Quando duas pessoas se tornam aliadas improváveis e foras da lei quase sem querer, como podem vencer todos os desafios? Bonnie Rae Shelby é uma estrela da música. Ela é rica, linda e incrivelmente famosa. E quer morrer. Finn Clyde é um zé-ninguém. Ele é sensível, brilhante e absurdamente cínico. E tudo o que ele quer é uma chance na vida. Estranhas circunstâncias juntam o garoto que quer esquecer o passado e a garota que não consegue enfrentar o futuro. Tendo o mundo contra eles, esses dois jovens, tão diferentes um do outro, embarcam numa viagem alucinante que não só vai mudar a vida de ambos, como pode até lhes custar a vida. Infinito + um é uma história sobre fama e fortuna, sobre privilégios e injustiças, sobre encontrar um amigo por trás da máscara de um estranho — e sobre descobrir o amor nos lugares mais inusitados. (Skoob)HARMON, Amy. Infinito + Um. Verus, 2015. 336 p.
Cansada de nunca ter tido escolhas em sua vida, Bonnie Rae Shelby, que é uma cantora country pop, decide ter o direito de fazer apenas uma escolha, que também será sua ultima, mas que acabará com tudo esse controle que não tem sobre sua vida. Ela decide se suicidar. O que no começo era um jogo se transforma em realidade quando ela está prestes a pular de uma ponte, mas alguém a impede.
Passando por lá, Finn Clyde vê um garoto tentando pular da ponte e o impede, percebendo logo depois que na verdade é uma garota com um péssimo corte de cabelo (péssimo mesmo). De algum jeito, eles acabam juntos no carro dele numa viagem ate Las Vegas que acaba tomando vários desvios, acontecendo infinitos e improváveis encontros no caminho.
“Quando a gente para de se importar, as coisas ficam muito interessantes e muitíssimo mais fáceis.”
Bonnie está para a musica, como Finn está para os números. Alma e mente. Enquanto Bonnie é uma garota sonhadora e amorosa, sempre ajudando o próximo, Finn é mais retraído, completamente aficionado pela matemática e seus paradoxos. Vendo desse modo, eles são completamente opostos (quem não ama opostos?), mas ambos têm passados que os perseguem e eles percebem que não são tão diferentes assim. E o que parecia uma simples carona e ajuda ao próximo, além de uma descoberta de si mesmo, transforma-se num sequestro pela mídia, praticado pelo ex-prisioneiro Infinity. Mas será que o futuro que lhes aguardam será melhor do que o casal Clyde e Bonnie original? (Eles são um casal de assaltantes românticos que morreram juntos nos EUA, qualquer um que assiste filmes ou series policias sabe disso)
O livro foi narrado em terceira pessoa pelos personagens, mudando de um para o outro sem nenhuma explicação, tendo capitulo após capitulo pelo mesmo personagem ou mais de um no mesmo capitulo. Além de comentários jornalísticos ocasionais do que o mundo está pensando sobre essa fuga deles pelos EUA, como seus sósias.
"-Quanto é infinito mais um?
-Não é infinito. Não é nem dois. É um, Bonnie Rae. Você não me disse? Você e eu? Somos duas metades de um todo. Nós somos um."
Não acredito em destino, mas esse livro mostra uma perspectiva do tema tão interessante que me fez perguntar se ele não é real e imaginário, como o infinito seria. Um paradoxo. É isso que Amy faz, traz assuntos que você pensa que não tem como se caixa e cria uma historia maravilhosa.
Matemática e religião encaixando-se perfeitamente? Eu diria não, porque essas duas não são palavras que vemos juntas, a não ser que tenha "inimigas" no meio da frase. Mas, nesse livro, Amy conseguiu envolver esses temas de um modo incrível e completamente explicável, relacionando temas matemáticos a Deus. Acho maravilhoso o fato de seus livros falarem sobre Deus de um jeito tão especial, sem aquele fanatismo de “é assim, porque Deus quis”.
“(...) às vezes a resposta é muito simples. Tanto na matemática como na vida.”
Amy publicou apenas três livros (contando com esse), mas já é uma das minhas autoras preferidas. Ela sabe escrever um romance que envolve o leitor e ser uma historia apaixonante, sem ser um daqueles clichês chatos e previsíveis, nunca acontece do jeito que eu espero e amo isso. Até agora, esse foi o que mais amei dela, embora todos tenham um local especial no meu coração. Que venham mais!
