Sinopse: Sem nada para fazer no Mundo dos Shinigamis, o Deus da Morte Ryuk deixa cair intencionalmente na Terra o seu Death Note. O caderno possui poderes macabros: a pessoa que tem seu nome escrito nele, morre! O Death Note acaba indo parar na mão de Light Yagami. Aluno exemplar, porém entediado, aos descobrir os poderes sinistros do caderno negro, ele decide virar um justiceiro e varrer a criminalidade da face da Terra. As seguintes mortes de criminosos em vários países diferentes acabam chamando a atenção da Interpol, que, por sua vez, pede ajuda ao maior detetive do mundo, conhecido apenas por "L", para resolver o caso. Inicia-se assim um frenético jogo de gato e rato entre Light e seu perseguidor implacável, enquanto Ryuk diverte-se com os acontecimentos que se desenrolam em decorrência do uso do Death Note. (Skoob)
OHBA, Tsugumi e OBATA, Taheshi. Death Note. Editora JBC, 2007. 200 p. 6 Volumes
Desde sua publicação, entre 2003 e 2006, no Japão, o mangá Death Note criou uma legião de fãs e de subprodutos que encheram o mundo. Poucas coisas são tão fascinantes e tão desejadas quanto o poder. Mas, como diz o ditado: “O poder corrompe. O poder absoluto, corrompe absolutamente.”. É sobre isso que trata o mangá.
Kira, ou Light Yagami, tem o poder sobre quem morre desde que encontrou o livro perdido de Ryuk, o shinigami, deus da morte. L, cujo nome ninguém conhece, tem o poder de toda a força policial do planeta. L usa sua inteligência e sua força policial para tentar descobrir quem é Kira e como ele mata os criminosos, enquanto Light usa sua inteligência para descobrir o nome de L e poder usar o caderno para matá-lo.
Por quase todos os volumes, os dois tentam e conseguem adivinhar os passos um do outro. Sempre que L está para chegar até Kira, Kira consegue escapar. Sempre que Kira está para descobrir o nome de L, algo acontece, e ele não consegue. Nesse meio, entram e morrem vários personagens, acontecem perseguições, armadilhas, planos mirabolantes, entre muitas outras coisas.
O ponto central de Death Note, não é o caderno ou o shinigami, mas a personalidade forte de Light e L. Eles são antagonistas que não medem esforços para vencerem a corrida. Não é apenas uma questão de sobrevivência e captura, mas de ego, de provar que um é superior ao outro. A diferença fica nos limites. Light não tem quase nenhum limite. L tem a moral do que é certo e do que precisa fazer para evitar mais mortes, mesmo que sejam de criminosos.
Outro ponto controverso, é sobre a opinião pública. Quando os crimes diminuem em todo o planeta, porque quem pensa em cometer algo fora de lei, tem medo de ser morto por Kira, as pessoas começam a apoiar Kira, começam a vê-lo como um deus, já que ninguém está a salvo de ser punido por ele. Surgem cultos e programas de TV dando apoio aos seus atos.
Mas em nenhum momento, o autor chega a sugerir que Light está certo em fazer o papel de juiz e carrasco. O autor demonstra como é fácil se deixar corromper, como é fácil as pessoas seguirem algo que não é correto, apenas porque se sentem mais seguras no ambiente em que vivem. E como é fácil elas mudarem de ideia.
Entretanto, na metade da história acontece algo, uma perda, que tira muito do impacto da obra até então. Não vou dar pistas do que é, mas posso dizer que é uma derrapada feia, uma vez que a perda é substituída por algo semelhante, mas não tão forte ou carismático. Inclusive, a partir desse ponto, a inteligência que era empregada nos acontecimentos, diminui drasticamente e passa a ser forçada, a não ser tão natural, e a direção até o clímax, passa a ser previsível e com alguns furos que não existiam antes.
Felizmente, o que salva esse final, são as últimas páginas. Conhecemos a surpresa que Ryuk guardava desde o início do mangá e que só esperava o momento certo para anunciar, a explosão da personalidade homicida e paranoica de Light, e a justiça nas mãos de seu algoz, ou talvez não exatamente nas mãos dele.
Death Note, apesar de ser complexo na forma como constrói a caçada a Kira, é um mangá imperdível, uma leitura obrigatória, que demonstra claramente vários aspectos da personalidade humana, bem como suas fraquezas e seus anseios pelo poder, pelo controle absoluto e pelo fascínio sobre a vida e a morte. E, claro, por Ryuk.
Kira, ou Light Yagami, tem o poder sobre quem morre desde que encontrou o livro perdido de Ryuk, o shinigami, deus da morte. L, cujo nome ninguém conhece, tem o poder de toda a força policial do planeta. L usa sua inteligência e sua força policial para tentar descobrir quem é Kira e como ele mata os criminosos, enquanto Light usa sua inteligência para descobrir o nome de L e poder usar o caderno para matá-lo.
