ASHER, Jay. Os 13 porquês. Editora Ática, 2009. 256 p.Sinopse: Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker, uma colega de classe e antiga paquera, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento. (Skoob)
Eu estou há uns dois anos para ler Os 13 porquês. E, sinceramente, se não fosse a estreia da série no Netflix na sexta-feira passada, dia 31, eu não teria lido. Isso, devido à enorme quantidade de resenhas negativas que li neste tempo todo. E a maioria delas, aponta para uma única frente: os motivos que levam a personagem a cometer suicídio, não são fortes o suficiente.
Também li algumas pessoas defendendo o livro, escrevendo e dizendo: são fortes para ela, cada um é quem sabe o que consegue ou não superar. Somos todos diferentes. As coisas que alguém consegue superar, outra pessoa pode não conseguir.
Bem, de todas as resenhas que li, nenhuma delas aponta o verdadeiro motivo de Hannah ter acabado com sua vida. Nem sequer o próprio livro faz isso de forma clara. E esse é o único defeito da história. O autor considera que o leitor será capaz de abstrair qual era o verdadeiro problema da personagem. Tanto que, nas últimas páginas, existem números de telefone de ajuda especializada para que pessoas, com a mesma doença de Hannah, consigam obter alguma espécie auxílio.
Espera aí! Doença? Mas em nenhum momento da história, o autor escreve que Hannah está doente. Exato! Esse é o erro. Ele não escreve, ele apenas descreve os sintomas e as consequências. Na verdade, Hannah estava muito doente. Ela estava com depressão profunda. E vou repetir um parágrafo que escrevi na resenha de um livro nacional, Reencontro, que trata do mesmo problema, mas de forma mais explicativa, mais direta. Você pode ler a resenha dele, aqui!
Na depressão, você se olha no espelho e não há ninguém ali que valha a pena identificar. Por mais bonito que seja, a única coisa que você vê, é alguém feio, vazio, sem propósito, imperfeito. Não há nada naquele reflexo que justifique respirar. Você fecha os olhos e sente a dor. O aperto no peito, o desespero, a solidão, mesmo estando rodeado de pessoas. Você mantém os olhos fechados e se deita, embora as pernas tenham força para te manter em pé. Você sente as lágrimas caírem, os lábios tremerem e sabe que não há nada que faça elas pararem. Sabe que a única coisa capaz de dar algum alento, é dormir. E luta para conseguir. E se não consegue ter esses momentos de inconsciência, que ajudam você a se manter respirando, então pensa no que pode fazer para que eles aconteçam. E então vêm as más ideias. Elas não são uma saída covarde. Elas são a solução para uma dor que não passa tomando remédios. Mesmo dormindo, você sabe que a dor estará lá quando acordar. Então, você faz o que for preciso para acabar com esse sofrimento.
Não existe uma causa para a depressão. Ela, simplesmente, se instala dentro de você, e vai consumindo tudo de bom que você possa ter. Hannah se mudou de casa, de vida, seus pais passam por dificuldades financeiras, os colegas e amigos parecem não gostar dela, enfrenta fofocas, dramas escolares, amorosos. Nada disso causa a depressão. O que causa, são alterações químicas no cérebro de uma pessoa, em substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. É um problema biológico e químico. Depressão não é um estado de espírito, não é uma tristeza passageira, não é frescura. Depressão é uma doença séria, que, se não tratada, leva à morte.
Nas sete fitas que Clay, o personagem principal, ouve, onde Hannah explica os treze motivos que a levaram ao suicídio, estão todos os sintomas de uma pessoa deprimida. Ela, ao contrário do que a maioria dos leitores compreendeu, não culpa as trezes pessoas por sua morte, mas ela culpa a ela mesma por não conseguir enxergar nessas pessoas algo que a prendesse à vida. Ela se culpa por imaginar um primeiro beijo de uma forma que não aconteceu; por considerar uma amizade que nunca existiu; por fazer parte de uma lista, cuja importância só existe para ela; por não ter forças suficientes para denunciar um estupro; por não se importar com as consequências do descaso por um acidente de trânsito; e assim, por todos os outros motivos.
