SAMURA, Hirokai. Blade: a lâmina do imortal. JBC, 2016. 448 p.Sinopse: Após ser encontrado quase morto, Manji é salvo por uma monja que acaba lhe dando vida eterna. Querendo sua mortalidade de volta, o samurai faz um acordo com ela: matar um determinado número de criminosos, e só então ela cumprirá sua parte no acordo. A morte e a espada andam lado a lado. Mas como um samurai imortal irá expiar os pecados cometidos pela sua espada? Lavando sua espada em sangue derramado de forma justa! (Skoob)
Em 2004, a editora Conrad começou a publicar Blade: a lâmina do imortal no Brasil. Infelizmente, após alguns números, a série foi cancelada. Agora, em 2016, a JBC iniciou e vai terminar a publicação, desta vez em um formato com mais páginas, totalizando 15 volumes.
Manji, o personagem do título, é um ronin que foi contratado para matar pessoas que se negavam a pagar impostos. Vendo que essas pessoas eram inocentes, ele se rebela e mata seu contratante e os 99 seguranças dele. Ferido, quase morto, uma velha o ajuda e lhe dá para beber um chá com vermes especiais. Esses vermes substituem qualquer tecido ou parte do corpo que tenha sido danificado, inclusive o cérebro, olhos, etc., dando o poder da imortalidade. Mas Manji sente esse presente mais como uma maldição e faz um trato com a velha: se ele matar 1000 criminosos, ela o ajudará a se livrar da imortalidade. Nesse ponto, Rin, a jovem filha de um dono de dojo que foi assassinado, conhece Manji e o contrata para ajudá-la a se vingar.
Blade difere de outros mangás de diversas formas. Manji não tem qualquer código de honra, é atrevido, é descuidado, é arrogante, é convencido, mas tem um bom coração, mesmo que esconda isso. É comovente como ele cuida e provoca Rin durante a jornada que fazem em busca dos assassinos. Aos poucos, acompanhamos a relação dos dois se fortalecer e em como ambos cuidam um do outro.
Os desenhos são feitos com traços finos e dão ênfase aos olhos de cada personagem, conseguindo transmitir com perfeição o que sentem. Os duelos não rebuscados, mas de propósito, com a finalidade de demonstrar a velocidade com que cada golpe é aplicado. E o golpe final, o que encerra cada duelo, tem um trabalho artístico mais elaborado, como uma pintura, e ocupa, na maioria das vezes, duas páginas cheias. A violência não é gratuita, mas ela é explicita, a quantidade de sangue que jorra é imensa e, mesmo sendo em preto-e-branco, é percebível em cada detalhe.
Os oponentes diferem bastante e são todos extremamente habilidosos e perigosos. Devido ao seu poder de cura, Manji acaba sendo displicente e não se preocupa com ferimentos. Entretanto, alguns oponentes são tão perigosos que o leitor fica na dúvida em qual será o desfecho de cada duelo. Isso sem mencionar que Manji também precisa proteger Rin. A garota não fica como expectadora e costuma entrar nos duelos, mesmo não sendo páreo para os oponentes, devido à sua inexperiência. A forma como ambos, Manji e Rin, se protegem e se preocupam nas lutas um com o outro, é romântico e engraçado ao mesmo tempo.
Blade é uma obra imperdível, que deve ser lido pelos amantes do gênero, sem qualquer dúvida. Os dois personagens principais são cativantes e fazem o leitor torcer por eles o tempo todo. O primeiro volume ainda está à venda nas bancas, então corra para comprar o seu ;)
Manji, o personagem do título, é um ronin que foi contratado para matar pessoas que se negavam a pagar impostos. Vendo que essas pessoas eram inocentes, ele se rebela e mata seu contratante e os 99 seguranças dele. Ferido, quase morto, uma velha o ajuda e lhe dá para beber um chá com vermes especiais. Esses vermes substituem qualquer tecido ou parte do corpo que tenha sido danificado, inclusive o cérebro, olhos, etc., dando o poder da imortalidade. Mas Manji sente esse presente mais como uma maldição e faz um trato com a velha: se ele matar 1000 criminosos, ela o ajudará a se livrar da imortalidade. Nesse ponto, Rin, a jovem filha de um dono de dojo que foi assassinado, conhece Manji e o contrata para ajudá-la a se vingar.
Blade difere de outros mangás de diversas formas. Manji não tem qualquer código de honra, é atrevido, é descuidado, é arrogante, é convencido, mas tem um bom coração, mesmo que esconda isso. É comovente como ele cuida e provoca Rin durante a jornada que fazem em busca dos assassinos. Aos poucos, acompanhamos a relação dos dois se fortalecer e em como ambos cuidam um do outro.
Os desenhos são feitos com traços finos e dão ênfase aos olhos de cada personagem, conseguindo transmitir com perfeição o que sentem. Os duelos não rebuscados, mas de propósito, com a finalidade de demonstrar a velocidade com que cada golpe é aplicado. E o golpe final, o que encerra cada duelo, tem um trabalho artístico mais elaborado, como uma pintura, e ocupa, na maioria das vezes, duas páginas cheias. A violência não é gratuita, mas ela é explicita, a quantidade de sangue que jorra é imensa e, mesmo sendo em preto-e-branco, é percebível em cada detalhe.
