais ou menos até a página 60 na última tentativa, pude perceber que o livro é do gênero thriller, não daqueles que dão medo, mas que mexem com o psicológico da gente de alguma forma. A história gira em torno de um assassinado que aconteceu na Flórida, na década de 60, onde o xerife da cidade foi a vítima. Tudo indica que o culpado é Hillary Van Wetter e, apesar das provas pouco concretas, Van Wetter é julgado e condenado. Eis que surge Charlotte Bless, uma mulher de meia idade que se apaixonada perdidamente pelo cara e tenta a todo custo tirá-lo da cadeia.
Creio que a principal dificuldade que tive com Paperboy foi a narrativa. Acho que nem os livros do Machado de Assis têm uma narrativa tão difícil e tão cheia de detalhes quanto essa. Os personagens não me conseguiram me conquistar de forma alguma no decorrer das 60 páginas. Além de superficiais, a linguagem que o autor deu para eles era tão chula e nojenta que foi difícil mesmo suportar.
Com relação ao filme, Obsessão, baseado na história, não tenho muito o que dizer, já que também aguentei pouco mais que 20 minutos. Criei uma antipatia tão grande pelo livro, pelo filme e pelo autor que sinto dizer que, provavelmente, nunca lerei um livro Pete Dexter. Pode até ser que meus motivos não sejam concretos o bastante, mas quando a gente pega ranço de algo, é assim mesmo.
Não é difícil imaginar que não indico esse livro para ninguém, mas pelas resenhas que vejo por aí, se você tiver um pouquinho de paciência, não se importar muito com o jeito que os personagens falam (no sentido de sujeira das palavras mesmo) e, principalmente, aguentar bem um enredo enrolado, talvez você goste do livro.


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Oi, Ana!
ResponderExcluirÉ complicado quando empacamos em um livro e a leitura não anda nem de manivela.
Eu ganhei esse livro, mas ainda não li. Você disse que era um thriller. Como eu curto o gênero, vai que ele rola pra mim...
Beijos
Balaio de Babados
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Ainda não li esse livro e nem assisti o filme, e pelo que você esta dizendo aqui eu também não iria gosta dessa leitura.
ResponderExcluirNunca li o livro e até tinha curiosidade, mas, agora, ao saber que a narrativa é muito descritiva e cansativa e os personagens não cativam, me desinteressei. Abraços :)
ResponderExcluirEsse livro nunca me atraiu muito e pela sua resenha pelo visto é melhor eu nunca nem tentar ler. Acho que não ia gostar da enrolação e da linguagem que eles usam.
ResponderExcluirAbraços :)
Adoro thriller e esse mistério que envolve os assassinatos. Quando a narrativa é muito detalhista chega a cansar e a linguagem é chata acabamos pegando birra do autor.
ResponderExcluirAmei a sinopse do livro, adoro livros sobre crimes. Mas a parte do livro ser muito detalhada me desanimou um pouco, sempre acabo desistindo de livros que passam 5 páginas falando das árvores hahaha
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirNossa pela a sua resenha voltei ao tempo! hehehe
Lembro que eu li A mão e a Luva e aquilo foi horrível!!!! Era muito detalhe para uma mão só, para uma luva só!!!
Nossa eu começava e parava, pq eu esquecia, kkk, e tinha exposição na escola...tive que ler um capítulo e fazer o resumo, e assim foi o livro todo de tão chato que foi! hehehe
Depois dele não consegui ler mais nada do Machado de Assis!
Então nem vou tentar ler e vê o filme, pq vou associar, kkkk
Ótima semana!
Um super bjo!
Alê - Bordados e Crochê
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Oii! Não conhecia! Não li e não vi o filme, mas gostei mto da sinopse, quero conferir qqr dia...bjs
ResponderExcluirLi esse livro no final do ano passado e confesso que várias vezes o abandonei na estante, mas um dia decidi terminar de lê-lo e não pegar outra leitura enquanto não concluísse ele. Pois bem, durante toda a história, somos arrastados por diálogos chulos e cansativos, além de uma trama que não chega a lugar algum. Não consegui entender o final do livro e muito menos o rumo dos personagens. Acabei me sentindo bem depressiva por causa dos personagens monótonos e até pensei em assistir ao filme, para tentar responder algumas perguntas que ficaram, mas não tive a oportunidade ainda.
ResponderExcluirNão indico esse livro a ninguém, principalmente pela conclusão, ou não, da história.
Nossa, essa resenha detonou o livro, não conhecia, mas vou passar longe.
ResponderExcluirAna!
ResponderExcluirLi esse livro há uns dois anos e como gosto dos thrillers psicológicos, cheguei ao fim, mas concordo que a escrita é um tanto mais complicada do que a maioria dos autores.
“Saber amar não é amar. Amar não é saber.” (Marcel Jouhandeau)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de março com 4 livros 3 ganhadores, participem!
Olá,
ResponderExcluirNossa, você odiou mesmo o livro hein hahaha
Ainda bem que isso nunca aconteceu comigo!
Mas é bem chato esses livros muuuito detalhistas.. Tornam a leitura bem cansativa!
Nunca tinha ouvido falar sobre esse livro e não tenho o menor interesse de ler, depois desse post.
Gostei bastante do tema,mas como você descreveu a narrativa é mto complicada e fez mto bem em falar sobre isso pq mtos pensam assim mesmo,mas deixam o livro passar sem explicar esse fator.
ResponderExcluirOi Ana!!!
ResponderExcluirAdmito sinceramente que nem pela sinopse esse livro me chamou atenção e até a capa não me atraiu :(
Então é meio que sem chance eu tentar ler esse livro, mas fazer o que ás vezes acontece.
É uma pena que um livro que virou filme causou isso em você e nem o fim dele você chegou, porém isso acontece.
Parabéns pela sinceridade :)
lereliterario.blogspot.com