Hannah está tão deprimida, que nem quando ela finalmente consegue enxergar em Clay o amor que ela buscava, ela pensa que é mentira, que tudo irá se desfazer em outro terrível pesadelo. E o que acontece quando a pessoa acredita que não existe mais nada que a prenda à vida? Ela busca o que for necessário para reunir coragem e cometer o último ato. E é o que ela faz, quando se entrega na piscina a um outro personagem. Era o empurrão que ela precisava para o suicídio.
A narrativa é tão verídica, e isso é explicado pelo autor nas notas finais, que Hannah busca sua última chance de vida com o professor. O trecho onde é descrito o momento em que ela olha para a porta, esperando que a porta seja aberta, é de extrema sensibilidade para com quem já passou pelo mesmo.
Vejam bem: alguém em depressão não deseja se suicidar. A pessoa busca, com todas as suas forças, algo que a mantenha em vida. Qualquer indício. Por menor que seja. É isso que Hannah faz em todas as suas confissões. Ela grita, implora por ajuda, mas ninguém percebe. Ninguém identifica que ela está doente. Porque depressão não é visível. Ou melhor, até é, mas os sintomas são tão tênues e ordinários, que ninguém percebe.
Como quando Hannah muda sua aparência. Ela não faz isso por rebeldia, mas para tentar se transformar em outra pessoa, tentar vislumbrar nela própria, alguém que mereça viver. Ser notada. Ser amada.
Os 13 porquês, ao contrário do que li por aí, é um livro extremamente sensível, intimista, triste, real, necessário para se compreender como uma pessoa com depressão age, e até que ponto ela pode chegar. E como nós, pessoas saudáveis, não temos a menor percepção do quanto alguém nesse estado precisa de ajuda. E ele, em um determinado capítulo, demonstra essa nossa incapacidade de forma bastante clara. Quando Hannah deixa o bilhete sobre suicídio na caixa da sua professora, de forma anônima, e toda a classe discute o assunto, o que ela vê é impaciência. Isso porque, as pessoas, em sua maioria, encaram o suicídio, a depressão, como algo de pessoas fracas. Bem, não poderiam estar mais erradas. Quem passa por essa doença, tem a mesma força de alguém que enfrenta um furacão dentro da própria cabeça.
Foi isso que Hannah enfrentou. E ela dividiu seu furacão com treze pessoas.
Também li algumas pessoas defendendo o livro, escrevendo e dizendo: são fortes para ela, cada um é quem sabe o que consegue ou não superar. Somos todos diferentes. As coisas que alguém consegue superar, outra pessoa pode não conseguir.
Bem, de todas as resenhas que li, nenhuma delas aponta o verdadeiro motivo de Hannah ter acabado com sua vida. Nem sequer o próprio livro faz isso de forma clara. E esse é o único defeito da história. O autor considera que o leitor será capaz de abstrair qual era o verdadeiro problema da personagem. Tanto que, nas últimas páginas, existem números de telefone de ajuda especializada para que pessoas, com a mesma doença de Hannah, consigam obter alguma espécie auxílio.
Espera aí! Doença? Mas em nenhum momento da história, o autor escreve que Hannah está doente. Exato! Esse é o erro. Ele não escreve, ele apenas descreve os sintomas e as consequências. Na verdade, Hannah estava muito doente. Ela estava com depressão profunda. E vou repetir um parágrafo que escrevi na resenha de um livro nacional, Reencontro, que trata do mesmo problema, mas de forma mais explicativa, mais direta. Você pode ler a resenha dele, aqui!
