Quando duas pessoas se tornam aliadas improváveis e foras da lei quase sem querer, como podem vencer todos os desafios? Bonnie Rae Shelby é uma estrela da música. Ela é rica, linda e incrivelmente famosa. E quer morrer. Finn Clyde é um zé-ninguém. Ele é sensível, brilhante e absurdamente cínico. E tudo o que ele quer é uma chance na vida. Estranhas circunstâncias juntam o garoto que quer esquecer o passado e a garota que não consegue enfrentar o futuro. Tendo o mundo contra eles, esses dois jovens, tão diferentes um do outro, embarcam numa viagem alucinante que não só vai mudar a vida de ambos, como pode até lhes custar a vida. Infinito + um é uma história sobre fama e fortuna, sobre privilégios e injustiças, sobre encontrar um amigo por trás da máscara de um estranho — e sobre descobrir o amor nos lugares mais inusitados. (Skoob)HARMON, Amy. Infinito + Um. Verus, 2015. 336 p.
Cansada de nunca ter tido escolhas em sua vida, Bonnie Rae Shelby, que é uma cantora country pop, decide ter o direito de fazer apenas uma escolha, que também será sua ultima, mas que acabará com tudo esse controle que não tem sobre sua vida. Ela decide se suicidar. O que no começo era um jogo se transforma em realidade quando ela está prestes a pular de uma ponte, mas alguém a impede.
Bonnie está para a musica, como Finn está para os números. Alma e mente. Enquanto Bonnie é uma garota sonhadora e amorosa, sempre ajudando o próximo, Finn é mais retraído, completamente aficionado pela matemática e seus paradoxos. Vendo desse modo, eles são completamente opostos (quem não ama opostos?), mas ambos têm passados que os perseguem e eles percebem que não são tão diferentes assim. E o que parecia uma simples carona e ajuda ao próximo, além de uma descoberta de si mesmo, transforma-se num sequestro pela mídia, praticado pelo ex-prisioneiro Infinity. Mas será que o futuro que lhes aguardam será melhor do que o casal Clyde e Bonnie original? (Eles são um casal de assaltantes românticos que morreram juntos nos EUA, qualquer um que assiste filmes ou series policias sabe disso)
Não acredito em destino, mas esse livro mostra uma perspectiva do tema tão interessante que me fez perguntar se ele não é real e imaginário, como o infinito seria. Um paradoxo. É isso que Amy faz, traz assuntos que você pensa que não tem como se caixa e cria uma historia maravilhosa.
Amy publicou apenas três livros (contando com esse), mas já é uma das minhas autoras preferidas. Ela sabe escrever um romance que envolve o leitor e ser uma historia apaixonante, sem ser um daqueles clichês chatos e previsíveis, nunca acontece do jeito que eu espero e amo isso. Até agora, esse foi o que mais amei dela, embora todos tenham um local especial no meu coração. Que venham mais!