Sinopse: lsie Bovary é uma vaca muito feliz em sua bovinidade. Até o dia que resolve sair sorrateiramente do pasto e se vê atraída pela casa da fazenda. Através da janela, observa a família do fazendeiro reunida em volta de um Deus Caixa luminoso – e o que o Deus Caixa revela sobre algo chamado “fazenda industrial” deixa Elsie e tudo o que ela sabia sobre seu mundo de pernas para o ar. A única saída? Fugir para um mundo melhor e mais seguro. Assim, um grupo para lá de heterogêneo é formado: Elsie; Shalom, um porco rabugento que acaba de se converter ao judaísmo; e Tom, um peru tranquilão que não sabe voar, mas que com o bico consegue usar um iPhone como ninguém. Munidos de passaportes falsos e disfarçados de seres humanos, eles fogem da fazenda e é aí que a aventura deles alça voo – literalmente. (Skoob)
DUCHOVNY, David Holy Cow. Editora Record, 2015. 208 p.
Uma fábula tem duas características principais e muito bem definidas: os personagens são animais que agem e pensam como seres humanos; e a construção da narrativa culmina em alguma mensagem moral. Por isso mesmo são mais voltadas para o público infantil ou infanto-juvenil. Mas não só. É o caso da obra do ator David Duchovny, Holy Cow.
Apesar dos personagens principais do livro serem animais, a mensagem entregue abrange todas as idades. A narrativa simples, recheada de piadas baseadas na cultura pop, além de referências diretas a outras obras literárias, pode ser compreendida pelo mais novo leitor, bem como apreciada pelos mais velhos.
Em resumo, a moral gira em torno de como o abate de animais, no mundo atual, atingiu níveis absurdos de crueldade. Usando a vaca Elsie como protagonista, Duchovny intercala a aventura com informações de como os animais são tratados à base de reprodução acelerada, sem respeitar qualquer limite de dignidade perante um ser vivo.
Elsie, a vaca, Tom, o peru, e Jerry, ou Shalom, o porco, são personagens divertidos, que cativam rápido e possuem, cada um, uma personalidade bem distinta e engraçada. Os diálogos são inspirados, e as soluções que encontram para os problemas que enfrentam na viagem são hilários de tão absurdos.
Holy Cow é uma fábula com uma didática simples, que não possui nenhuma característica que demonstre se o autor possui habilidade para elaborar algo mais complexo. As piadas, embora engraçadas, enveredam pelo caminho da obviedade e não apresentam uma real novidade. Mesmo assim, a obra serve, com certeza, como alerta para os mais novos de como estamos nos tornando pessoas insensíveis e desinteressadas sobre como o alimento chega às nossas mesas. Ao mesmo tempo, puxa as orelhas dos mais velhos, para que tomem uma providência para amenizar a comercialização de carne animal.
Apesar dos personagens principais do livro serem animais, a mensagem entregue abrange todas as idades. A narrativa simples, recheada de piadas baseadas na cultura pop, além de referências diretas a outras obras literárias, pode ser compreendida pelo mais novo leitor, bem como apreciada pelos mais velhos.
Em resumo, a moral gira em torno de como o abate de animais, no mundo atual, atingiu níveis absurdos de crueldade. Usando a vaca Elsie como protagonista, Duchovny intercala a aventura com informações de como os animais são tratados à base de reprodução acelerada, sem respeitar qualquer limite de dignidade perante um ser vivo.
Elsie, a vaca, Tom, o peru, e Jerry, ou Shalom, o porco, são personagens divertidos, que cativam rápido e possuem, cada um, uma personalidade bem distinta e engraçada. Os diálogos são inspirados, e as soluções que encontram para os problemas que enfrentam na viagem são hilários de tão absurdos.
Holy Cow é uma fábula com uma didática simples, que não possui nenhuma característica que demonstre se o autor possui habilidade para elaborar algo mais complexo. As piadas, embora engraçadas, enveredam pelo caminho da obviedade e não apresentam uma real novidade. Mesmo assim, a obra serve, com certeza, como alerta para os mais novos de como estamos nos tornando pessoas insensíveis e desinteressadas sobre como o alimento chega às nossas mesas. Ao mesmo tempo, puxa as orelhas dos mais velhos, para que tomem uma providência para amenizar a comercialização de carne animal.
Oii Carlos! Li inúmeras resenhas da obra, eh mto divertida, tenho mta vontade de ler, me encantei pela Isie!
ResponderExcluirSuas resenhas são excelentes! Parabéns!
Bjs!
Já tinha visto outras resenhas do livro e ele parece ser bem divertido. O autor consegue passar uma mensagem bem séria de uma maneira leve e fácil de entender, acho que ele merece mérito por isso. Estou bem curiosa para conhecer a história.
ResponderExcluirOlá Carlos,
ResponderExcluirJá tinha visto por ai a divulgação desse livro mas nunca me interessei, essa é a primeira resenha que leio dele e já digo que me interessei, vou anotar a dica...abraço.
http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
Já estava bastante interessada em ler esse livro só pela sinopse, e agora depois de ver essa resenha fiquei ainda mais curiosa em conferi essa história.
ResponderExcluirEu não gosto muito de fábulas e contos. Raramente leio algo assim, minha onda mesmo são romances kkkk Mas, o lado bom que enxergo nas fabulas é a lição de moral que elas sempre trazem, e que despertam algo crítico na gente.
ResponderExcluirVi algumas outras opiniões sobre esse livro, mas confesso que agora fiquei com ainda mais vontade de conhecer depois de ver essas fotos da diagramação. Espero mesmo uma linguagem mais simples desse livro, mas acredito que deve trazer uma lição bem grande para todos nós.
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
Parece uma gracinha, linda as ilustrações, meu sobrinho Luiz Henrique vai amar.
ResponderExcluirNão tenho muita vontade de ler esse livro, mesmo sabendo que não é totalmente infantil, a história simplesmente não me chamou a atenção. Mas quem sabe eu venha a ler um dia.
ResponderExcluirAbraços :)
Carlos!
ResponderExcluirAdoro livros com protagonistas animais, principalmente quando escritor faz comparações e nos traz grande aprendizado.
Gostaria de ler e dar boas risadas...
“A sabedoria só nos chega quando não precisamos mais dela.” (Che Guevara)
cheirinhos
Rudy
Obra com animais geralmente são divertidas eu gosto. E ainda mais quando tem um alerta sobre algo que esta acontecendo diante dos nossos olhos. As ilustrações estão bem engraçadas.
ResponderExcluirAinda não li livros com protagonista sendo animais.Amei a resenha,fico imaginando eles disfarçados,desse ser hilário esse livro.
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