Os oponentes diferem bastante e são todos extremamente habilidosos e perigosos. Devido ao seu poder de cura, Manji acaba sendo displicente e não se preocupa com ferimentos. Entretanto, alguns oponentes são tão perigosos que o leitor fica na dúvida em qual será o desfecho de cada duelo. Isso sem mencionar que Manji também precisa proteger Rin. A garota não fica como expectadora e costuma entrar nos duelos, mesmo não sendo páreo para os oponentes, devido à sua inexperiência. A forma como ambos, Manji e Rin, se protegem e se preocupam nas lutas um com o outro, é romântico e engraçado ao mesmo tempo.
Blade é uma obra imperdível, que deve ser lido pelos amantes do gênero, sem qualquer dúvida. Os dois personagens principais são cativantes e fazem o leitor torcer por eles o tempo todo. O primeiro volume ainda está à venda nas bancas, então corra para comprar o seu ;)
Oi, Carlos!
ResponderExcluirNão sou muito de ler mangá porque tenho um cadinho de dificuldade na ordem da leitura. Mas, eu adoro os traços dos desenhos. E esse não fica atrás. Muito lindo.
Curti muito a premissa da história e, quem sabe um dia, não me atrevo a ler.
Beijos
Balaio de Babados | Participe do sorteio do livro Marianas
Não curto mangás, o único que li foi Sakura pq amava o desenho. Que bom que agora outra editora decidiu retomar a publicação, não tem nada mais frustrante você começar a acompanhar alguma coisa e ter que deixar pela metade.
ResponderExcluirOi Carlos eu não gosto de manga, mas eu confesso que o livro é lindo que desenhos incríveis mas não faz o meu estilo bjs.
ResponderExcluirOlá! Desenhos lindos! Resenha ótima! Não curto mangas...porém boa leitura pra quem gosta! Bjs!
ResponderExcluirBlade é um excelente mangá. O traço de Samura, que mistura nanquim e lápis, são muito característicos, e dão um clima bem peculiar à história. Anotsu é um puta personagem, talvez o mais interessante. Rin ganha muita maturidade no decorrer da série, e deixa de ser meramente a "garotinha vingativa". Vale ressaltar que Manji, apesar de forte e habilidoso, meio que se acomodou nas suas técnicas, pois é praticamente invunerável. Então, nas lutas, acaba apanhando muito mais que o necessário.mÉ uma pena que a Conrad parou de lançar todos os seus títulos. Estou órfão de Blade e One Piece.
ResponderExcluirAdoro mangás, apesar de não ler mutos,e fiquei bem interessado na história desse. Além do mais, os traços são lindos! Fiquei interessado, adoro histórias com lutas, dram essas coisas. =D Abraços.
ResponderExcluirNunca li nenhum mangás, e apesar de ter curiosidade em conhecer, no momento ainda não tive interesse em ler nenhum livro desse gênero, quem sabe mais pra frente tomo coragem e leio para ver se gosto, sei que tem muita gente que gosta que vai adorar esse indicação de leitura.
ResponderExcluirNão sou de ler mangá, mas acho as ilustrações muito legais, essa historia parece ser muito boa, com muita ação porque matar tudo isso de criminosos é muita coisa rs.
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirNão costumo ler mangás, mas esse me deixou bastante interessada, mas infelizmente estou sem dinheiro para poder comprar =/ Sabe onde disponibiliza na internet ? Beijos.
potato-purple.blogspot.com
youtube.com/potatopurpleblog
Oi, curto muito HQs e magás, essa resenha me deixou bastante interessada em conferi essa série.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirEu não curto Mangás!
Meu irmão é apaixonado! Como dizem, gosto é gosto!
Mas sem chances de eu ler, pois só de ler a sua resenha já estava cansada, kkkk
Nossa eu amo ler...mas mangás, não vai...
Desculpa a sinceridade...
Um super bjo!
Alê - Bordados e Crochê
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Bom, ainda não li nem um livro que seja HQ's ou mangá e no momento não me interesso, mas quem sabe futuramente eu comece a ler algo desse estilo.
ResponderExcluirNão costumo ler mangas, bem dificil mesmo eu ler. Mas essa historia e interessante , os desenhos são lindos einn *-*
ResponderExcluirNão leio muito mangás, e apesar de ter achado a história interessante, é dificil que eu venha a ler.
ResponderExcluirAbraços :)
Nunca li nenhum manga acredita? Fiquei curiosa para ler esse, parece ser otimo!
ResponderExcluirNão sou fã de mangas,mas é impressionante os desenhos parece tão realista principalmente a técnica preto e branco é lindo
ResponderExcluirQue legal que a série vai ser terminada, é horrível quando param de publicar no meio algo que gostamos. Não sou fã de mangás, mas fico feliz pela notícia
ResponderExcluirNunca li mangás, mas sempre é uma dica...se ganhasse um, com certeza iria ler!
ResponderExcluirOlá Carlos!!!
ResponderExcluirAdmito que eu leio Mangás mas são aqueles mais fofinhos e mais femininos, porém esse Mangá me chamou muita atenção e acabou entrando para aqueles Mangás que dar vontade de ler.
Sou louca por animes e mangás, então está anotado aqui para ler :3
lereliterario.blogspot.com