Sinopse: Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, o último espécime de uma camélia rara, a Middlebury Pink, esconde mentiras e segredos em uma afastada propriedade rural inglesa.
Flora, uma jovem americana, é contratada por um misterioso homem para se infiltrar na Mansão Livingston e conseguir a flor cobiçada. Sua busca é iluminada por um amor e ameaçada pela descoberta de uma série de crimes.
Mais de meio século depois, a paisagista Addison passa a morar na mansão, agora de propriedade da família do marido dela. A paixão por mistérios é alimentada por um jardim de encantadoras camélias e um velho livro.
No entanto, as páginas desse livro insinuam atos obscuros, engenhosamente escondidos. Se o perigo com o qual uma vez Flora fora confrontada continua vivo, será que Addison vai compartilhar do mesmo destino? (Skoob)
Livro recebido em parceria com a Editora
Desde que li As Violetas de Março, de Sarah Jio, tinha vontade de ler outros livros da autora. A oportunidade surgiu com A Última Camélia, lançado recentemente pela Editora Novo Conceito, e iniciei a leitura logo que pude. O livro traz um enredo que tinha tudo para atrair e cativar o leitor, repleto de mistérios e romance, mas, infeliz, não conseguiu me conquistar.
A obra intercala a narrativa em dois diferentes períodos históricos, pela visão, em primeira pessoa, de duas protagonistas que sofrem com os segredos que precisam guardar. Flora, que na época do início da Segunda Guerra Mundial sai dos Estados Unidos para Londres para ser babá na mansão Livingston, na verdade tem a missão oculta de encontrar uma camélia rara. Addison vive no século XXI e, para fugir de seu passado, busca refúgio, com seu marido, na mesma mansão em que Flora esteve meio século antes. Lá, o destino dessas duas mulheres se cruzam e os segredos do passado e do presente ameaçam vir a tona.
Embora os mistérios das duas tramas sejam de fato instigantes e impulsionem a leitura em um primeiro momento, tive a impressão de que a autora não soube aproveitar o material que tinha em mãos. Isso porque, a partir de determinado ponto da narrativa, as pistas sobre os segredos escondidos naquela propriedade logo ficam escancaradas, e ficou fácil deduzir o que havia acontecido. O problema é que, no enredo, a questão não foi solucionada logo que foi possível, estendendo-se por um tempo desnecessário e irritante, afinal, o leitor já sabia tudo o que havia acontecido, mas os personagens pareciam não ter o mínimo de inteligência para entender o que já havia sido explicado.
Além disso, não consegui me vincular com as protagonistas e esse distanciamento foi bastante prejudicial à leitura. Diferente do que aconteceu com As Violetas de Março, em que eu pude mergulhar no íntimo das personagens e sentir o que sentiam, em A Última Camélia senti como se houvesse um abismo emocional gigante em relação às personagens. Faltou emoção na escrita e achei mais interessante ler sobre o jardim e sobre a casa do que sobre o passado de Flora e Addison ou sobre seus romances. Não sei se isso se deve às expectativas que tinha quanto à leitura do livro, mas foi frustrante, porque sei que Sarah Jio pode fazer muito melhor e não aproveitou todo o potencial que tinha a história.
Uma curiosidade que tive durante a leitura do livro é que, embora não tivesse percebido até então, acredito que Sarah Jio tenha uma paixão imensa por jardins e flores. Nos dois livros que li da autora as flores são ponto central de alguma forma, e é comum que estejam presentes nas capas. Alguém sabe dizer se os outros livros da autora também tratam das flores?
A Última Camélia pode ser uma boa leitura para quem quer conhecer a obra de Sarah Jio, pois conta com um enredo interessante, mistério e romance, mas não é o livro mais emocionante da autora, razão pela qual o melhor é fazer a leitura sem grandes expectativas.
Olá Ju! Com esse são quatro livros dessa autora que tenho na lista de leitura, cada resenha que vejo dos seus livro me deixa ainda curiosa em conferi isso tudo que dizem da escrita da Sarah Jio.
ResponderExcluirBjs
Li muitos comentarios sobre esse livro tambem criei expectativas e ele foi pra minha lista de compras. Pois adoro misterio e achei interessante. Que pena que o mistério não causa tanto impacto ja que se descobre logo assim perde a graça gosto quando vai ate o final ou quase e quando nos engana.
ResponderExcluirOla,
ResponderExcluirAdoro livros de mistérios e romances, uma pena que o livro não consegui te conquistar e que o mistério seja descoberto logo, mas fiquei curiosa em conhecer a escrita da Sarah Jio.
Ju!
ResponderExcluirA Sarah Jio é uma das minhas autoras favoritas, justamente porque traz duas histórias em um único livro e no final, consegue dar sentido a tudo e ainda romances deliciosos.
Aqui o mistério da tal flor rara e o passado de Addison tornam o livro ainda mais interessante e não posso deixar de fazer a leitura.
Desejo um ótimo final de semana!!
“A sabedoria consiste em ordenar bem a nossa própria alma.” (Platão)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE SETEMBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Adoro livros que aborda o tema Segunda Guerra Mundial e sempre estou à procura de um. Gostei da premissa do livro e da trama que é abordado, mas chateada ao saber que os mistérios que rondeiam a historia logo ficam desmascarados e isso faz que a leitura não seja tão entusiasmada assim, uma pena.
ResponderExcluirComo eu não conheço a escrita da autora acho que esse livro vai ser um bom começo, apesar de alguns detalhes negativos que li ao longo da resenha.
Beijos.
Oie
ResponderExcluirConfesso que este livro não chama muito a minha atenção, mas o enredo é interessante.
Beijinhos
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Oi, Ju!!
ResponderExcluirNão li nada ainda da Sarah Jio mas como estou bem interessada em sabem o mistério dessa flor tão cobiçada!! Então vou adorar fazer essa leitura e de quebra conhecer a autora!!
Bjoss
Este livro está na minha lista, mas é realmente uma pena que Sarah não soube aproveitar bem esse enredo fantástico que ela tinha.
ResponderExcluirUma pena ela não conseguir manter leitor envolvido com o mistério do livro.
A capa ficou uma graça!
beijos