Sinopse: Um bebê nascido nas barracas de Auschwitz-Birkenau, em setembro de 1944. Uma sonata composta por um jovem oficial alemão, na mesma data, também em Auschwitz. Duas histórias que se cruzam e se completam. Décadas depois, Amália, jovem portuguesa, começa a levantar o véu de um passado nazista da família a partir de uma partitura que lhe é revelada por sua bisavó alemã. A dúvida de que o avô, dado como morto antes do fim da Segunda Guerra, possa estar vivo no Rio de Janeiro, a leva a atravessar o oceano e a conhecer Adele e Enoch, judeus sobreviventes do Holocausto. A ascensão do nazismo na Alemanha, culminando na fatídica Noite dos Cristais, a saga dos judeus húngaros da Transilvânia, os guetos na Hungria e Romênia, os trens para Auschwitz, os mistérios acontecidos no campo de extermínio da Polônia e o pós-guerra numa casa cheia de segredos num lago de Potsdam oferecem os trilhos que Amália percorrerá para montar o quebra-cabeça. (Skoob)
VALENTE, Luize. Sonata em Auschwitz. Editora Record, 2017. 378 p.
Imagine que um dia, todas as suas coisas são confiscadas pelo governo, inclusive sua roupa, sua casa, seu dinheiro, enfim tudo. Imagine que você é levado para um bairro rodeado por muros, onde existe hora de acordar e de dormir, sem luz, sem água e com comida escassa. Imagine que você precisa usar uma estrela na roupa para diferenciar você das outras pessoas. Ruim, não é? Agora, imagine que um dia você e sua família são arrancados desse bairro, levados para um trem com milhares de outras pessoas. Imagine que vocês chegam em um local no meio do inverno, sem roupas de frio, recebem a tatuagem de um número na pele e passam a dormir em camas de madeira no meio de centenas outras dentro de um galpão. Agora, imagine que sua família é levada para um outro galpão, de onde sai uma constante fumaça cinza, e você descobre que nesse local, eles serão queimados vivos. Imagine que você irá a seguir.
Seis milhões de pessoas passaram por essas situações e morreram. De forma mais clara: mais de quinhentas mil crianças, mais de dois milhões de mulheres, mais de três milhões de homens. Apenas em Auschwitz, morreram quase dois milhões de pessoas nas câmeras de extermínio. Sim, é terrível, inimaginável, mas é necessário ter consciência desses números. É necessário lembrar sempre e contar para as gerações futuras, para as pessoas nunca esquecerem dessa barbárie.
Parte da história de Sonata em Auschwitz se passa nessa época. Amália, a personagem principal, uma jovem portuguesa, viaja para a Alemanha e para o Brasil em busca de uma resposta sobre quem era seu avô e sobre o passado misterioso de sua família. Ela é determinada, persistente e curiosa. Isso faz com que ela descubra uma história de compaixão, sacrifício, amor e morte.
Os capítulos são alternados entre o passado e o presente, entre uma narrativa em primeira pessoa e uma narrativa em terceira pessoa. O leitor passa a viajar por lembranças e por fatos recentes, juntando as pistas, descobrindo, junto com Amália, o que realmente aconteceu para que um bebê judeu conseguisse sobreviver e escapar de Auschwitz, como um oficial nazista participou dessa fuga, quem eram os pais da criança e qual a ligação dela com todos eles.
A autora não poupa o leitor de detalhes de como foi a confinação no campo de extermínio, nem do que aconteceu até os personagens chegarem a esse fim de vida. Ela também coloca reflexões, sentimentos, frases que demonstram o quanto tudo isso afetou as pessoas que conseguiram sobreviver, mesmo depois de tantas décadas. A conversa que Amália tem com uma outra personagem é impregnada de emoção e dor, mas também de esperança e reconhecimento.
Uma das características que mais gostei da obra, são os fatos verídicos misturados com os ficcionais; das personalidades que realmente existiram, com os personagens criados pela autora. Inclusive, a sonata que o oficial nazista compõe para a criança, o leitor pode ouvir no site da autora (clique AQUI para acessar), onde também existem várias outras curiosidades.
