A Garota do Penhasco é um romance que enreda o leitor através de vários fios: a história de Grania Ryan e sua querida Aurora Devonshire, a garota do penhasco, nos fala sobre mudança de vida.
A história das famílias Ryan e Lisle é um lindo conto sobre um século de mal-entendidos e rancor entre inimigos que se acreditam enganados por falcatruas financeiras.
O caso de amor entre Grania Ryan e Lawrence Lisle comove por sua delicadeza e força vertiginosa que culmina em imensa tristeza.
Mas, sobretudo, A Garota do Penhasco é um livro que mostra como é possível encontrar uma finalidade, um propósito, quando todas as esperanças parecem perdidas. (Skoob)
RILEY, Lucinda. A Garota do Penhasco. Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito Editora, 2013. 528 p.
Descobri recentemente uma paixão pelos livros que intercalam presente e passado. Por coincidência, ou por algo que têm em comum mesmo, todos eles me comovem, me jogam dentro daqueles contextos, me fazem torcer e chorar junto de seus personagens e, de algum modo, se tornam queridinhos. Posso citar vários exemplos, como
A última carta de amor,
As Violetas de Março,
O Retorno,
As cores do entardecer,
Jardim de Inverno e muitos outros. E, agora, nessa lista, também está
A Garota do Penhasco, de Lucinda Riley.
Tenho vários livros da autora na minha estante há algum tempo. Dos títulos já publicados no Brasil, acho que só não tenho A Luz Através da Janela. Porém, não havia tirado nenhum deles de seu lugar até agora, e a conclusão é de que, apesar de seus livros serem, em geral, bem extensos, eles têm muito a mostrar.
Lucinda Riley escreve com leveza, com palavras bonitas que dão um toque sinestésico ao texto. São poucos os autores que conseguem escrever assim e por isso mesmo fico fascinada quando encontro uma narrativa com essa construção, em que, ainda que não houvesse conteúdo no livro, seus parágrafos isolados seriam obras de arte em si.
[…] Estou começando a entender como a dor nos dá força e sabedoria – eu, com certeza, mudei – e faz parte da vida, assim como a felicidade. Tudo tem seu equilíbrio natural, e como saberíamos que somos felizes se não passássemos por algumas tristezas de vez em quando? Ou nos sentiríamos saudáveis se nunca ficássemos doentes?
O emaranhado do destino que Riley construiu entre as famílias Ryan e Leslie foi o que deu consistência à trama. A autora demonstrou o quanto a vida dá voltas, o quanto algumas atitudes repetidas levam a consequências repetidas e como determinadas coisas parecem destinadas a acontecer, não importa o quanto se tente evitar. Ao mesmo tempo em que gostei de ver o quanto a história daquelas famílias parecia se repetir, bem como gostei de acompanhar o relacionamento que se desenvolvia entre Grania e Aurora, não pude evitar ficar com medo de que aquilo pudesse se transformar em outra tragédia, em outro fracasso que traria dor a todos.
[…] Era como se não conseguisse se relacionar com o resto do mundo, como se estivesse olhando por trás de um véu, suas emoções, normalmente apaixonadas, abafadas. Nesse exato momento, Grania sentia-se como uma cópia em branco e preto do seu antigo eu colorido.
Também gostei de conhecer um pouquinho da Irlanda pelos olhos das personagens. O local onde a história ocorria era limitado, mas eu consegui imaginar um pouco do verde e das montanhas naquele lugar do mundo. E também da cultura, pela quantidade de chá que era servido, por exemplo.
Encantei-me com o talento de Lucinda Riley em A Garota do Penhasco, fui recompensada pela torcida por cada personagem, mas não consegui evitar um coração partido ao fim da leitura.
Oi Ju
ResponderExcluirLembro que li este livro ano passado e curti muito. É uma história linda, né?
Beijinhos
De tantos livros que vi resenhas recentemente esse me pareceu o melhor, pelo menos pela sua descrição.
ResponderExcluirAinda não li nenhum livro dessa autora, mas me interessei pelo estilo, sobretudo pela escrita em si, nas passagens mencionadas.
São várias indicações e resenhas lidas, mas esse certamente está anotado na lista de desejos.
:)
Abraços,
http://diegomorais18.blogspot.com.br/
ai que legal Ju! eu também tinha um pé atrás com livros que misturam passado e presente, eu ficava um pouco confusa, mas quando a autora sabe equilibrar a história, fica muito mais fácil e prazeroso. eu tenho uns dois livros da Lucinda Riley aqui mas ainda não os li. vou ser repetitiva mas é verdade, ela soube equilibrar toda a trama do livro, com os personagens carismáticos e humanos. Ju não sei se você já leu, mas me permita te indicar um livro que também tem lances de passado e presente, que virou um dos meus livros preferidos. Após a Tempestade da Karen White. queria muito que a Novo Conceito lançasse mais livros dessa autora. amei a resenha Ju! <3
ResponderExcluirOlá Julia,
ResponderExcluirEsse livro é ótimo e eu sou suspeito para falar dos livros da autora, gostei de todos que li, parabéns pela sua resenha...abraço.
devoradordeletras.blogspot.com.br
Oi! A capa é muito bonita mesmo e, pela sua resenha, percebo que a estória é muito mais ainda. Também amo livros que intercalam entre passado e presente e o enredo deste me chamou muito a atenção, adoro estórias que retratam alguma mudança. Muito bom saber que a autora sabe transmitir bem os sentimentos, deve escrever de uma forma mágica e poética que me deixa curiosa para conhecer. Nunca li nenhum de seus trabalhos e talvez este livro seja uma ótima dica para começá-lo. Adorei a resenha e me instigou muito. :)
ResponderExcluirbeijos ♥
A trama tem tudo pra ser agradável. Gostei de conhecer a história e personagens. Agora vou ver se consigo providenciar um pra ler. Assim poderei conferir tudo que menciona.
ResponderExcluirBeijos.
Pela resenha dá para ver que todos os personagens tem um peso que levará a um final envolvente, quero ler.
ResponderExcluirronida_sindi@htmail.com
Oi
ResponderExcluirNão conhecia esse livro, parece ser um livro muito bom apesar de extenso que bom que gostou quero conhecer a escrita da autora pois só falam bem dela.
momentocrivelli.blogspot.com.br