Por quase todos os volumes, os dois tentam e conseguem adivinhar os passos um do outro. Sempre que L está para chegar até Kira, Kira consegue escapar. Sempre que Kira está para descobrir o nome de L, algo acontece, e ele não consegue. Nesse meio, entram e morrem vários personagens, acontecem perseguições, armadilhas, planos mirabolantes, entre muitas outras coisas.
O ponto central de Death Note, não é o caderno ou o shinigami, mas a personalidade forte de Light e L. Eles são antagonistas que não medem esforços para vencerem a corrida. Não é apenas uma questão de sobrevivência e captura, mas de ego, de provar que um é superior ao outro. A diferença fica nos limites. Light não tem quase nenhum limite. L tem a moral do que é certo e do que precisa fazer para evitar mais mortes, mesmo que sejam de criminosos.
Outro ponto controverso, é sobre a opinião pública. Quando os crimes diminuem em todo o planeta, porque quem pensa em cometer algo fora de lei, tem medo de ser morto por Kira, as pessoas começam a apoiar Kira, começam a vê-lo como um deus, já que ninguém está a salvo de ser punido por ele. Surgem cultos e programas de TV dando apoio aos seus atos.
Mas em nenhum momento, o autor chega a sugerir que Light está certo em fazer o papel de juiz e carrasco. O autor demonstra como é fácil se deixar corromper, como é fácil as pessoas seguirem algo que não é correto, apenas porque se sentem mais seguras no ambiente em que vivem. E como é fácil elas mudarem de ideia.
Entretanto, na metade da história acontece algo, uma perda, que tira muito do impacto da obra até então. Não vou dar pistas do que é, mas posso dizer que é uma derrapada feia, uma vez que a perda é substituída por algo semelhante, mas não tão forte ou carismático. Inclusive, a partir desse ponto, a inteligência que era empregada nos acontecimentos, diminui drasticamente e passa a ser forçada, a não ser tão natural, e a direção até o clímax, passa a ser previsível e com alguns furos que não existiam antes.
Felizmente, o que salva esse final, são as últimas páginas. Conhecemos a surpresa que Ryuk guardava desde o início do mangá e que só esperava o momento certo para anunciar, a explosão da personalidade homicida e paranoica de Light, e a justiça nas mãos de seu algoz, ou talvez não exatamente nas mãos dele.
Death Note, apesar de ser complexo na forma como constrói a caçada a Kira, é um mangá imperdível, uma leitura obrigatória, que demonstra claramente vários aspectos da personalidade humana, bem como suas fraquezas e seus anseios pelo poder, pelo controle absoluto e pelo fascínio sobre a vida e a morte. E, claro, por Ryuk.
Não conheço esse mangá. Seu post é o primeiro que leio sobre ele e até achei um tanto quanto interessante, embora não seja meu tipo preferido de leitura. Acredito que para quem curte, deve ser bom.
ResponderExcluirOlá! Essa é primeira vez que estou vendo falar desse manga, parece ser bem interessante, embora não seja me gênero preferido de leitura.
ResponderExcluirOi Carl!
ResponderExcluirGostei do livro, espero que seja melhor que o filme...Pq eu não gostei mto não...
Bjs
Não tenho o costume de ler mangá, mas achei interessante devido a retratar o ser humano, principalmente essa ganância pelo poder que os leva a fazer coisas inacreditáveis. É um poder muito grande e perigoso esse de Kira de quem morre, fiquei querendo saber mais sobre ele.
ResponderExcluirAAAAAAA eu sou apaixonada por Death Note, uns dos meu mangas favoritos.
ResponderExcluirAMO AMO AMO ♥
E o filme que foi tão decepcionante, não sei nem o que falar daquele filme.
Bom, recomendo esse mangá a todos.
Beijos.
Ola!!
ResponderExcluirNão curto muito mangas, não conhecia Death Note é a primeira resenha que leio dele, achei bem interessante, fiquei com vontade de ler!!
Carl!
ResponderExcluirNão sei é falta de hábito ou conhecimento, achei bem confuso a dinâmica da luta entre Light e L, tanto no mangá, quase na série, embora pelo visto, o mangá traga os antogonistas bem mais inteligentes do que na série.
Desejo uma semana de muito amor no coração!
“Inteligência não é não cometer erros, mas saber resolvê-los rapidamente.” (Bertolt Brecht)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE SETEMBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Oi, Carlos!!
ResponderExcluirGostei muito da resenha desse mangá maravilhoso!! Não o li mas assisti o anime dele e amei! Só não consegui assistir o filme que foi muito ruim!!
Bjoss
Esse mangá é ótimooo!
ResponderExcluirNão sou muito fã do tipo de leitura, mas esse me conquistou.
Uma pena terem estragado o filme.
beijos