Na depressão, você se olha no espelho e não há ninguém ali que valha a pena identificar. Por mais bonito que seja, a única coisa que você vê, é alguém feio, vazio, sem propósito, imperfeito. Não há nada naquele reflexo que justifique respirar. Você fecha os olhos e sente a dor. O aperto no peito, o desespero, a solidão, mesmo estando rodeado de pessoas. Você mantém os olhos fechados e se deita, embora as pernas tenham força para te manter em pé. Você sente as lágrimas caírem, os lábios tremerem e sabe que não há nada que faça elas pararem. Sabe que a única coisa capaz de dar algum alento, é dormir. E luta para conseguir. E se não consegue ter esses momentos de inconsciência, que ajudam você a se manter respirando, então pensa no que pode fazer para que eles aconteçam. E então vêm as más ideias. Elas não são uma saída covarde. Elas são a solução para uma dor que não passa tomando remédios. Mesmo dormindo, você sabe que a dor estará lá quando acordar. Então, você faz o que for preciso para acabar com esse sofrimento.
Não existe uma causa para a depressão. Ela, simplesmente, se instala dentro de você, e vai consumindo tudo de bom que você possa ter. Hannah se mudou de casa, de vida, seus pais passam por dificuldades financeiras, os colegas e amigos parecem não gostar dela, enfrenta fofocas, dramas escolares, amorosos. Nada disso causa a depressão. O que causa, são alterações químicas no cérebro de uma pessoa, em substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. É um problema biológico e químico. Depressão não é um estado de espírito, não é uma tristeza passageira, não é frescura. Depressão é uma doença séria, que, se não tratada, leva à morte.
Nas sete fitas que Clay, o personagem principal, ouve, onde Hannah explica os treze motivos que a levaram ao suicídio, estão todos os sintomas de uma pessoa deprimida. Ela, ao contrário do que a maioria dos leitores compreendeu, não culpa as trezes pessoas por sua morte, mas ela culpa a ela mesma por não conseguir enxergar nessas pessoas algo que a prendesse à vida. Ela se culpa por imaginar um primeiro beijo de uma forma que não aconteceu; por considerar uma amizade que nunca existiu; por fazer parte de uma lista, cuja importância só existe para ela; por não ter forças suficientes para denunciar um estupro; por não se importar com as consequências do descaso por um acidente de trânsito; e assim, por todos os outros motivos.
Hannah está tão deprimida, que nem quando ela finalmente consegue enxergar em Clay o amor que ela buscava, ela pensa que é mentira, que tudo irá se desfazer em outro terrível pesadelo. E o que acontece quando a pessoa acredita que não existe mais nada que a prenda à vida? Ela busca o que for necessário para reunir coragem e cometer o último ato. E é o que ela faz, quando se entrega na piscina a um outro personagem. Era o empurrão que ela precisava para o suicídio.
A narrativa é tão verídica, e isso é explicado pelo autor nas notas finais, que Hannah busca sua última chance de vida com o professor. O trecho onde é descrito o momento em que ela olha para a porta, esperando que a porta seja aberta, é de extrema sensibilidade para com quem já passou pelo mesmo.
Vejam bem: alguém em depressão não deseja se suicidar. A pessoa busca, com todas as suas forças, algo que a mantenha em vida. Qualquer indício. Por menor que seja. É isso que Hannah faz em todas as suas confissões. Ela grita, implora por ajuda, mas ninguém percebe. Ninguém identifica que ela está doente. Porque depressão não é visível. Ou melhor, até é, mas os sintomas são tão tênues e ordinários, que ninguém percebe.
Como quando Hannah muda sua aparência. Ela não faz isso por rebeldia, mas para tentar se transformar em outra pessoa, tentar vislumbrar nela própria, alguém que mereça viver. Ser notada. Ser amada.
Os 13 porquês, ao contrário do que li por aí, é um livro extremamente sensível, intimista, triste, real, necessário para se compreender como uma pessoa com depressão age, e até que ponto ela pode chegar. E como nós, pessoas saudáveis, não temos a menor percepção do quanto alguém nesse estado precisa de ajuda. E ele, em um determinado capítulo, demonstra essa nossa incapacidade de forma bastante clara. Quando Hannah deixa o bilhete sobre suicídio na caixa da sua professora, de forma anônima, e toda a classe discute o assunto, o que ela vê é impaciência. Isso porque, as pessoas, em sua maioria, encaram o suicídio, a depressão, como algo de pessoas fracas. Bem, não poderiam estar mais erradas. Quem passa por essa doença, tem a mesma força de alguém que enfrenta um furacão dentro da própria cabeça.
