MIERLING, Rô. Diário de uma escrava. Editora Darkside, 2016. 240 p.Sinopse: Laura é uma menina sequestrada e jogada no fundo de um buraco por alguém que todos imaginavam ser um bom homem. Ela vê sua vida mudar da noite para o dia, e passa a descrever com detalhes sinistros e íntimos cada dia, cada ato, cada dor que o sequestro e o aprisionamento lhe fazem passar. Estevão é homem casado, trabalhador, pai de família, mas que guarda em seu íntimo uma personalidade psicopata. Ele percorre ruas e cidades se apossando da vida de meninas ainda muito jovens, pois dentro de si uma voz afirma que é dele que elas precisam. Mergulhando fundo nessa fantasia, ele destrói vidas, famílias e sonhos, deixando atrás de si um rastro de dor e morte. (Skoob)
Antes de mais nada, um aviso: esta resenha está lotada de spoilers, e discute, inclusive, o final do livro. Mas, mesmo assim, recomendo que leia tudo, porque Diário de uma escrava tornou-se minha pior leitura do ano. E neste texto, explico o motivo.
A primeira metade da história, retrata de forma detalhada, a vida em cativeiro de Laura, uma garota sequestrada, aos quinze anos, por um monstro em forma de homem, a quem ela chama de Ogro. Já fazem quase quatro anos que ela está presa em um pequeno cômodo subterrâneo, em condições degradantes, sendo estuprada diariamente. Essa parte lembra demais o livro Quarto, mas sem a criança, e não tão bem escrito. Os detalhes de suas condições psicológicas e físicas, são quase as mesmas da mãe do garoto no outro livro.
Apesar da narrativa ser a maior parte em primeira pessoa, feia por Laura, existem algumas partes em terceira pessoa, mostrando o que aconteceu com outras garotas, que também foram atacadas, sequestradas, molestadas e mortas pelo Ogro, e com pessoas ligadas a Laura. Isso acaba dando ao leitor um pouco de alívio no sofrimento da personagem principal, e é bastante acertado, porque senão a leitura ficaria uma tortura.
Então, na segunda metade da história, quando, por causa do descontrole mental do Ogro, que comete ataques precipitados e acaba deixando pistas de quem é, e de como ser encontrado, passamos a acompanhar a sua fuga, na companhia de Laura. Até que chegamos a um final ofensivo, ilógico, artificial, com a nítida intensão de chocar, de criar um clímax que contraria tudo pelo qual Laura lutou na primeira parte, e que ainda tenta ser justificado com a transcrição de uma síndrome que não se aplica, que é mal interpretada pela autora.
Laura foi abusada sexualmente e psicologicamente por quase quatro anos. Em toda a sua narrativa, seu único pensamento é em se manter viva para fugir. Ela tem mais de uma oportunidade de fazer isso na primeira metade da história, mas é possível aceitar que não consegue, pela sua fragilidade física e confusão mental. Quando o Ogro a tira do cativeiro e ameaça de matar a família dela, caso ela tente fugir ou pedir a ajuda de alguém, é difícil, mas também podemos abrir mão da credulidade, novamente devido ao estado de Laura, para aceitar sua conformidade.
Mas a autora vai mais longe. Durante o percurso da fuga, o Ogro sequestra, estupra e mata outras garotas, com a ajuda de Laura! Nesse ponto, a lógica é jogada fora, e a autora transforma Laura, alguém desesperado por ajuda, que planejou durante quatro anos uma forma de fugir, em uma cúmplice de assassinato, com a única desculpa de que ela não tem coragem de enfrentar o Ogro para que ele não mate a sua família. Mas ela deixa ele matar crianças de quatorze anos, de forma cruel e desumana, e, repito, ainda o ajuda, servindo de chamariz.