As últimas páginas de Sonata em Auschwitz transmitem o quanto a realidade pode ser dura, mesmo quando adornada pela ficção. Nelas, também encontramos a Árvore Genealógica das famílias dos personagens, mas recomendo que você não as veja antes do fim do livro, porque contém informações que irão estragar algumas surpresas. Então, não seja curioso.
Seis milhões de pessoas passaram por essas situações e morreram. De forma mais clara: mais de quinhentas mil crianças, mais de dois milhões de mulheres, mais de três milhões de homens. Apenas em Auschwitz, morreram quase dois milhões de pessoas nas câmeras de extermínio. Sim, é terrível, inimaginável, mas é necessário ter consciência desses números. É necessário lembrar sempre e contar para as gerações futuras, para as pessoas nunca esquecerem dessa barbárie.
Parte da história de Sonata em Auschwitz se passa nessa época. Amália, a personagem principal, uma jovem portuguesa, viaja para a Alemanha e para o Brasil em busca de uma resposta sobre quem era seu avô e sobre o passado misterioso de sua família. Ela é determinada, persistente e curiosa. Isso faz com que ela descubra uma história de compaixão, sacrifício, amor e morte.
Os capítulos são alternados entre o passado e o presente, entre uma narrativa em primeira pessoa e uma narrativa em terceira pessoa. O leitor passa a viajar por lembranças e por fatos recentes, juntando as pistas, descobrindo, junto com Amália, o que realmente aconteceu para que um bebê judeu conseguisse sobreviver e escapar de Auschwitz, como um oficial nazista participou dessa fuga, quem eram os pais da criança e qual a ligação dela com todos eles.
A autora não poupa o leitor de detalhes de como foi a confinação no campo de extermínio, nem do que aconteceu até os personagens chegarem a esse fim de vida. Ela também coloca reflexões, sentimentos, frases que demonstram o quanto tudo isso afetou as pessoas que conseguiram sobreviver, mesmo depois de tantas décadas. A conversa que Amália tem com uma outra personagem é impregnada de emoção e dor, mas também de esperança e reconhecimento.
Uma das características que mais gostei da obra, são os fatos verídicos misturados com os ficcionais; das personalidades que realmente existiram, com os personagens criados pela autora. Inclusive, a sonata que o oficial nazista compõe para a criança, o leitor pode ouvir no site da autora (clique AQUI para acessar), onde também existem várias outras curiosidades.
As últimas páginas de Sonata em Auschwitz transmitem o quanto a realidade pode ser dura, mesmo quando adornada pela ficção. Nelas, também encontramos a Árvore Genealógica das famílias dos personagens, mas recomendo que você não as veja antes do fim do livro, porque contém informações que irão estragar algumas surpresas. Então, não seja curioso.
Olá Carl!
ResponderExcluirTô de olho nesse livro desde o lançamento, eu só li um livro do autor o qual amei e emocionei mto, e me parece que este não vai ser diferente, o enredo ta incrível!
Espero uma oportunidade pra ler em breve
Bjs!
OIii! Eu não sabia da existência desse livro, mas parece ser um livro bem pesado e doloroso já que a autora não poupa detalhes, esse com certeza é o assunto mais triste que existe, nesse começo que fala Imagine, dá uma dor no coração e um desespero em pensar que pessoas reais passaram por isso, que não é uma ficção ou uma história de terror, e sim uma realidade de terror, o pior dos terrores, o ódio de graça, tenho um emocional muito fraco pra livros assim, por isso não sei se conseguiria termiinar de ler, mas com certeza é um livro que vale a pena a leitura!!
ResponderExcluirBoa tarde! Não conhecia esse livro, acredito que a leitura dele deve ser um pouco tensa já que ele relata o sofrimento do holocausto.
ResponderExcluirOla!
ResponderExcluirEu não tinha conhecimento desse livro, mas tem uma premissa muito boa com cheio de emoção. A história me deixou muito intrigada e ao mesmo tempo curiosa.