Foi isso que Hannah enfrentou. E ela dividiu seu furacão com treze pessoas.
Bom dia, desconhecia esse livro até fazer maratona da série esse fim de semana,
ResponderExcluirCOncordo que os motivos parecem tão bobos, mas estou olhando de fora e longe desse mundo, mas um dia todos nós já passamos por situações que machucaram e hoje elas parecem tão pequenas...
Sem dúvida essa foi uma grande série!
Beijos e uma super semana 💜!
Blog Sara Menezes
Comecei a série ontem e também meio que estou achando os motivos não muito fortes, não li o livro porque eu não tenho preferi a série mesmo assim a protagonista sofre bastante, ainda não assisti até o final vamos ver o que vou realmente achar, estou gostando não é ruim.
ResponderExcluirAté mais!!!
Oi Carlos, nunca tive muita curiosidade em ler esse livro, mas acho que porque nunca li uma resenha tão profunda e analítica quanto a sua. Interessante ver sob essa perspectiva, porque é bem provável que o autor deixou a doença subentendida e muitos leitores nem ao menos se deram conta dela. Estou curiosa para assistir à série de TV e, talvez depois, tentar ler o livro, se eu gostar da trama.
ResponderExcluirAdorei sua opinião sobre o livro.
Beijos
Oi Carl!
ResponderExcluirEu qro tanto ler esse livro, lógico que não vou aguentar esperar uma oportunidade e vou ver a série, mas qria mto ler antes...Quem sabe consigo...
Gosto mto do enredo...
Bjs
Eu pretendo ler o livro e assistir a série, a historia parece ser muito tensa e triste, lendo a resenha fiquei sabendo coisas sobre o tema que não sabia achei bem interessante. Também achei que ela culpava as treze pessoas por sua morte, as vezes julgamos sem saber o que se passa com a pessoa.
ResponderExcluirOi, Carlos!
ResponderExcluirTenho vontade de ler esse livro há muito tempo, mas diferentemente de você, não havia me deparado, ao menos não que me lembre, de nenhuma resenha inteiramente negativa dele, mas te parabenizo demais pela forma sincera, sensível, delicada e ao mesmo tempo firme com que escreveu essa resenha. Não cheguei a ler o livro ainda, apesar de querer fazê-lo esse ano, por mais que eu já tenha visto uns oito episódios da série na Netflix e ainda que ambas as mídias sejam diferentes entre si, é muito real e sério o que a Hannah passa, e é fato que situações com as quais eu e você enfrentamos numa boa ou sem grandes problemas, podem ser tensas demais para outras pessoas, e é preciso muita empatia ainda por parte das pessoas em, ainda que não compreendam de todo a doença, não julgar aqueles que passam por ela.
Beijos!
♥ Sâmmy ♥
♥ SammySacional.blogspot.com.br ♥
♥ DandoUmadeEscritora.blogspot.com.br ♥
Carl!
ResponderExcluirPelo que vejo é um livro mais psicológico, onde as entrelinhas falam mais do que as palavras descritas, como a própria doença que não conseguimos enxergar abertamente, apenas se estivermos atentos aos detalhes e ao comportamento da pessoa que a possui.
Precisamos olhar mais o próximo e escutar o que dizem, perceber seus gestos e atitudes, quem sabe assim, poderemos evitar uma tragédia como a que aconteceu com a protagonista.
Desejo um mês repleto de realizações e uma semana de luz e paz!
“ Eu creio que um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças verbais ou insultos.” (Maquiavel)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP COMENTARISTA ABRIL especial de aniversário, serão 6 ganhadores, não fique de fora!
