Sinopse: Órfão desde bebê, Tom Sawyer vive com sua tia Polly, seu irmão, Sid, e sua prima, Mary, num vilarejo às margens do rio Mississipi, nos Estados Unidos. Menino de bom coração, de bom caráter, Tom é também muito levado e esperto, e vive aprontando, sozinho ou com seu melhor amigo Huckleberry Finn, um garoto que mora nas ruas, dorme em barris vazios e come o que lhe dão. O tempo todo, os dois vivem aventuras emocionantes, na maioria das vezes, imaginárias. Frequentam cavernas, cemitérios, casas mal-assombradas e ilhas desertas. Brincam de pirata, de pele-vermelha, de Robin Hood, caçam tesouros, planejam formar uma gangue de ladrões e ficar ricos. E é numa dessas brincadeiras que suas aventuras se tornam bem reais e assustadoras… (Skoob)
TWAIN, Mark. As Aventuras de Tom Sawyer. Editora Autêntica, 2017. 240 p.
As Aventuras de Tom Sawyer foi o primeiro livro que li na vida. Na época, eu devia ter sete ou oito anos (ou seja, dez anos atrás). Lia apenas gibis da Marvel, Disney e Maurício de Souza, achava livros sem graça, chatos, longos demais, principalmente por não terem figuras. Então, eu fiquei de recuperação em Português e precisei de uma professora de reforço. Ela, logo na primeira aula, me passou a obra de Mark Twain. Eu fiz cara feia, mas ela prometeu que eu iria gostar daquele livro, que ele mudaria minha vida. E ela acertou.
Mark Twain escreveu As Aventuras de Tom Sawyer em 1876, na Flórida, em uma cidade às margens do rio Mississipi, sul dos Estados Unidos, onde ainda predominava o sistema de escravidão. Por isso, logo na primeira página desta nova edição da editora Autêntica, existe um aviso de que o texto possui referências racistas, preconceituosas e machistas, mas que são um reflexo da época. Mas isso acaba por ser uma das inúmeras qualidades da obra, uma vez que os relatos são baseados em fatos reais da infância do autor e seus amigos, permitindo um estudo profundo sobre o comportamento da sociedade americana de dois séculos atrás. Enquanto Tom Sawyer é a junção de duas crianças que conviviam com o autor, Huckleberry Finn, o inseparável amigo de Tom, realmente existiu, mas com outro nome.
O que conquista na obra de Twain, são o humor suave, bem colocado, com uma sátira tão delicada, que o leitor se surpreende; situações totalmente abstraídas de qualquer maldade adulta; uma clara conduta de boa moral, independentemente das estripulias cometidas por Tom; uma separação forte entre o mundo infantil e o mundo adulto, muito semelhante ao que foi feito décadas mais tarde no desenho do Snoopy, quando os adultos apareciam apenas da cintura para baixo e suas falas eram incompreensíveis. O que os adultos falam e como se comportam no livro é refletido pelos olhos de uma criança, e é com essa narrativa que Twain conquista o jovem, porque ele se vê refletido na forma como a história é contada, como se fosse um amigo ou colega.
A inocência presente em As Aventuras de Tom Sawyer é de uma construção que não se encontra mais em qualquer obra adolescente de hoje em dia. As brincadeiras de Tom e seus amigos se resumia a uma realidade pobre, onde não existiam brinquedos, além daqueles que a natureza fornecia, ou que eram encontrados no lixo ou abandonados. Então, para quem nunca brincou nas ruas de um bairro, ou em terrenos abandonados, jogando bola, ou pulando o quintal para roubar frutas, ou mesmo nadou em um rio perto da cidade, vai se espantar em como é necessário muita criatividade e inocência para transformar objetos, acontecimentos, animais e insetos em algo que ocupa a maior parte do dia.