Novamente, por mais de uma vez, Laura tem a chance de entregar o assassino. Inclusive, em uma dessas vezes, eles são abordados pela polícia. Mesmo sendo ameaçada com uma faca, pelo desespero da personagem, e pelo que ela passou e viu acontecer, mesmo arriscando sua vida, ela tentaria se salvar e delatar o monstro.
Mas não. Página após página, a autora transforma Laura em uma personagem patética, uma expectadora de atrocidades, apaga toda a tortura pelo qual ela passou, com a única justificativa de que ela não quer que o Ogro ataque sua família. Isso é tão absurdo, tão forçado, tão ilógico, que chega a ser ofensivo. Porque fica nítido que o único objetivo é criar choque no leitor, em mostrar as restantes atrocidades que o monstro comete.
Então, chegamos ao final. Após tanto tempo de cativeiro, após atravessar por cidades sem aproveitar uma chance sequer para fugir, com base na ameaça do ataque à sua família, após ajudar e presenciar o assassinato de várias crianças, ela simplesmente é deixada sozinha em casa, enquanto o Ogro vai enterrar mais um corpo, e só aí que ela decide fugir. Aff!
E o que acontece? Ela procura ajuda da polícia? Vai a um hospital? Não. Ela tem tempo de visitar o antigo namorado e ver que ele casou e teve filhos. Tem tempo de ligar para o pai, que não acredita que é ela, pensa que é um trote. E, então, o que ela decide fazer? Voltar para a casa do Ogro e continuar se sujeitando aos estupros e participando dos assassinatos.
Vejam bem: em nenhum momento, a personagem de Laura aceita sua condição. Apesar de virar cúmplice, apesar das sucessivas falhas, pela autora, em justificar suas desistências em fugir e na sua passividade diante das mortes, ela nunca, nunca, pensou em desistir. Ela não desejava apenas voltar para sua antiga vida, ela desejava ser livre, ela desejava voltar a ser um ser humano. No fim, bastou ela ver o namorado com outra, e o pai não acreditar, pelo telefone, que a ligação não era um trote, para ela aceitar sua condição e voltar de livre vontade para seu cativeiro.
Ou seja, existe uma enorme incoerência de roteiro, mas é ultrajante para todas as garotas que já passaram por situações semelhantes. É um incentivo ao conformismo, que chega a ser repugnante.
Nesse ponto, ainda pensei que Diário de uma escrava era apenas um livro mal construído, mas então cheguei nas notas finais, anexadas pela autora, onde existem transcrições de casos reais nos quais ela se baseou para sua história. Casos onde as agredidas lutaram por suas vidas, sem se tornarem assassinas, e que aproveitaram qualquer chance que tiveram, para se salvarem, que não se contiveram por ameaças ridículas.
E pior: a autora ainda tenta justificar o comportamento de Laura com a Síndrome de Estocolmo. Só que essa síndrome acontece quando a vítima cria um laço de identificação, de amizade, emotivo, de amor, com seu algoz. Isso nunca, em nenhum parágrafo, aconteceu em Diário de uma escrava. Laura tem horror do Ogro. Ela nunca aceitou sua condição. Ela, em nenhum momento, demonstrou qualquer, nem mesmo uma fagulha, de simpatia ou compreensão por seu agressor. Ou seja, é uma justificativa tão ridícula, quanto o que ela faz com sua personagem.
Enfim, por conta desse final totalmente absurdo, inconsequente, ofensivo, sinto-me no dever de dizer: esta foi minha pior leitura do ano. Não apenas pela conclusão forçada e totalmente mal construída, mas pela mensagem de conformismo que ela passa para pessoas que enfrentaram situações semelhantes.
Sinceramente? Totalmente dispensável!
A primeira metade da história, retrata de forma detalhada, a vida em cativeiro de Laura, uma garota sequestrada, aos quinze anos, por um monstro em forma de homem, a quem ela chama de Ogro. Já fazem quase quatro anos que ela está presa em um pequeno cômodo subterrâneo, em condições degradantes, sendo estuprada diariamente. Essa parte lembra demais o livro Quarto, mas sem a criança, e não tão bem escrito. Os detalhes de suas condições psicológicas e físicas, são quase as mesmas da mãe do garoto no outro livro.