Que interessante, fiquei bem curiosa. Ainda não conhecia esse livro, obrigada por apresentar :D
ResponderExcluirBeijos
http://www.submersaempalavras.com/
Acho esse livro dela uma graça. O encontro dos personagens e os personagens em si são bem inusitados. Algo que em primeiro lugar você nem imaginaria dando tão certo. Mas amei a interação deles e as coisas que vão aprendendo, a matemática na história, o jeito da garota e as coisas que ela passou...tem tanto que faz você pensar né? Isso é o mais legal das tramas da autora, como prende e te deixa um sentimento legal, faz você pensar numas coisas...ah, adoro. Queria ler o ultimo dela que saiu. Vale a pena se jogar nas histórias da autora.
ResponderExcluirNão sei o que houve hoje, mas desde manhã, tenho lido coisas sobre suicídio. Um canal local até criou uma página somente para ajudar pessoas que estejam passando por depressão e achei muito válido,ainda mais sendo ondo moro, bem pequeno!
ResponderExcluirAgora lendo a resenha deste livro,me peguei mais uma vez lendo sobre isso. A dor, a possibilidade do deixar tudo para trás, claro, numa forma mais doce, como o destino colocando um novo amor para a salvação de ambos!
Com certeza, o livro vai para a lista de mais desejados!!!
Beijo
Amo Amy Harmon!
ResponderExcluirEsse é um dos meus favoritos; amei a maneira como Bonnie e Finn se relacionaram e a referência a Bonnie e Clyde.
É uma história linda, com diálogos maravilhosos.
Beijos
Partindo de uma premissa simples, a autora pareceu desenvolver um enredo que consegue conquistar e prender a atenção do leitor. Além da viagem dos dois cheia de novos acontecimentos, a suposição desse sequestro parece ser um novo tempero à trama. Dica anotada. Ainda não li nada da autora.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirO mais legal da história é que ela tem uma inspiração real, apesar de não conhecer a verdadeira faceta do casal.
Sobre o livro, bem construído, personagens cativantes, e uma história muito bonita, eu achei que um conseguia preencher o que o outro precisava!
Li um livro da autora somente, e desejo os outros loucamente, tenho certeza de que vou amar...
Beijos
Gostei do enredo e da forma como a autora aborda esses temas de forma leve.
ResponderExcluirFiquei curiosa para saber o desfecho dessa história, e conhecer a escrita da autora também.
Bjos
Oi, Bela
ResponderExcluirNão li nada da autora, mas gostei muito da premissa do livro.
Adorei ela usar os nomes Bonnie e Clyde, tenho visto muitos posts a respeito de suicídio essa semana.
Ela abordou temas complicados e atuais, quero ler esse livro e saber como foi misturar matemática com Deus.
Beijos
Bela!
ResponderExcluirJá tive oportunidade de ler Beleza Perdida da autora e gostei muito.
Ela realmente tem uma forma de envolver o leitor sem que percebamos.
Para mim, Matemática se encaixa com tudo nessa vida, basicamente, tudo gira em torno dela e porque seria diferente acoplada a religião?
“Felizes são os que ajudam os pobres, pois o Senhor Deus os ajudará quando estiverem em dificuldades.” (Bíblia)
cheirinhos
Rudy
Olá! Já faz tempo que esse livro está na lista de leitura, parece ser ótimo, essa sua resenha agora me deixou ainda mais curiosa em conferi essa história.
ResponderExcluirBjs
Eu Lembro de já ter lido dois livros da autora M Encantado muito com a proposta dela na escrita mas esse livro está na minha lista de leituras algum tempo inclusive tentei comprar ele na Black Friday mas em canto nenhum ele tinha diminuído de preço então acabei não comprando ele Quem Sabe numa próxima
ResponderExcluirUau, esse livro parece ser cheio de tensão do inicio ao fim. E por se tratar de um tema tão sensível, com certeza vai nos trazer grandes emoções.
ResponderExcluirAdoraria ter uma oportunidade de ler esse livro.
Amei a resenha, bjs
Gosto quando os casais são opostos, fica mais divertido e interessante e como dizem os opostos se atraem rs. Fiquei querendo ler, gosto quando é diferente, quando não acontece aquilo que esperamos, na verdade gosto de ser surpreendida e enganada pelo autor rs. Eu acredito em destino, a leitura deve deixar o leitor pensando sobre o assunto e os acontecimentos da vida.
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