Os brinquedos de Tom, e das outras crianças, eram besouros, bolinhas de gude, cordas, carreteis de linha, carrapatos, frutas, visitas furtivas a lugares proibidos, como cemitérios, ou promessas de amizade. Você se pergunta: como brincar com besouros e carrapatos? Bem, com os carrapatos, eles faziam corridas, para ver para onde eles seguiam; enquanto os besouros, podiam ficar presos em animais, obrigando-os a correrem, o que originou um dos trechos mais engraçados da obra.
Mas o que acontece nos capítulos do livro vai além das brincadeiras. O leitor acompanha como eram as aulas em um colégio religioso da época, onde os castigos de maus comportamentos e notas baixas eram aplicados com palmatórias; onde existiam apresentações de trabalhos, não para os professores, mas para educadores e diretores importantes de toda a região; onde crimes eram resolvidos apenas com testemunhas ou sob a presença de uma arma que apontasse diretamente para quem a usou.
Sim, crimes. As Aventuras de Tom Sawyer tem sua dose de perigo e mistério, quando Tom e Huck, por acidente, acabam presenciando um homicídio. Ao mesmo tempo em que o leitor fica apreensivo por tentar descobrir a forma como eles podem escapar de serem mortos por homens sem qualquer temor pela lei, quase inexistente naquela época, sentimos vontade de rir pela forma como as duas crianças vão resolvendo as coisas e preparando armadilhas que ajudem as autoridades a capturarem os culpados, sem que possam se envolver diretamente. As conversas deles, regadas por medo infantil e ideias totalmente desprovidas de conhecimento do perigo, são hilárias.
Bem como também são hilárias as peças que Tom prega na tia, como quando Huck e ele fogem, todos pensam que eles morreram, e eles resolvem voltar no dia do enterro deles, com uma entrada triunfal na igreja, que é seguida por choros, abraços e, depois, um bem merecido castigo. Ou as tentativas de Tom em conquistar a menina por quem é apaixonado, as juras de amor e fidelidade para um sempre que eles não conhecem, as brigas originadas por desencontros, as fugas para encontros proibidos, entre outras situações tão singelas, que é impossível não se derreter e amar os personagens.
Por todas essas coisas, e muitas outras que você só poderá descobrir lendo a obra, que eu fui conquistado pela leitura. Tom Sawyer foi o primeiro personagem que conversou comigo de igual para igual, mostrando sentimentos, ações e uma realidade que eu conseguia aceitar e desejar. Ele abriu as portas para um mundo de palavras que permite uma pessoa viajar para qualquer lugar pelo tempo que a leitura durar. Tom foi tão real para mim, que ele parece um amigo que tive na minha época de infância, que me ensinou a brincar com aquilo que eu dispunha, a procurar amigos que são dignos de confiança e a lutar por um futuro que torne realidade aquilo que eu sonho.
Mark Twain, logo após As Aventuras de Tom Sawyer, escreveu As Aventuras de Huckleberry Finn, considerada a maior obra juvenil americana, que faz parte do currículo escolar e é obrigatória em todas as escolas, onde o leitor acompanha a viagem de Huck, e de um negro escravo fugitivo, pelo rio Mississipi, quando eles vivem diversas situações, algumas engraçadas, outras dramáticas e perigosas. Nessa viagem, Twain faz uma análise de toda a sociedade da época, abrangendo a escravidão, o preconceito e as relações entre as pessoas. É uma leitura intensa, mais adulta do que a de Tom Sawyer. Pretendo fazer resenha em breve, aqui no blog, então não perca ;)
Mark Twain escreveu As Aventuras de Tom Sawyer em 1876, na Flórida, em uma cidade às margens do rio Mississipi, sul dos Estados Unidos, onde ainda predominava o sistema de escravidão. Por isso, logo na primeira página desta nova edição da editora Autêntica, existe um aviso de que o texto possui referências racistas, preconceituosas e machistas, mas que são um reflexo da época. Mas isso acaba por ser uma das inúmeras qualidades da obra, uma vez que os relatos são baseados em fatos reais da infância do autor e seus amigos, permitindo um estudo profundo sobre o comportamento da sociedade americana de dois séculos atrás. Enquanto Tom Sawyer é a junção de duas crianças que conviviam com o autor, Huckleberry Finn, o inseparável amigo de Tom, realmente existiu, mas com outro nome.