Apesar da narrativa ser a maior parte em primeira pessoa, feia por Laura, existem algumas partes em terceira pessoa, mostrando o que aconteceu com outras garotas, que também foram atacadas, sequestradas, molestadas e mortas pelo Ogro, e com pessoas ligadas a Laura. Isso acaba dando ao leitor um pouco de alívio no sofrimento da personagem principal, e é bastante acertado, porque senão a leitura ficaria uma tortura.
Então, na segunda metade da história, quando, por causa do descontrole mental do Ogro, que comete ataques precipitados e acaba deixando pistas de quem é, e de como ser encontrado, passamos a acompanhar a sua fuga, na companhia de Laura. Até que chegamos a um final ofensivo, ilógico, artificial, com a nítida intensão de chocar, de criar um clímax que contraria tudo pelo qual Laura lutou na primeira parte, e que ainda tenta ser justificado com a transcrição de uma síndrome que não se aplica, que é mal interpretada pela autora.
Laura foi abusada sexualmente e psicologicamente por quase quatro anos. Em toda a sua narrativa, seu único pensamento é em se manter viva para fugir. Ela tem mais de uma oportunidade de fazer isso na primeira metade da história, mas é possível aceitar que não consegue, pela sua fragilidade física e confusão mental. Quando o Ogro a tira do cativeiro e ameaça de matar a família dela, caso ela tente fugir ou pedir a ajuda de alguém, é difícil, mas também podemos abrir mão da credulidade, novamente devido ao estado de Laura, para aceitar sua conformidade.
Mas a autora vai mais longe. Durante o percurso da fuga, o Ogro sequestra, estupra e mata outras garotas, com a ajuda de Laura! Nesse ponto, a lógica é jogada fora, e a autora transforma Laura, alguém desesperado por ajuda, que planejou durante quatro anos uma forma de fugir, em uma cúmplice de assassinato, com a única desculpa de que ela não tem coragem de enfrentar o Ogro para que ele não mate a sua família. Mas ela deixa ele matar crianças de quatorze anos, de forma cruel e desumana, e, repito, ainda o ajuda, servindo de chamariz.
Novamente, por mais de uma vez, Laura tem a chance de entregar o assassino. Inclusive, em uma dessas vezes, eles são abordados pela polícia. Mesmo sendo ameaçada com uma faca, pelo desespero da personagem, e pelo que ela passou e viu acontecer, mesmo arriscando sua vida, ela tentaria se salvar e delatar o monstro.
Mas não. Página após página, a autora transforma Laura em uma personagem patética, uma expectadora de atrocidades, apaga toda a tortura pelo qual ela passou, com a única justificativa de que ela não quer que o Ogro ataque sua família. Isso é tão absurdo, tão forçado, tão ilógico, que chega a ser ofensivo. Porque fica nítido que o único objetivo é criar choque no leitor, em mostrar as restantes atrocidades que o monstro comete.
Então, chegamos ao final. Após tanto tempo de cativeiro, após atravessar por cidades sem aproveitar uma chance sequer para fugir, com base na ameaça do ataque à sua família, após ajudar e presenciar o assassinato de várias crianças, ela simplesmente é deixada sozinha em casa, enquanto o Ogro vai enterrar mais um corpo, e só aí que ela decide fugir. Aff!
E o que acontece? Ela procura ajuda da polícia? Vai a um hospital? Não. Ela tem tempo de visitar o antigo namorado e ver que ele casou e teve filhos. Tem tempo de ligar para o pai, que não acredita que é ela, pensa que é um trote. E, então, o que ela decide fazer? Voltar para a casa do Ogro e continuar se sujeitando aos estupros e participando dos assassinatos.