Meu blog:
Tempos Literários
Já deu pra perceber que esse livro é bem forte, e parece ser uma história muito tocante. Eu nem gosto muito de livros que misturam passado e presente, mas tem alguns livros que eu acho que isso funciona muito bem, e pelo jeito esse é um deles. E achei legal o livro também misturar fatos verídicos com ficção. Tenho bastante vontade de ler esse livro.
ResponderExcluirBeijos!
Olá!!
ResponderExcluirAinda não conhecia esse livro, mas já quero corrigir esse erro, fiquei imensamente interessada em ler poque gosto de livros que mescran o presente com o passado, fatos verídicos misturados com os ficcionais, esse livro me parece ser muito forte e intenso e deve prender a atenção até o fim, mesmo sendo triste, mas com uma verdade nua e crua, quero muito ler, Parabéns pela resena!
Quero muito ler esse livro, gosto quando aborda esse tema, que historia comovente e revoltante, deve mexer muito com o leitor, essas páginas contém cada sofrimento dessas pessoas, só de imaginar o que passaram da uma agonia muito grande. Que mistério esse da família da personagem , fiquei curiosa com esse oficial nazista que ajudou o bebê.
ResponderExcluirAi que livro. Eu sempre falo que gosto de ler coisa que me remetem a esse assunto da época da Segunda Guerra, e esse livro parece ser pesado porém aquele tipo de livro que te faz refletir, tudo isso mesclado com uma ficção. Fiquei bastante curiosa pra ler, confesso que quando vi a capa e o título não tive muito interesse não, mas depois que li a sinopse e a resenha fiquei muito afim de ler e bastante curiosa sobre o livro.
ResponderExcluirOi Carl
ResponderExcluirEu li esse livro a pouco tempo, e gostei muito do livro. Foi um livro que me fez pensar bastante, e eu adorei a forma como ele foi escrito. E eu realmente adorei o final.
Bjss ^^
Eu adorei esse livro eu achei que ele Seria algo mais histórico e um pouquinho tedioso confesso mas me deparei com uma leitura linda leve e delicada e muito Sutil em várias partes e sinceramente fiquei muito orgulhosa em saber que os autores eram brasileiros Eu concordo com você em relação a um dos pontos forte do livro se a mistura da ficção com a realidade
ResponderExcluirCarl!
ResponderExcluirGosto dos livros de ficção baseados em fatos reais e principalmente aqueles que são ambientados na Segunda Guerra e falam sobre as atrocidades de Auschwitz.
E gostei também de saber que o livro traz uma parte da hist´ria passada na atualidade e remete a segredos do passado.
Fiquei bem interessada pela leitura.
Desejo uma ótima semana, cheia de luz e paz!
“Que o novo ano que se inicia seja repleto de felicidades e conquistas. Feliz ano novo!” (Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
1º TOP COMENTARISTA do ano 3 livros + Kit de papelaria, 3 ganhadores, participem!
Oiee!
ResponderExcluirNão conhecia o livro, achei muito interessante a premissa, na verdade gosto muito de ler livros com essa temática, e esse me parece ser muito bom.
Se tiver a oportunidade quero conferir com certeza, a capa é linda!
Bjs!
Oi Carlos, nossa não gosto nem de imaginar isso que você descreveu no primeiro parágrafo da resenha, isso que é descrito no livro é o que aconteceu com várias pessoas nessa época de 1944 não consigo nem imaginar agonia e o medo dessas pessoas. Pela sua resenha fiquei curiosa em relação a história, e que bom que Amália é um personagem forte é bom protagonista assim. Eu gosto quando os capítulos de um livro são contados entre o presente e passado acho que deixa a leitura mais emocionante. Com certeza vou ler esse livro e como você disse na resenha descobrir junto com Amália como um bebê judeu conseguisse sobreviver e escapar de Auschwitz, acho que esse livro vai me fazer refletir, obrigada pela dica bjs.
ResponderExcluirOi, Carl!
ResponderExcluirConcordo que é necessário lembrar sempre e contar para as gerações futuras as atrocidades cometidas nesse período tão sombrio, mas confesso que evito ler livros que se passam na Primeira e Segunda Guerra, é que sou muito emotiva e leituras assim sempre me deixam com uma baita de uma ressaca literária... por esse motivo eu não leria a história de Amália...