O que conquista na obra de Twain, são o humor suave, bem colocado, com uma sátira tão delicada, que o leitor se surpreende; situações totalmente abstraídas de qualquer maldade adulta; uma clara conduta de boa moral, independentemente das estripulias cometidas por Tom; uma separação forte entre o mundo infantil e o mundo adulto, muito semelhante ao que foi feito décadas mais tarde no desenho do Snoopy, quando os adultos apareciam apenas da cintura para baixo e suas falas eram incompreensíveis. O que os adultos falam e como se comportam no livro é refletido pelos olhos de uma criança, e é com essa narrativa que Twain conquista o jovem, porque ele se vê refletido na forma como a história é contada, como se fosse um amigo ou colega.
A inocência presente em As Aventuras de Tom Sawyer é de uma construção que não se encontra mais em qualquer obra adolescente de hoje em dia. As brincadeiras de Tom e seus amigos se resumia a uma realidade pobre, onde não existiam brinquedos, além daqueles que a natureza fornecia, ou que eram encontrados no lixo ou abandonados. Então, para quem nunca brincou nas ruas de um bairro, ou em terrenos abandonados, jogando bola, ou pulando o quintal para roubar frutas, ou mesmo nadou em um rio perto da cidade, vai se espantar em como é necessário muita criatividade e inocência para transformar objetos, acontecimentos, animais e insetos em algo que ocupa a maior parte do dia.
Os brinquedos de Tom, e das outras crianças, eram besouros, bolinhas de gude, cordas, carreteis de linha, carrapatos, frutas, visitas furtivas a lugares proibidos, como cemitérios, ou promessas de amizade. Você se pergunta: como brincar com besouros e carrapatos? Bem, com os carrapatos, eles faziam corridas, para ver para onde eles seguiam; enquanto os besouros, podiam ficar presos em animais, obrigando-os a correrem, o que originou um dos trechos mais engraçados da obra.
Mas o que acontece nos capítulos do livro vai além das brincadeiras. O leitor acompanha como eram as aulas em um colégio religioso da época, onde os castigos de maus comportamentos e notas baixas eram aplicados com palmatórias; onde existiam apresentações de trabalhos, não para os professores, mas para educadores e diretores importantes de toda a região; onde crimes eram resolvidos apenas com testemunhas ou sob a presença de uma arma que apontasse diretamente para quem a usou.
Sim, crimes. As Aventuras de Tom Sawyer tem sua dose de perigo e mistério, quando Tom e Huck, por acidente, acabam presenciando um homicídio. Ao mesmo tempo em que o leitor fica apreensivo por tentar descobrir a forma como eles podem escapar de serem mortos por homens sem qualquer temor pela lei, quase inexistente naquela época, sentimos vontade de rir pela forma como as duas crianças vão resolvendo as coisas e preparando armadilhas que ajudem as autoridades a capturarem os culpados, sem que possam se envolver diretamente. As conversas deles, regadas por medo infantil e ideias totalmente desprovidas de conhecimento do perigo, são hilárias.
Bem como também são hilárias as peças que Tom prega na tia, como quando Huck e ele fogem, todos pensam que eles morreram, e eles resolvem voltar no dia do enterro deles, com uma entrada triunfal na igreja, que é seguida por choros, abraços e, depois, um bem merecido castigo. Ou as tentativas de Tom em conquistar a menina por quem é apaixonado, as juras de amor e fidelidade para um sempre que eles não conhecem, as brigas originadas por desencontros, as fugas para encontros proibidos, entre outras situações tão singelas, que é impossível não se derreter e amar os personagens.