Vejam bem: em nenhum momento, a personagem de Laura aceita sua condição. Apesar de virar cúmplice, apesar das sucessivas falhas, pela autora, em justificar suas desistências em fugir e na sua passividade diante das mortes, ela nunca, nunca, pensou em desistir. Ela não desejava apenas voltar para sua antiga vida, ela desejava ser livre, ela desejava voltar a ser um ser humano. No fim, bastou ela ver o namorado com outra, e o pai não acreditar, pelo telefone, que a ligação não era um trote, para ela aceitar sua condição e voltar de livre vontade para seu cativeiro.
Ou seja, existe uma enorme incoerência de roteiro, mas é ultrajante para todas as garotas que já passaram por situações semelhantes. É um incentivo ao conformismo, que chega a ser repugnante.
Nesse ponto, ainda pensei que Diário de uma escrava era apenas um livro mal construído, mas então cheguei nas notas finais, anexadas pela autora, onde existem transcrições de casos reais nos quais ela se baseou para sua história. Casos onde as agredidas lutaram por suas vidas, sem se tornarem assassinas, e que aproveitaram qualquer chance que tiveram, para se salvarem, que não se contiveram por ameaças ridículas.
E pior: a autora ainda tenta justificar o comportamento de Laura com a Síndrome de Estocolmo. Só que essa síndrome acontece quando a vítima cria um laço de identificação, de amizade, emotivo, de amor, com seu algoz. Isso nunca, em nenhum parágrafo, aconteceu em Diário de uma escrava. Laura tem horror do Ogro. Ela nunca aceitou sua condição. Ela, em nenhum momento, demonstrou qualquer, nem mesmo uma fagulha, de simpatia ou compreensão por seu agressor. Ou seja, é uma justificativa tão ridícula, quanto o que ela faz com sua personagem.
Enfim, por conta desse final totalmente absurdo, inconsequente, ofensivo, sinto-me no dever de dizer: esta foi minha pior leitura do ano. Não apenas pela conclusão forçada e totalmente mal construída, mas pela mensagem de conformismo que ela passa para pessoas que enfrentaram situações semelhantes.
Sinceramente? Totalmente dispensável!
Olá!!
ResponderExcluirMesmo começando a ler o livro no Wattpad eu parei de ler porque achei bem pesado e não tenho muito estomago pra ficar lendo cada palavra do livro, no começo eu estava bem empolgada mais depois fui desanimando por completo.
Até mais!!!
Caramba! A história tinha tudo para ser ótima, mas pelo o que você falou, a autora viajou total!
ResponderExcluirBlog aboutbooksandmore.blogspot.com.br
Eu estava interessada em ler esse livro só pela sinopse, porem agora depois de ver essa resenha fiquei um pouco desanimada, a história parece muito pesada, acho que não tenho estômago pra isso.
ResponderExcluirOi, Carlos!
ResponderExcluirEu também me decepcionei muito com a história, principalmente com o final, que foi surreal aquilo.
Beijos
Balaio de Babados
Oi Carl!
ResponderExcluirBabando nessa obra!
Apesar de alguns comentários dizer q não gostaram eu vou dar uma chance...quem sabe vejo de outra forma...
Qro mto!
Bjs
acho que esse livro é um amontoado de desastres. a autora se perdeu em um tema que incomoda, que é forte e que infelizmente, parece ser mais recorrente nos dias de hj. eu ainda estou um tanto chocada com o desenrolar da personagem. não sei, acho que foi um total desperdício com todo o plot do livro. o que é uma pena. não esse livro, eu não o leria nem tão cedo.
ResponderExcluirDepois de tudo que vi falar desse livro fiquei com medo agora de ler e achar sem graça ou forçado. Ainda queria ver como é, porque por um lado parece uma história bem diferente. Mas por outro tem toda a questão dos detalhes, das coisas que não batem ou só que ficam muito "WTF!" e forçadas mesmo e sei lá o que acharia ao ler. Estou bem encima do muro com ele...