Mas pelos seus comentários acredito que Sonata em Auschwitz é uma ótima dica para quem gosta do estilo.
Abraços!
Adoro livros que falem sobre a época da Segunda Guerra, é uma época muito triste mas que rende ótimos livros, essa história é bem interessante não sei como ela pode ter ligação com o Brasil mas quero descobrir.
ResponderExcluirExato! É ruim? É! É Triste? É? Mas o pior de tudo é realmente ter acontecido, não ser um fato fictício. As violências que gostaríamos que não passassem de ficção.
ResponderExcluirEste livro e Mulheres Sem Nome tem sido minhas próximas metas..rs Vou comprar, não tem como ser de outro jeito.
ResponderExcluirAmo histórias assim, desta época turva da nossa história e este tem um ponto super importante na minha humilde opinião, é de uma autora nacional.E esta "brincadeira" de juntar real e ficção deve ter ficado mais emocionante ainda!
Lerei com certeza.
Beijo
Olá! Você dizer (escrever) não veja é o mesmo que abanar um pano vermelho para um touro,pelo menos, no meu caso, hahahaha. Se bem que vou tentar me segurar, para não estragar a surpresa. Amo livros que contam um pouco mais dos horrores da guerra. E tenho certeza que vou me emocionar muito durante a leitura.
ResponderExcluirOlá! Essa é a primeira resenha que vejo desse livro, gosto muito de uma ficção baseada em fatos reais, em especial as que são ambientadas no período da Segunda Guerra, a resenha me deixou bastante curiosa em conferi tudo que foi dito aqui.
ResponderExcluirBjs
Olá! Gosto muito de filmes e livros sobre Segunda Guerra, apesar de que preferia que ela nao tivesse existido... Amei a capa do livro, com certeza lerei, mais um para anotar na minha lista de livros com tal tema!
ResponderExcluirOi Carl
ResponderExcluirA capa está bem bonita, ao mesmo tempo que tem um rosa mostrando alegria, também mostra o outro lado que são os arames.
Já li histórias que envolvem nazismo, inclusive romances, mas achei esse bem diferente dos que conheço.
O pai da Amália talvez tenha razão em querer esquecer esse passado, o pouco que eu conheço da época sei que foi horrível, eu no lugar da protagonista talvez não iria desejar conhecer esse passado!
Sei que a autora viajou para o lugar que foi ambientado sua história para saber mais sobre ele, conheço poucos que fazem isso (na vdd acho que só conheço o Sidney Sheldon que fazia), acho incrível da parte dela, na verdade o livro todo parece incrível!
Beijos
Oi, Carlos.
ResponderExcluirEu imagino que com certeza para a Amália não será foi descobrir o passado nazista de sua família, né?
O curioso é saber porque ele trás más recordações. Dor? Sofrimento? Claro, isso é muito óbvio, mas há algo a mais do que isso.
Além de toda a história, com descobertas, o cenário da Segunda Guerra Mundial, trás comoção e são muito fortes.
Embora livros assim também despertem o meu interesse, eu nunca tive coragem de ler...
Gosto muito de ler livros sobre a segunda guerra.
ResponderExcluirPor mais difícil e doloroso que seja ler, é muito importante entender a brutalidade toda que ocorreu e tentarmos sempre evitar que aconteça novamente.
Eu não conhecia esse livro, mas pela sua resenha, já gostei e fiquei muito interessada, em breve lerei, com certeza!
beijocas
Oi, tudo bom?
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro, mas parece ser muito interessante, ainda não li nenhum livro que tivesse um tema como esse. Para falar a verdade não li nada sobre nenhuma das guerras, espero ter a oportunidade de ler o livro e que ele me agrade tanto quanto a você.
Beijos *-*
Olá Carlos!!!
ResponderExcluirUm livro que traz fatos sobre a segunda guerra sempre acaba chamando atenção por causa de seu contexto, afinal quão difícil foi essa época e realmente o quanto é necessário falar sobre ele para que não ocorra novamente.
Achei que o livro traria uma história um tanto mais leve, pois a capa engana mas vejo que ele traz uma história que fará a gente refletir e muito.
lereliterario.blogspot.com