Por todas essas coisas, e muitas outras que você só poderá descobrir lendo a obra, que eu fui conquistado pela leitura. Tom Sawyer foi o primeiro personagem que conversou comigo de igual para igual, mostrando sentimentos, ações e uma realidade que eu conseguia aceitar e desejar. Ele abriu as portas para um mundo de palavras que permite uma pessoa viajar para qualquer lugar pelo tempo que a leitura durar. Tom foi tão real para mim, que ele parece um amigo que tive na minha época de infância, que me ensinou a brincar com aquilo que eu dispunha, a procurar amigos que são dignos de confiança e a lutar por um futuro que torne realidade aquilo que eu sonho.
Mark Twain, logo após As Aventuras de Tom Sawyer, escreveu As Aventuras de Huckleberry Finn, considerada a maior obra juvenil americana, que faz parte do currículo escolar e é obrigatória em todas as escolas, onde o leitor acompanha a viagem de Huck, e de um negro escravo fugitivo, pelo rio Mississipi, quando eles vivem diversas situações, algumas engraçadas, outras dramáticas e perigosas. Nessa viagem, Twain faz uma análise de toda a sociedade da época, abrangendo a escravidão, o preconceito e as relações entre as pessoas. É uma leitura intensa, mais adulta do que a de Tom Sawyer. Pretendo fazer resenha em breve, aqui no blog, então não perca ;)
Achei interessante esse livro pelo tom de nostalgia que ele parece deixar. As brincadeiras do pessoal, toda inocência e essas coisas da infância me chamou atenção. E ter ali uns temas legais pra se refletir também é bom. Parece algo que prende por a gente acabar se identificando com umas coisas, simpatizando com outras e pelos temas que consegue abordar. Achei interessante.
ResponderExcluirBom, essas tais referências me desanimou um pouco...
ResponderExcluirApesar de não gostar de livros infantis, acho que esse é um daqueles livros bem gostosos pra ler no final da tarde, e acompanhar as aventuras do Tom.
Um salve para sua professora de reforço! 👏👏👏 Graças a ela o amor pela leitura foi despertado.
ResponderExcluirQuando pequena, eu tive a oportunidade de ler Huckleberry Finn, mas não li. Não era um gênero que me despertava interesse.
Mas agora conhecendo melhor a história de Tom, parecem que são histórias interessante e com muito a nos ensinar.
E essa edição da Autêntica está linda, eles fizeram uma coleção com esse estilo de capa e eu amei.
Beijos
Carl!
ResponderExcluirSe você leu há apenas 10 anos atrás, que dirá eu que li na infância, só há uns 40...kkkkk
Ainda lembro o quanto fiquei deslumbrada com toda inocência (também ainda a tinha) e com todo o mistério e suspense durante o livro, através das aventuras narradas de maneira fabulosa.
Oh saudades...
Uma semaninha abençoada na paz do Senhor e FELIZ NATAL!
“Celebrar o Natal é crer na força do amor, é isto que transforma o homem e o mundo. Feliz Natal!” (Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA dezembro 3 livros + 2 Kits papelaria, 4 ganhadores, participem!
Vejo que o livro deste autor e muito bem conceituado, por isto e notório o quanto suas obras cativam tantos leitores juvenis quanto adultos que adora uma boa aventura. Outro ponto que me cativou a leitura, e que nós não vamos acompanhar só as brincadeiras, mas também fatos da época, como a escola fazia com as crianças naquela época, e como os crimes eram solucionados, o que me deixou ainda mais curiosa.
ResponderExcluirola!! Não conhecia o autor e também não conhecia o livro, mas adorei a resenha e se tiver oportunidade quero ler, adoro livros infantis, porque me lembra infância e são livros cativantes, achei interessante as brincadeiras da época, e como tinham criatividade, vou adorar conhecer as peças que o Tom prega na tia, deve ser um leitura bem divertida, Adorei a Dica e vou ler assim que tiver oportunidade!!