ResponderExcluirLeio livros dark a um tempo e tenho estômago pra isso... Quando vi o livro pela primeira vez achei incrível a sinopse e que poderia render uma história interessante... agora estou tipo: que porra é essa??? Só de ler a resenha fiquei inconformada com o fim e a personagem principal. Realmente síndrome de Estocolmo não é assim e uma simples pesquisa poderia ter esclarecido a autora. Sinceramente, não sei mais se leria o livro. A personagem ser tão fraca por não ter coragem de fugir e ainda ser conivente com assassinatos me irritaria demais
ResponderExcluirOi, Carl!!
ResponderExcluirQue pena que você não gostou do livro!! Mas mesmo assim vou dar uma chance para esse livro. Como não li não vou tirar conclusões apressadas.
Bjoss
Carlos!
ResponderExcluirNossa! E eu achando que seria uma ótima leitura por ser baseada em fatos que realmente aconteceram, por toda revolta da protagonista e pelo assunto ser bem delicado e deve mesmo ser discutido.
Bem, fato é que quero ler, porque gosto da autora e espero tirar minhas próprias conclusões, mesmo que seus argumentos sejam totalmente plausíveis.
Gostei da sinceridade da sua análise.
Desejo uma semana de realizações e muito amor!
“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.” (Sócrates)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de JANEIRO dos nacionais, livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
Oi! Como respondi abaixo, os fatos narrados no livro não aconteceram. Eles foram criados pela autora com base em vários outros casos reais, e não apenas em um, como se a personagem do livro existisse. Inclusive, no início da obra, tem um texto onde a autora diz que toda a narrativa é ficcional. Bjs
ExcluirCarlos, eu entendo a sua frustração. Também não suportaria ver uma personagem ter diversas vezes a oportunidade de fugir de seu algoz, e quando o faz, simplesmente retorna. Sei que é baseado em fatos reais, mas de qualquer forma causa um incômodo e revolta ao leitor.
ResponderExcluirAchei a edição maravilhosa, e mesmo que não tenha terminado da forma que imaginava, quero ler e tirar as minha conclusões.
Beijos
Oi! A um erro nessa informação: a história não é baseada em um fato real, mas a autora se baseou em vários casos reais e, desses casos, montou sua história. Os casos em que ela se baseou, estão na parte final do livro, em forma de reportagens. Só que em nenhum desses casos, a garota volta para seu captor. Enfim, né...
ExcluirVocê por aqui, Carlos!?
ResponderExcluirEnfim, foi ótimo ler essa resenha e saber de todos os pontos fracos e furos que a história tem pois eu estava bem empolgada com a leitura do livro, aliás quase fechei parceria com essa autora.
É uma pena mas tenho visto muitas resenhas negativas de livros da Darkside, pessoas dizendo que é mais estética que conteúdo :(
E como assim ela tem chance de ser livre e volta? Pelamor... e sim, o começo me lembrou muito Quarto, que aliás foi uma leitura que eu detestei. Enfim, desanimei.
Beijos,
Kemmy - Duas Leitoras
Oi! Estou por aqui há dois anos!!! kkkkkkkk Bjs
ExcluirEu estou tentando lembrar onde já vi essa resenha,e creio que foi no youtube,assisti essa resenha e acho que foi sua mesma,enfim reitero o que você disse lá da descrição das cenas de tortura e de estupro,a qual eram sempre descritas mesmo já tendo acontecido algo semelhante anteriormente,o que deixou c/ cara de "informação demais,ou informação gratuita",visto que poderia só ter deixado subentendido esse aspecto... Também me estranha a justificativa da Síndrome de Estocolomo,pois já li um livro,era de romance,onde ocorre isso,mas a mulher sequestrada se afeiçoou ao seu captor de verdade,e no final ela decide continuar vivendo c/ ele,mesmo que isso signifique nunca mais rever sua família...claro que o contexto da história era diferente desta,mas não achei a justificativa da mocinha voltar convincente com base nessa síndrome... E personagens "acomodados" e sem convicções fortes não me atraem muito,uma pena a protagonista deste livro ter sido assim,pois vi que ela foi a chave principal p/ a leitura não ter sido bem apreciada...Boa resenha,abraços.