Eu não sei o que dizer, eu ainda não li e nem assisti os 13 porquês, mas tudo que ouvi até agora me deixou curiosa a respeito do livro.
ResponderExcluirJá quase entrei em depressão algumas vezes, mas sempre conseguia me reerguer com algo, mesmo estando fraca por dentro. Algumas pessoas dizem que eu tenho depressão, mas que ainda estou conseguindo controlar. Acho que isso não existe, mas pessoas com depressão me falaram isso, entao sei lá.
Já tive síndrome do pânico, diversas vezes fiz merda e surtei. Até que resolvi marcar um psicólogo, mas a fila é longa so em maio, mas vai dar tudo certo.
Quero ler esse livro, porque imagino que nele aborde formas de superar alguns problemas, e quem sabe me ajudar em algo! Beijos.
Olá Carlos, eu já li tantas resenhas sobre esse livro que me está deixando louca, eu quero tanto ler esse livro já faz um bom tempo porém não tive essa oportunidade ainda e não vejo a hora de conseguir ler ele...a resenha e perfeita, e a historia e bastante real porque nunca se saber o que uma pessoa é capaz de fazer quando esta com depresão!!
ResponderExcluirOlá Carlos,
ResponderExcluirExcelente resenha, eu nunca tinha dado muita atenção para esse livro, principalmente porque não gosto dessa capa, pode ser bobo mas faz parte, mas o surgimento dessa série e após assistir alguns capítulos minha opinião mudou e mudou ainda mais depois de ler a sua resenha, depressão é uma doença série e creio que esse livro trás um grande alerta para a sociedade....abraço.
http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
Oi Carl, tudo bem?
ResponderExcluirEstou na mesma situação que você. Não li o livro por causa dos pontos negativos e agora que teremos a série me peguei com vontade de conferir a história.
Acho que o assunto depressão deveria ser falado com maior frequência. Eu trabalho na area da saúde e vejo muito isso, as maioria das pessoas não entende como a depressão funciona e por isso agem, na maioria das vezes, de forma errada.
Depois de ler sua resenha mudei um pouco minha opinião sobre o livro.
Beijos
Quanto Mais Livros Melhor
Nossa, achei essa resenha maravilhosa, realmente a depressão é um doença muito série e super difícil de ser compreendida por quem nunca passou por isso, quem tem essa doença além de sofrer as consequências da mesma também sofre o preconceito das pessoas que convivem com a pessoa, fiquei super interessada em ler esse livro e também estou bem curiosa em conferi a série de TV.
ResponderExcluirQuando li o livro não larguei até terminar. Precisava saber como isso acabava.
ResponderExcluirFiquei tensa e ansiosa a cada fita que era narrada. A adaptação foi muito merecida pq amei o livro. Em alguns momentos é muito tenso e acho que serve de alerta para olharmos mais as pessoas
Oi, Carlos!!
ResponderExcluirParabéns pela resenha ficou maravilhosa!! Também li esse livro por causa da estreia da série na Netflix. É um livro que mexe com o nosso emocional, a depressão é uma coisa seria mais infelizmente a Hannah não consegui ajuda necessária e acabou cometendo o suicídio.
Bjoss
Oi Carlos
ResponderExcluirResenha maravilhosa. Li e assisti tanta gente falando besteiras sobre o filme e o livro que deu vontade de mandar ler e assisti tudo outra vez. O paragrafo que você fala sobre depressão esta perfeito. Assisti a serie, mas ainda não li o livro, pretendo ler em breve. Gostaria de assisti a serie com um novo final, acho importante mostrar que sempre existe uma saída.
Carl,
ResponderExcluirResenha muito boa! Sua explicação sobre a depressão, complementa sua resenha e dá uma dimensão do sofrimento da Hannah. Não li, nem vi a série ainda. Quero ler... acho importante esses tipos de alerta sobre a depressão, doença que não é considerada doença, e que tem triste consequencias.
Um beijo