ResponderExcluirOlá Carlos! A obra nos remete mesmo aos bons tempos de infância. É com muito pesar que digo que nunca li esse livro. Quando pensamos que se trata apenas da história de um menino pobre e suas brincadeiras vemos que há mistério e muita ação na trama, o que conquista o leitor. Eu também costumava apenas ler gibs e HQs na infância, e também aqueles livrinhos de contos de fadas. Só fui ler meu primeiro livro de verdade (Capitães da Areia) com 13 anos também por influencia de uma professora de português. Beijos
ResponderExcluirOlá, a obra consegue ser divertida e crítica ao mesmo tempo, mostrando o frescor da infância e também fazendo críticas em relação ao racismo, ainda que use de expressões que incomodam para isso. É incrível como a obra de Mark Twain, consegue cativar tanto adultos quanto crianças, configurando o livro como atemporal. Beijos.
ResponderExcluirTambém sô gostava de ler gibis ou algo con figuras, livros nem pensar achava sem graça devido não ter as figuras rs; ainda bem que mudei. Achei esse livro uma graça não conhecia me fez lembrar minha infancia costumava pegar insetos hoje tenho medo e qualquer coisa no lixo que servia para brincar bons tempos aquele que nostalgia o livro despertou em mim preciso ler. Fiquei encantada com esses garotos.
ResponderExcluirOi Carl!
ResponderExcluirComo eu já disse em uma outra resenha sua, eu não conhecia o livro e percebi que era uma das poucas leitoras que nunca li ele.
É interessante ser um livro infanto juvenil e ainda assim tratar de temas como racismo e machismo, creio que o autor acertou misturando isso com fantasia e humor.
Outra coisa legal é que me vi na infância com as brincadeiras citadas, foi algo que vivi um pouco, então para mim será uma ótima leitura (mais uma vez: meus sobrinhos irão amar a história).
Beijos
Já ouvi falar nos livros do Mark Twain mas nunca cheguei a ler nenhum livro do autor pretendo mudar isso logo no começo de Janeiro
ResponderExcluirOi, Carlos!!
ResponderExcluirAmei a sua resenha não conhecia esse livro do Mark Twain mas dar para notar que é um livro rico de aventuras e de brincadeiras maravilhosas!!
Bjoss
Oi, Carlos! Já ouvi muito sobre esse livro, mas nunca vi uma resenha dele ou uma opinião formada, somente a respeito da importância que tem para a literatura norte-americana. Fiquei curiosa, apesar de não ser um gênero que me atraia muito a ler, mas certamente é o tipo de livro que eu leria se tivesse a oportunidade. Achei interessante também por conter reflexões sobre a sociedade escravagista da época, é o tipo de ensinamento que nunca pode se perder.
ResponderExcluirAguardo a resenha do Huckleberry Finn! Beijos.
Olá! Já ouvi muito falarem desse livro, porem nunca li, parece mesmo ser uma história bem interessante e uma leitura indispensável.
ResponderExcluirBjs
Pode parecer bobo, mas só de ler o primeiro parágrafo da resenha fiquei meio emotiva. Imagino que esse livro deve ser marcante pra você e que veio de uma forma inesperada, no meio de uma recuperação. Acho que não conhecia o livro, ele tem alguns elementos que não entramos mais nos livros, ou talvez eu nunca tenha encontrado. O fato dessas brincadeiras antigas. Realmente, pra quem não brincou ou não fazia ideia que existia deve ser um susto ler certas coisas. Esses castigos deviam ser péssimos. E ainda existe uma aventura no livro. Já percebi pela resenha que esses garotos aprontam e muito! O livro parece trazer uma simplicidade gostosa pra quem está lendo.
ResponderExcluirLi esse livro há muito tempo atrás, quando estudava inglês e tinha disponível na biblioteca da escola. Confesso que não lembrava nada do enredo e não foi uma leitura que me marcou. O pouco que lembro é que o autor possui uma escrita muito boa, mas uma condução de narrativa fraca, decorrente dos fatos pós-leitura.
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