ResponderExcluirOi! Sim, você deve ter visto esta resenha no meu canal e/ou no meu blog. Eu não escrevo apenas para o Conjunto da Obra, e publico minhas resenhas em mais de um local ;) Abs!
ExcluirEu lembro que minha prima meu esse livro ainda quando ele foi lançado no wattpad e na história original se não me engano na qual foi baseada era um casal que atraia meninas para cometer essas atrocidades. Então ao meu ver a escritora tentou dar a menina a mesma função dá mulher do caso verdadeiro, mas se bem que podia estar errada porque não lembro direito. Obrigada pela resenha.
ResponderExcluirNossa esperava mais do livro, devido ao tema abordado tinha tudo para ser um bom livro, pois isso acontece na vida real é muito triste e revoltante, mas pelo que li na resenha fiquei até desanimada de ler, também não vou concordar como a historia se desenvolveu, deixou muitas falhas, as vezes parece que os autores perdem o rumo e estragam o que poderia ser uma historia ótima.
ResponderExcluirMeu Deus! Que história chocante!
ResponderExcluirNão leria o livro não. Não curto o gênero e por isso não me arriscaria.
Ainda mais sendo uma das piores leituras do ano pra você.
Desânimo total né?
Mas o que falar dessa edição? Maravilhosa né? A editora arrasou rs
Beijos,
Caroline Garcia
Gosto muito de histórias fortes, apesar de às vezes faltar coragem pra continuar pois algumas são bem pesadas. O início me lembrou bastante "Identidade Roubada - Chevy Stevens", uma história que gostei bastante. Diário de uma Escrava me chamou bastante a atenção quando foi publicado, mas a empolgação sumiu com a sua resenha. Por tudo o que li, achei inconcebível que a autora tenha dado uma guinada tão grande na vida da personagem, uma guinada negativa, levando-a a ser cúmplice de quem a humilhou, molestou e sequestrou, no assassinato de garotas que, como ela, tinham uma vida que lhes foram roubadas. A autora se perdeu pelo caminho.
ResponderExcluirOi Carl!!! Eu já tinha lido outras resenhas desse livro, inclusive duas d pessoas q gostaram mto e outras q odiaram como vc. Ao mesmo tempo q tenho vontade d ler para tirar minhas próprias conclusões, não sei se tenho estômago pra isso não.... Bjs
ResponderExcluirCaraca, como assim você não gostou desse livro =O
ResponderExcluirOntem mesmo li uma ou duas resenhas falando extremamente bem deste livro e isso me deixou com muita, mas muita vontade de ler. Conforme lia as sinopses/resenhas só conseguia pensar em comprar o mais breve este livro, ai agora leio algo completamente ao contrário, fiquei pasma. Tudo bem que nas outras não continha tantos detalhes como a sua resenha, mas mesmo assim este livro continua como uma das minhas metas de 2017. Espero de verdade não me decepcionar com ele, porque realmente estou esperando muito dele ~mesmo com sua resenha me dizendo ao contrario.
Eu já havia lido outras resenhas deste livro, e também já tinha lido sobre o final, que como você, achei um absurdo o final do livro, e não pretendo lê-lo de forma alguma, fiquei indignada com o final desta história.
ResponderExcluirMas gente! Se eu visse numa livraria eu levaria por causa da sinopse... Nunca acreditem em sinopses! Acho que o que faltou para a autora foi pesquisa, uma lástima, porque a ideia central tinha tudo para dar certo.
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