Sinopse: É como uma longa conversa entre uma mulher e a melhor amiga: ela confessa que é introvertida, embora tenha uma profissão que pareça exigir exatamente o contrário; já saiu com caras que foram um completo desastre, mas também já teve em mãos o equivalente humano de um príncipe da Disney e fez com ele só um sexozinho casual. Precisou de anos de terapia para entender que a mãe não é perfeita, mas que é possível amá-la mesmo assim, e de uma grande dose de coragem para admitir que já esteve num relacionamento abusivo. Mais de uma vez.
Em A garota com a tribal nas costas, a atriz, roteirista, comediante vencedora do Emmy e estrela de um filme indicado ao Globo de Ouro Amy Schumer expõe seu passado em histórias sobre a adolescência, a família, relacionamentos e sexo, e divide as experiências que a tornaram quem ela é — uma mulher com a coragem de desnudar a própria alma e se colocar diante do que acredita, tudo isso enquanto faz as pessoas rirem.
Com a inteligência e o humor ácido que conquistaram o show business norte-americano, Amy Schumer prova, nessa reunião divertida e honesta de crônicas extremamente pessoais, ser uma pessoa destemida, dona de um coração generoso, e uma criativa contadora de histórias que vai levar o leitor a se identificar, rir alto ou chorar copiosamente, mas só porque o livro acabou. (Skoob)
SCHUMER, Amy. A Garota com a Tribal nas Costas. Editora Intrínseca, 2016. 336 p.
Confesso que a leitura não foi exatamente o que eu esperava, foi melhor. Nos primeiros capítulos achei que seria um livro sobre histórias engraçadas, às vezes desastrosas, mas sempre com certo senso de humor. Porém conforme eu lia percebi que encontraria muito mais que piadas, claro que elas são abundantes, mas não são a única coisa que compõem as páginas.
Dos seus bichinhos de pelúcia à sua complicada relação com sua mãe, seus relacionamentos amorosos e sua carreira, Amy trata de assuntos polêmicos que ocorreram com ela como se fossem a coisa mais normal do mundo (e na verdade são). Ao contrário das pessoas que escrevem sobre esses assuntos para chamar atenção ou manter uma reputação, a autora é completamente sincera e não fala nada além do que já vivenciou.
"Quando eu tinha catorze anos, meu pai cagou na calça em um parque de diversões."
Amy retrata como às vezes é difícil ser uma mulher comediante e que não tem a aparência das modelos perfeitas que a sociedade "exige" das mulheres. Assim como a maioria das pessoas do sexo feminino, Schumer já passou por várias situações constrangedoras e se sentiu oprimida e sem autoconfiança para seguir em frente. Mas, apesar desses momentos difíceis, ela sempre deu a volta por cima ou fez o que faz de melhor para melhorar a situação: contar piadas.
Uma das coisas mais interessantes que achei na narrativa de Amy é que, apesar de citar algumas coisas sobre as quais falará depois ou que já falou, não é necessário seguir uma ordem. Se você quiser simplesmente pular um capítulo para ler mais tarde não vai ficar perdido. E, eu garanto, você vai se identificar em algum momento, principalmente se for mulher.
"Ela ficou ali sentada no sofá, parecendo indefesa e triste, sozinha e desolada. Resolvi naquele momento que iria salvá-la."
Aprendi muito com esse livro, é muito bom quando percebemos que não importa o que você faz, todos somos humanos e cometemos erros, batalhamos, celebramos, temos dias bons e ruins. Com o simples intuito de contar um pouco sobre sua vida, Amy nos leva em uma montanha russa de lições e entretenimento.
A Garota com a Tribal nas Costas é uma biografia divertida e emocionante. A escrita da autora me impressionou muito, pois a cada capítulo choramos, rimos e sentimos raiva, às vezes tudo ao mesmo tempo. Espero ansiosamente pelo(s) próximo(s) livro(s).
Olá! Gosto muito de vez em quando em ler uma biografia e essa parece ser bem divertida e interessante, essa sua resenha me deixou super curiosa.
ResponderExcluirBjs
Olá!
ResponderExcluirEu gosto muito quando se trata a realidade através do humor. O que acaba sendo um sátira e eu gosto muito de sátiras! Já tinha visto esse livro, mas não imagina que se tratava de uma biografia. Achei bem interessante.
Bjus
Olá!!!
ResponderExcluirOlha nunca li nem um livro assim mas dever ser uma experiencia bem legal, já tinha visto está livro na saraiva várias vezes mas realmente nunca tive curiosidade de saber do que se tratava, mas até que gostei.
Abraços!!!
Heyyy *-*
ResponderExcluirJá tinha visto essa capa algumas vezes mas nunca me passou pela cabeça que seria uma biografia. Tenho um certo receio com biografia porque na maioria das vezes são tristes mas essa parece que é totalmente ao contraio cheia de humor, fiquei curiosa é irei ler e dar risadas com a Amy.
Beijos!
Alessandra!
ResponderExcluirAlguém que teve uma vida 'difícil' como a Amy com certeza não teve receio em expor suas experiências para o mundo através do livro.
E o mais interessante é ver o relacionamento com a mãe, que não foi dos melhores e que ela conseguiu sucesso em um mundo dominado pelos hpmens, porque a maioria dos programas de comédia são dirigidos por eles.
Deve ser admirável!
Desejo um mês cheio de prosperidade!
“A sabedoria consiste em compreender que o tempo dedicado ao trabalho nunca é perdido.” (Ralph Waldo Emerson)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE JUNHO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Olá Ale!!!
ResponderExcluirBem tenho que admitir que livros desse gênero não me atraem tanto e se me atraem é de astros ou pessoas que eu tenha uma certa curiosidade sobre a vida pessoal dela, como por exemplo: Carrie Fisher.
Achei interessante a resenha e os pontos fortes que você apontou, além de gostar que você mostrou que o livro não é cheio de piadinhas o que o torna interessante e quem gostaria de ler fica curioso mas o que não é meu caso.
Porém, parabéns pela resenha ficou muito bom :)
lereliterario.blogspot.com
Eu adoro livros biográficos. Esse livro da Amy parece ser uma lição de vida, um stand-up e de contos (já que, como você resenhou, cada capitulo é independente) além de retratar como ser mulher nesse mundo de fama onde você ''deve'' ter padrões que são ''exigidos'' é difícil. Ela é mulher e uma guerreira. Eu ainda não li o livro, mas quero muito ler.
ResponderExcluirÉ maravilhoso quando não esperamos muito de um livro e ele nos surpreende. Confesso que não esperava muito desse livro quando vi, gostei de saber que ele nos passa lições e desperta vários sentimentos, isso faz com que sentimos na pele as coisas que a personagem passou.
ResponderExcluirOlá! Eu já tinha lido resenhas desse livro, não me chamou mta atenção, não curto biografias, talvez seja por isso que não me interessei...
ResponderExcluirPasso a dica ...
Bjs
Não gosto de biografia, mas pela sua resenha fiquei com vontade de ler, pois a forma que ela escolheu para passar a sua realidade foi com humor, através de piadas.
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